História inspirada no kdrama goblin, onde Kim Taehyung é um jovem guerreiro que foi castigado pelas divindades, sendo obrigado a viver uma vida eterna, mas só uma pessoa pode mudar isto, sua noiva, Kim Jisoo.
Viver por muito tempo tem seu peso, tenho 939 anos, estou cansado, simplesmente não quero viver um dia a mais sequer. A dor da perda é um dos piores sentimentos, todos que um dia considerei importante já não estão aqui. Claro, existe reencarnação, mas não é tão fácil me aproximar, recomeçar tudo de novo e perder tudo de novo em seguida.
Sinto uma imensa dor no peito, a angústia me toma, pois serei eterno para todo sempre. Tento com todas as minhas forças arrancar aquela maldita espada cravada em meu peito, mas é totalmente em vão, pois só uma pessoa poderá retirá-la.
Choro incessantemente naquele quarto escuro onde me encontro, enquanto uma tempestade se instala.
2019... Jisoo
Acordo cedo e preparo tigelas de arroz e kimchi para minha tia e os meus primos inúteis. Com tudo pronto, saio um tanto meio apressada para não perder a primeira aula, está chovendo mais uma vez, ultimamente tem chovido muito, olho para os três guarda chuvas no cesto ao lado, só queria ter um guarda chuva neste momento.
- Nem pense em pegá-los sua pirralha, esse arroz está horrível. - Disse minha tia.
Sinto o impacto da tigela com arroz sendo jogada nas minhas costas.
As lágrimas molham o meu rosto, me recuso olhar para trás, apenas coloco o capuz do meu casaco e saio.
...
Vou a praia, sempre costumava ir com minha mãe, hoje completo 19 anos, mas não é um dia feliz, bem longe disso. Hoje é aniversário da morte da minha mãe.
2009...
Espero minha mãe voltar do trabalho, hoje completo 9 anos, aguardo ansiosamente em frente ao meu bolo com as velas acesas, estava só. Em um piscar de olhos minha querida mãe aparece em minha frente, sua feição era triste, seus olhos estavam cheios de lágrimas.
- Você chegou, por que demorou tanto? A senhora está triste?
- Desculpa, não pude vir antes.
- Mãe... Não a vi entrar, a porta está fechada, a senhora não a abriu.
Ela não conseguia segurar as lágrimas, seu choro era inconsolável.
- A senhora morreu?
Ela assente.
- Querida, você tem que me prometer que ficará bem, procure sua tia, ela cuidará de ti, quando sair não esqueça de pôr o cachecol, está frio lá fora.
- Não quero que você vá. - Nesse momento meu rosto já estava inundado com minha lágrimas.
- Não tenho muito tempo, preciso ir. Por favor, me prometa.
- Está bem.
A vejo desaparecer diante dos meus olhos.
Saio de casa, me deparo com um homem de chapéu preto, ele parece muito assustador. Ele se aproxima, mas uma senhora, velha amiga da minha mãe se coloca em minha frente.
- A deixe em paz.
- Ela precisa vir comigo.
- Ela não irá, por favor vá embora ou...
- Ok. Já entendi divindade, mas você sabe que a menina irá encontrar outro ceifador no seus 19 anos. É inevitável.
Tempos atuais...
A chuva deu uma pequena trégua, acendo as velhas do meu bolo em frente aquela praia a água estava mais agitada do que de costume, o vento era gélido, mas pouco me importava estava protegida do frio com o velho cachecol que pertencia minha mãe é a única lembrança que havia restado, antes de apagá-las fecho meus olhos faço três pedidos.
Assopro as velas.
- Por que me chamou?
Perguntou o senhor em minha frente com buquê de flores de trigo, ele era estranho, porém muito bonito, sua beleza era visível, devia ser mais um fantasma, não os via a um bom tempo, mas acho que isso voltou.
- Não te chamei.
- Claro que chamou.
- Não te chamei.
- Óbvio que chamou.
- Já disse que não. - Essas flores, são para mim?
- Por que seria para você? Nem te conheço.
- Nada, só pensei que fosse, é o meu aniversário. - Ajhussi, você é um fantasma?
- Já que não me chamou, irei embora.
Ele me entrega as flores e logo desaparecendo no ar.
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Continua...
Oiiiii, escrever essa fanfic está sendo um desafio e tanto, ela é inspirada no Kdrama Goblin, mas a fic não seguirá o drama totalmente. Bom espero que gostem e poooor favoooooor não esqueçam de votar ou comentar, pois é muito importante para mim, quero saber se estão gostando ou não, isso me estimula a escrever.
