34 - Talibã

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Gael Souza | Talibã 💸

2 meses depois.

Dois meses se passaram e no morro já estava praticamente tudo ao normal.

Hoje iríamos fazer o chá revelação das meninas, achei ser uma forma de achar animando elas, Camila se mudou recentemente pra uma casa sozinha, mais está tendo grande ajuda do TZ.

Hoje irei pedir oficialmente a Agnes em casamento.

Vai ser depois da revelação, como essas duas mongas não tem amigas, eu e os caras resolvemos fazer os bagulho do nosso jeito, estamos arrumando aqui enquanto as duas mocreias estão no salão.

Falando nisso tô felizão, na consulta do mês passado descobrimos que a gravidez da Agnes são de trigêmeos, pode falar, o pai fez o gol certeiro, ela está já com 6 meses e a Camila com 7.

— Caralho menor, essa porra tá torta.  — digo olhando pro arco de bexiga que ele pendurou.

Menor: Eu não sou decorador porra. Tô tentando. — diz puto.

Apólo: Eu fiz os bagulho lá, com o nome mermo? — diz com a mão no queixo. — A, lembrei, espalhei os balão na quadra lá, e arrumei as mesas.

— O Coutinho foi buscar o bolo? — pergunto.

Menor: Foi.

Coringa: Tentei comprar o leão pra ele falar o sexo dos bebês e ele não quis. — fecha a cara. — tô arrumando as coisas igual um vadio e nem isso posso saber.

TZ: Se fosse pra todo mundo saber não tinha chá revelação né filha da puta. — bate na cabeça dele.

Coronel: Os bagulho de cor tá atrás da mesa do bolo.

— Então tá tudo pronto? — eles assentem. — deixa eu só terminar essa porra aqui. — colo os bagulhinho com nome lá, estava assim: Maju, Mali e Malu ou Kaique, Kayan e Kai do outro lado estava Lavínia ou José.

Deu um trabalho do caralho isso, mais ficou bonitão, nois manja pra caralho.

Menor: Ficou bonzão mermo. — diz olhando.

— Vamo sair do tráfico e virar decorador de chá revelação. — falo rindo. — Busca elas lá TZ. — ele assente e sai.

Uns 30 minutos depois ele volta com as duas.

Agnes: Que lindo amor. — diz com os olhos cheios de lágrimas e acariciando a barriga enorme.

Camila: vocês se superaram, achei que ia chegar aqui e teria só dois balão indicando o sexo. — gargalha.

— Respeita nois, a tropa faz tudo, agora bora lá descobrir logo que tô nervosão de ansiedade. — beijo a barriga da Agnes e sinto os bebês mexerem. — Né papai? — falo com a barriga.

Agnes: Só chuta quando você passa a mão. — dou risada.

Camila: Bora casal, sou ansiosa.

Seguimos pra de trás da mesa, e eu pego o papel pra fazer a primeira revelação, como foi eu e os mlk que fez, não foi um negócio bem elaborado mais foi de coração mermo.

— Pode começar Leão. — digo o olhando.

Leão: Bom mamãe, que viadagem do caralho. — Resmunga. — sei que você passou por muita coisa, mais tentou se manter forte por causa de mim, sei também que papai deve estar orgulhoso de você, assim como eu estou, mamãe Camila, você é a pessoa mais forte que eu conheço, e eu tenho muito orgulho de você. — revira os olhos. — Mamãe Agnes, quem diria que papai acertaria o gol e faria logo três de uma vez. — todo mundo ri, só estava os mais chegados mesmo, e mais tarde comemoraríamos numa mini festa na quadra do morro pros moradores. — Sei que o papai te estressa mais faz de tudo pra te ver bem, e eu não poderia nascer em uma família melhor.

— Revela logo porra, tô suando. — olho pro lado vendo as duas chorando.

Agnes: Para de ser assim. — bate no meu braço.

Camila: DIZ LOGO LEÃO — limpa as lágrimas com a mão.

Leão: continuando. — suspira. — Não poderíamos nascer em família melhor, com os nossos padrinhos que são doidos, mais irão cuidar da gente direitinho, quem está chegando aí são. — faz suspense. — As quatro menininhas da família.

Agnes pulava de um lado pro outro junto com a Camila.

— Eu tô fudido. — levo as mãos na cabeça.

Menor: Não mexe com a filha dos outros porque você pode ter filha mulher. — começa a cantar.

Apólo: Se fudeu, logo três. — da risada.

Eles me gastaram pra caralho, depois fomos pra quadra onde os moradores nos parabenizaram.

— Eu ia fazer um bagulho bonito mais não sei como, então vou fazer o normal mermo. — me ajoelho. — Agnes, você aceita casar comigo?

Agnes: SIM, mil vezes sim amor. — coloco o anel de compromisso no dedo dela e ela no meu.

Fiquei mais um tempo zoando com os caras e curtindo em família. Assim que acabou a festa voltei pra casa com a Agnes, depois de uma rodada de sexo na banheira nos deitamos.

— Eu te amo! — beijo a cabeça dela e acaricio sua barriga.

Agnes: Eu te amo amor. — Sorri e me beija.

Restante da nossa noite foi assim, cheio de carícias e juras de amor, com toda certeza ela é a mulher que eu quero pra sempre ter ao lado.

Hotel Caro [M]  Where stories live. Discover now