Sing a new song chiquitita.

64 4 16
                                    

09:50

— Mamãe…?
– Louise sussurrou tentando acordar Anna que estava adormecida na poltrona da varanda, no meio da noite, Louise foi até ela e a cobriu com seu cobertor que sempre usava, até mesmo quando sua filha era apenas um bebê.

– A moça começou a resmungar sonolenta e se mexeu, abrindo seus olhos lentamente, sua visão estava escura e uma forte dor de cabeça se revelou.
— Louise…?
– Anna sussurrou rouca e se sentou direito

— Você dormiu aqui… Está tudo bem?

– Ah… Está sim… Acordei com um pouco de dor de cabeça… Quantas horas são…?
– Ela se levantou e levou o cobertor até a cama

— Já vai dar dez horas… Eu já fiz o café da manhã, desculpa… Sei que não gosta que eu mexa no fogão… Mas eu estava com fome…
– Louise disse timidamente

— Oh meu amor… Me desculpa, ok? Eu realmente não estou muito bem… Se importa de fazer o almoço para você…?

— Ah… Não me importo… Mas você não vai comer…?

— Não estou com fome… Passarei o dia no meu quarto, ok?
– Anna suspirou, se deitou na cama e cobriu seu corpo com o cobertor novamente

— Ok… Mamãe… – Louise se aproximou e se aconchegou em seu colo – Tem certeza que está tudo bem…? Estou preocupada…

— Não precisa se preocupar, minha pequena, está tudo bem… Só não estou com ânimo suficiente para hoje, ok? Mas não se preocupe… Eu te amo muito…

— Ok… Eu também te amo muito…
– Louise beijou sua bochecha e saiu do quarto, deixando Anna sozinha.

– Anna se enrolou na coberta totalmente fora de si, apenas pensando em Frida a todo segundo. A loira ficou um tempo na mesma posição enquanto chorava sem parar, até que ela olhou para o canto do quarto e percebeu seu piano ali, parado depois de muito tempo sem encostar nele. Anna se levantou com dificuldade e caminhou até o piano, ela se sentou no pequeno banco e tocou seus dedos nas teclas apenas para aquecer… Agnetha começou a tocar algo, mas não era uma música existente ou algo criado por alguém, ela começou a tocar por base de seus sentimentos, raiva, dor, solidão e sofrimento. Seus dedos dançavam loucamente sobre o instrumento, enquanto suas lágrimas escorriam sem parar por suas bochechas, a loira continuou tocando até seus dedos não aguentarem mais. Ela apoiou seus braços no piano, colocando sua cabeça sobre elas, desabando completamente em lágrimas.

— Mamãe! Estão batendo na porta!
– Louise gritou por trás da porta do quarto, Anna acabou pulando em um leve susto se levantando rapidamente, a mesma limpou suas lágrimas e correu até a sala tentando alcançar a porta normalmente, com uma expressão agradável, a loira abriu a porta rapidamente.

— Harry?!
– Sua voz rouca soou surpresa.

— Olá, Agnetha!
– Ele deu um sorriso alegre e simpático.

— Que surpresa! Não imaginava você aqui… Entre!
– Anna abriu um espaço se encostando na parede, o rapaz entrou e a cumprimentou com um beijo na bochecha.

— Papai!
– Louise, que estava descendo as escadas rapidamente, curiosa com a visita, correu até seu pai e o abraçou fortemente… Harry levantou Louise no ar e beijou sua bochecha fortemente.

— Ah! Minha querida! Que saudades que eu estava…
– Ele deu um sorriso radiante e acariciou sua bochecha

— Eu também estava, muito!
– Louise retribuiu, logo o olhando com apreciação

— Você aceita um café, Harry…?
– Anna perguntou tentando manter-se forte

— Aceito… se não for um incomodo…
– Harry percebeu um certo desconforto vindo de Anna e acariciou seu ombro tentando confortá-la… Ela apenas deu um sorrisinho e serviu duas xícaras com café.

Love Train-Fridnetha Where stories live. Discover now