30 - Talibã

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Gael Souza | Talibã 💸

Desço pra boca e encontro eles lá posicionados e armados.

— Estão prontos? — eles assentem. — Quero o Greco vivo, já sabem né? Não é pra matar morador.

Coronel: TZ não vai ir? — nego.

— TZ tá na contenção das grávidas. — eles riem.

Apólo: E se acharmos sua mãe?

— Não é pra atirar nela, só se ela fazer algo contra a gente. — engulo em seco.

Menor: Tô nervosão, pressentimento ruinzão. — nega com a cabeça.

Leão: Vai dar tudo certo pô, tropa do Talibã. — eles levantam os fuzis pro alto e fazem uma dança escrota.

Coringa: Depois da missão merecemos férias em Angra. — diz esfregando as mãos.

R9: Real, saudade da paz que o morro estava, já temos tudo resolvido com a bope e com  a polícia pra vim um trombadinha filho da puta tirar nossa paz. — nega com a cabeça.

— Bora, bora. Depois de tudo resolvido nós vê essa meta ai das férias em Angra. — eles assentem.

Pegamos às vans e entramos na mesmas, os moleques comigo e os outros vapores em outra, chegando no chapadão entramos pela entrada de barro, atirando nos vapores ali, logo em seguida ouvindo os foguetes no céu.

— Separa, vem coronel, Apólo e leão comigo. — Eles assentem. — Menor, R9 e Coringa pela esquerda. — eles assentem e vão. — Coutinho, Leônidas e Deco direita.

Coutinho: Não atirem em moradores. — assentimos.

— Quem achar o Greco manda radinho, se cuidem nos encontramos no meio do morro. — Eles vão pra onde denominei e saio correndo e atirando nos caras da minha frente.

Saímos correndo atirando, e descendo o morro já que estávamos na parte de cima, pego o tadinho, na linha geral nossa.

— Acharam ele? — pergunto sem parar de correr.

Menor: Nenhum sinal dele por aqui, R9 foi baleado. — suspira.

Deco: Ele está na boca. — grita. — Tua mãe tá atirando do lado dele contra a gente Talibã.

— O que? — engulo em seco. — Se atirar em vocês, atirem nela.

Desço correndo com os moleques pra boca ainda atordoado com o bagulho da minha mãe, que nem percebi que levei que levei um tiro de raspão no braço.

— Fala Greco, quanto tempo. — digo ao ver ele tentando fugir e atiro no braço dele.

Greco: Que foi porra? Me mata logo. — diz rindo. — Tu acha que a mãe vai ficar do teu lado?

— E quem disse que eu quero que ela fique do meu lado? — pergunto.

Greco: Me diz, como que é ficar em segundo lugar pra mim de novo? — ri. — Primeiro com o pai, porque ele preferiu eu do que você, e em segundo com a mãe que te deu as costas por causa de mim.

— Normal. — digo. — Nada que eu tenha que me preocupar.

Greco: Eu tenho ódio de você, e se você não me matar eu te mato.

— Não se preocupa, você vai morrer de qualquer jeito. — aperto a ponta do fuzil na testa dele. — Mais não vai ser agora.

Sinto uma arma na minha cabeça e viro, vendo minha mãe ali, a mulher que me deu a vida mirando a arma em mim.

Cátia: Solta ele ou eu atiro. — diz firme.

— Dei tudo por você sua velha desgraçada, vai atirar na porra do teu próprio filho? — ela assente com a cabeça.

Cátia: Eu sempre preferi ele, por isso o Renan levou ele de mim, tive que te criar no ódio fingindo que você era o Rael. — fala sem remorso algum. — Quando você foi preso eu até senti pena, tentei ser uma boa mãe pra você, ver você afundando era bom, até aparecer a Agnes e te dar amor, eu adorava aquela menina mais agora odeio. — diz revirando os olhos.

Engulo em seco ao ouvir o que ela diz.

— Mais uma pra lista de pessoas que me odeiam, espera sentada até chegar sua vez. — ela aperta mais a arma na minha cabeça.

Cátia: Anda, solta ele. — grita.

Observo o Coutinho, Apólo, Deco e Leônidas atrás dela, logo segurando a mesma e a puxando pra trás assim fazendo a arma cair.

— Sua escolha você fez! Agora você vai aproveitar a estadia antes de ir queimar no inferno sua velha filha da puta. — dou uma coronhada na cabeça dela fazendo ela desmaiar, vejo o meu braço sangrando e seguro com a mão fazendo pressão ali. — Apólo, leva esse outro filho da puta aqui. — aponto pro Deco.

Vou andando dali totalmente desnorteado, acho que você imagina traição de todos os lugares, menos da própria mãe, porra ela me amava, eu sei que amava.

Entro na van novamente e vamos direto pro Lins, mando o radinho pro leão avisando que era pra ele e pros outros fazerem a limpa e anunciar que o chapadão agora era do Lins...

Ao chegar no morro, Apólo deixa o Greco e minha mãe lá no forninho e eu e o R9 fica no postinho, cuidando dos ferimentos...

Hotel Caro [M]  Where stories live. Discover now