soulmates

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-22 de agosto de 1972-
-Estocolmo, Suécia-

- Agnetha Fältskog (Anna), uma jovem de 22 anos, fotógrafa, estava dentro do vagão de um trem voltando do estúdio para sua casa, com um severo cansaço após um longo dia de trabalho. Ela se sentou em um banco de frente para uma bela moça dos cabelos ruivos puxados para o vermelho, os olhos esverdeados, e a pele um pouco pálida, pincelada com leves sardas espalhadas pelo nariz e suas bochechas, que refletiam perfeitamente contra a luz do sol. A moça estava com um caderno sobre seu colo e observava o seu redor, provavelmente procurando algo, isso deixou Agnetha um pouco confusa, porém a mesma fingiu não prestar atenção. Ela a olhava  de vez em quando para certificar o que ela estava fazendo, e a maioria das vezes para apreciar sua beleza um pouco mais. Agnetha corou ao ver que a moça focou seus olhos nos seus e deu um sorriso de leve, logo começou a rabiscar algumas coisas. Anna desviou o olhar rapidamente e olhou para a janela, tentando disfarçar.

- Depois de um tempo, o trem chegou ao ponto de Agnetha, e ela se levantou, logo percebeu que a moça também havia levantado, e se encaminhou até a porta para sair. Assim que Anna saiu ela sentiu uma mão leve e macia encostar em seu ombro…

– Moça…? Eh… Com licença…
-Uma voz suave e doce a chamou de uma forma suave porém ao mesmo tempo levemente sexy. Agnetha se virou um pouco confusa e sorriu ao ver que era a mesma moça que estava sentada à sua frente.

– Sim…?
-Agnetha disse de uma forma educada e sorriu docemente.

– Desculpe te interromper… Mas… Eu estava no banco à sua frente e você me chamou bastante atenção… Então… Eu fiz um desenho seu, espero que não se importe…
-Ela disse sem perder o tom e entregou uma folha do tipo amarelada e um desenho bem detalhado com a imagem de Anna… Era incrível como aquele desenho era bastante semelhante a sua imagem, as curvas de seu corpo sentado e seu rosto aparentemente concentrado na paisagem da janela… Uma de suas mãos segurava um pequeno copo estilo Starbucks preenchido pela metade com café. Anna ficou maravilhada com aquilo, ninguém nunca tinha feito algo do tipo para ela, ao mesmo tempo ficou um pouco confusa, por que uma estranha que não tinha trocado uma palavra sequer, a desenharia do nada? Era um pouco estranho… Porém a mesma agiu com apreciação e abriu um grande sorriso.

– Uau… *riu* Obrigada… eu amei, ninguém nunca tinha feito nada semelhante… Muito obrigada mesmo… Eh… Anni-Frid?
-Ela recitou o nome que estava assinado no final do papel abaixo do desenho.

– Não precisa agradecer… *Sorriu* E… Pode me chamar de Frida… Você vem muitas vezes aqui?
-Frida disse tentando ser o mais educada possível.

– Ok, Frida… *Riu levemente* Sim, todos os dias eu passo por aqui…
-Anna disse.

– Oh… Talvez nós nos encontramos mais vezes… Eu também venho todos os dias…
-Frida sorriu.

– Ah, seria ótimo, você parece ser alguém legal…
-Anna sorriu fascinada com sua beleza… Frida era ainda mais bonita vendo de uma frente mais clara, seus olhos e suas sardas ainda eram bastante visíveis em um lugar não tão claro… Certamente essas duas características de Frida era o que tinha chamado mais a atenção de Anna…
-Depois de alguns segundos depois das duas ficarem inspecionando o rosto de cada uma, Frida apenas sorriu e se afastou seguindo seu caminho, logo Anna também seguiu seu caminho até chegar em casa.

*20:34*

-Anna já tinha se acomodado em seu sofá após ter colocado um suéter azul clarinho com uma calça clochard não tão apertada acompanhando uma pantufa de urso marrom… Depois de um tempo a mesma foi buscar seu miojo que havia deixado fervendo no fogo alto. Ela se sentou com uma vasilha preenchida com o caldo do miojo quase até o topo, e ligou a televisão procurando algum programa divertido para assistir… O que estava sendo quase impossível, seu miojo estava quase acabando e ela não tinha encontrado nada… Sua paciência já tinha se esgotado assim como a metade do miojo, então ela desligou a televisão rapidamente e subiu até seu quarto e pegou uma revista para ler enquanto comia. Sua mente se baseia em três coisas… Sua revista, seu miojo e Anni-Frid… A moça realmente não saía de sua cabeça, sua beleza era impressionante, era como uma rosa… Delicada porém com um ar de poder… Anna não sabia o porquê pensava tanto nessa moça, elas se conheceram naquele mesmo dia, não tinha nenhum sentido…

*21:27*

-Anna terminou de comer e ler a revista, ela encostou a vasilha em cima de sua escrivaninha ali perto e foi apagar a luz, logo voltou para sua cama e se cobriu com um cobertor grosso e macio, já que naquela noite em Estocolmo estava num frio imenso… Em questão de alguns minutos, Anna pegou no sono

Love Train-Fridnetha Where stories live. Discover now