C A P Í T U L O 10

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Minhas mãos soavam e tremiam de um jeito incontrolável, e, tentando fazer com que meu nervosismo fique menos aparente, prendo-as entre minhas pernas

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Minhas mãos soavam e tremiam de um jeito incontrolável, e, tentando fazer com que meu nervosismo fique menos aparente, prendo-as entre minhas pernas.

Priscila está ao meu lado e não consegue disfarçar seu sorrisinho enquanto assistimos a missa do sábado de manhã.

Estávamos na igreja que Priscila frequenta, e que agora, seria a que eu frequentaria. Fica à meia hora mais longe do que minha antiga e isso seria um impedimento para que eu fosse ativa nas atividades da igreja, mas era um sacrifício que eu faria para ter paz com Jax.

Meu irmão não entendeu bem o motivo de eu estar mudando meu lugar de congregação, mas parece ter aceitado a desculpa que dei, de que eu só queria ficar perto da minha amiga.
E de fato, tê-la por perto era ótimo e nós fofocávamos mais do que prestávamos atenção no padre.

— Promete me contar tudo? — Ela suplica enquanto descemos as escadas da igreja junto à várias outras pessoas.

A missa havia se encerrado há alguns minutos e eu me encontrava mais nervosa do que antes.

— Quero saber de cada detalhe, como ter um pau dentro de você, se dói muito, e como é ter um orgas... — Tapo a boca de Priscila com a palma da mão, em pânico e olhando ao redor, com medo de alguém ter escutado essas imoralidades.

— Fala baixo, sua maluca. — Sussurro, repreendendo-a e sentindo meu rosto esquentar. — Não acho que vamos fazer essas coisas.

— Não? — Nego com a cabeça e os ombros dela caem, decepcionada. — Ah, que saco. Queria saber como é gozar. Nos meus livros é sempre ótimo.

— Você já sabe como é ter um orgasmo. — Digo, ainda mais envergonhada, lembrando-me das coisas que ela me contou sobre si.

— Já, mas nunca causado por um homem, e sim por isso aqui. — Ela balança os dedos no meu rosto e reviro os olhos, mas não consigo prender o sorriso.

Ela é maluca mesmo.
Diz as coisas mais íntimas como se estivesse falando de batatas.

— Orgasmo é orgasmo, não? Será que tem diferença da forma que é causado? — Questiono, curiosa.

— Pode ter certeza que sim, garotinha. — A voz de Jax sussurra no pé do meu ouvido.

Arregalo os olhos, sentindo um gelo subir por minha espinha. Meu corpo inteiro se arrepia quando sua mão possessiva circunda minha cintura e me prende contra seu corpo forte e quente.

Minha respiração falha e meu coração parece que sairá pela boca quando sinto meu cabelo ser retirado, dando espaço para seus lábios macios, que beijam a pele sensível do meu pescoço.

— Não sou nem vela, e sim um candelabro. — Priscila resmunga e Jax ri contra meu pescoço, e mesmo resistindo, ele se afasta um pouco. — Obrigada pela consideração. — Ela diz cheia de ironia, mas sorri logo depois, parecendo contente enquanto reveza seu olhar entre nós.

O pecado de JaxWhere stories live. Discover now