- 𝑅𝑒𝑔𝑢𝑙𝑢𝑠 𝐵𝑙𝑎𝑐𝑘 • 𝑅.𝒜.𝐵

• 𝒜 𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝒯𝑎𝑠𝑠𝑒𝑜𝑚𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 •

Maia queria arrancar todos os seus fios de cabelos, sentada em frente a Regulus na mesa da biblioteca, ela descobriu que ele poderia ser mais insuportável do que normalmente era, ela esperava ansiosamente pela hora de ir embora.
Para sua infelicidade, Professor Slughorn em algum momento de sua última aula fez questão de solicitar ajuda para Regulus, e a escolhida para essa atitude beneficente foi ela mesma, e ela realmente não poderia negar já que isso deveria sujar sua imagem como uma monitora, ela tinha que ser uma aluna exemplo, então ela decidiu agir profissionalmente quando encontrou Regulus na biblioteca, mas ele não parecia cooperar com sua decisão.

" Sabe, eu sempre achei que haviam apenas dois Rosier em Hogwarts. " Ele comentou. " Na verdade eu sou amigo de seu primo antes de Hogwarts, você deve saber disso, Evans Rosi--"

" Isso não é problema meu Black. " ela murmurou cansada. " Sabe, eu acho que você devia manter sua mente na lição que escrevi no pergaminho para você. "

Ele olhou para o pergaminho que estava completamente predominado pela caligrafia de Maia e zombou mentalmente.

" Claro! Eu fiz essa poção para Sirius em nosso verão, eu deveria ter lembrado disso. "

" E porque diabos Slughorn me mandou ajudá-lo? " ela quase gritou exasperada.

" Acredito que ele acha que estou tendo problemas. " Ele engoliu em seco ao completar sua frase. " Em me concentrar. "

" Eu não sou qualificada a ajudar alguém a tomar a concentração, diga a Slughorn para procurar outra pessoa para seu problema Black. " A Rosier retrucou pegando seus matérias da mesa da biblioteca e tomando rumo para fora do local.

" Maia, eu não acho que Professor Horácio--" Regulus começou.

Maia já havia arrumado um caminho do lado de fora da biblioteca quando Regulus começou a falar novamente, ele simplesmente não sabia como tentar conversar pacificamente com ela. .

Sabendo que Amicos estaria em sua aula de Tratos de criaturas Mágicas, ele não sabia exatamente a quem recorrer, Avery e Mucilber não eram os mais confiáveis para segredos e conselhos, na verdade eles eram bons em espalhar boatos e segredos por aí, e isso era a última coisa que Black gostaria.

Sentando na mesa do salão principal, ele descobriu que seus amigos não iriam aparecer no café da tarde, menos Evans Rosier, ele parecia quase irritado com algo que Regulus não sabia exatamente oque era.

Evans Rosier era o melhor amigo de Regulus, depois de Amicos Carrow.
Ele ainda não havia mencionado nada sobre Maia, na verdade ele não queria contar nada sobre ela para ele, afinal, Maia era sua prima.

" Oque é isso Evans? " Regulus questionou ganhando um olhar perplexo de Rosier.

" Uma tela, estou tentando fazer um desenho para impressionar Prewett, Carrow disse que as garotas gostam de meninos que desenham para elas. "

" E oque exatamente você está desenhando para ela? "

" Eu ainda não comecei, mas acho que será uma flor, ela realmente parece uma."

Era simplesmente uma ideia fantástica, e Regulus nem havia pensado nessa possibilidade ainda, na verdade ele não era nada bom com garotas, o oposto do seu irmão mais velho, que era como um verdadeiro imã para elas.

" Você pode conseguir uma tela para mim? " Regulus perguntou.

🌟🌟🌟

" Você ainda não me contou para quem está fazendo isso, ela parece alguém importante? " Evans se perguntou. " Na verdade eu não acho que me lembre de você fazendo algo assim para uma garota."

" Ela é especial e eu acho que ela pode precisar de mais atenção e exigência do que outras meninas. "

" E oque você está fazendo para ela? " Rosier espiou o quadro de Regulus. " Estrelas? "

" Mais ou menos isso, você acha que ela vai odiá-lo? "

" Depende de qual garota estamos falando. " Ele riu. " Se ela for romântica, pode esperar que ela esteja sob seus pés, apesar disso soar estranho. "

" Então eu deveria esperar que ela cuspa e rasgue qualquer demonstração de afeto minha. "

" Você se apaixonou por uma fera? " Evans brincou.

" Ela é uma estrela. "

🌟🌟🌟

Adivinhação começou a ser o currículo predileto de Regulus, apesar dele achar inconveniente suas profecias, ele passou a se interessar pelas interações de Maia na aula, ela parecia empolgada cantarolando palavras indecifráveis com a professora Trelawney, era quase um absurdo suas frases enigmáticas.

Enquanto Maia ficava balbuciando palavras, Regulus passou a admirar sua bola de cristal roxa, ele estava bocejando com Mulciber ao seu lado, quase a todo instante reclamando pela aula sonolenta.

" Sabe, eu realmente não me lembro do porque concordei de me inscrever no curso de Adivinhação. " Mulciber começou.

" Você disse que seria melhor para seu NIEMS, lembra? "

"  Acho que fui obliviado. " Mulciber disse franzindo as sobrancelhas. " Mas acho que você está certo. "

Professora Trelawney não hesitou em virar-se para a dupla conversando e repreender seu comportamento pela terceira vez na aula.

" Senhor Black e Mulciber. Silêncio!"

Ambos aceitaram o sermão de Trelawney mais uma vez, quando eles pensavam que a professora manteria sua língua quieta, eles foram pegos de surpresa.

" Há algo chamando a você nessa xícara! " Trelawney disse assustando a seus alunos. " Se apresse querida, há um chamado a ser anunciado. "

Maia não hesitou em colocar rapidamente seus olhos no fundo da xícara de porcelana, na verdade ela sempre acabou vendo profecias bobas, como a vez em que McCartney acabou sendo atingido por uma enxurrada de neve que os galhos de uma árvore carregavam, não era algo que mudaria o futuro.

" Então, oque você vê minha jovem? "

Maia estreitou os olhos para ver exatamente oque havia no fundo de sua caneca com folhas de chá, então ela viu exatamente oque havia.

UMA CRUZ TORTA

" Criança? " Trelawney chamou.

" Há um-uma CRUZ, mas ela não parece reta, ela está torta professora Trelawney. "

" Pobre criança, está destinada a sofrimento provações. " a professora disse. " Terá que se manter forte. "

Os olhos de Regulus não saíram em nenhum momento de Maia, na verdade ele quase parecia desajeitado pela ideia do futuro dela.

" Eu não acredito em Tasseomancia. " Mucilber disse.

" Eu também não. "