C A P Í T U L O 5

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— Você não pode me odiar para sempre

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— Você não pode me odiar para sempre. — Digo no ouvido de Brendan, que está me ignorando desde ontem à noite.

Acho que levei a maior bronca de toda a minha vida.

— Vai mesmo me deixar ir sem conversar comigo? — Falo em sua outra orelha, mas ele continua com os olhos vidrados na tela da TV.

Brendan simplesmente surtou quando chegou na lojinha de conveniências e me viu mais vermelha que tomate e meio assustada. Mal sabia ele que de nada tinha a ver com o assalto que sofri minutos antes, e sim com uma conversa mais íntima do que o necessário com um homem que eu não conheço de fato, mas que faz meus desejos pecarem. E que é seu melhor amigo, mas... detalhes.

Fuja da tentação, Hope, fuja!

— Você sabia que eu posso morrer no caminho e você lembrará para sempre que rejeitou falar com sua querida irmãzinha antes do seu falecimento precoce...

— Puta que pariu, Hope, fica quieta! — Ele praticamente grita, fazendo-me rir. — Menina irritante do caralho.

— Você não fala comigo, eu tenho que fazer algo a respeito!

— Você pode fazer algo, que tal NÃO SAINDO DE MADRUGADA SOZINHA? Eu achei uma ideia genial!

— Eu já disse que era uma urgência!

— Me ligasse, porra. Você sabe que eu iria sair de onde eu estivesse.

É sério? Sério mesmo Brendan?

— Eu liguei, duas vezes! A primeira você não atendeu... — Ele franze a testa, parecendo confuso. — E a segunda, bom, alguém atendeu e...e... tinha gemidos e suspiros. Aí eu desliguei, não sou obrigada a ouvir as suas fornicações. — Eu sentia meu rosto pegar fogo.

Brendan estava de olhos arregalados, provavelmente não sabia dessa informação, mas noto seus lábios tremerem, provavelmente tentando não rir.

— Quer rir? É sério? Você realmente atendeu ao telefone enquanto... você sabe...fazia...

— Sexo? Enquanto eu fodia? — Pego minha bolsa sobre o sofá e me retiro em direção à porta. — Qual é, Hope? — Brendan ri nas minhas costas e apenas reviro meus olhos. — Hope, volta aqui, eu não atendi. Provavelmente foi a... a... qual era mesmo o nome dela?

— É sério? — Volto-me para ele. — Você não lembra o nome dela?

— Eu chamo todas de amor, assim não corro o risco de errar. — Ele sorri, sentindo-se o esperto.

— Você é muito babaca, sabia?

— Claro que sabia. — Ele leva uma das mãos à cintura e a outra aponta em minha direção. — Fique longe de caras como eu, entendido?

— Isso é hipocrisia.

— E o foda-se? Eu mato quem ousar te tocar sem o mínimo respeito, Hope.

— Eu nunca vou poder namorar? É isso?

O pecado de JaxDove le storie prendono vita. Scoprilo ora