6. (des)necessário

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Olá, meus amores! Como vocês estão?

Primeiramente, me perdoem a demora com a atualização, a dobradiça do meu notebook quebrou (felizmente já tá ok depois do conserto), mas chegou apenas hoje e eu até tinha reescrito o capítulo pra postar ontem, mas como o técnico me garantiu entregar ele hoje, decidi esperar.

O capítulo de hoje é um dos últimos, só teremos mais dois pela frente 🥺

Obrigada pelos votos e comentários e uma ótima leitura para vocês!!

🍽️

Jimin notou a postura de Jungkook mudar da água para o vinho. Ele estava paralisado e a tensão pairava sobre seus ombros. Porém, Jimin não podia julgá-lo quando até mesmo o seu próprio bom humor evaporou-se no ar, tudo por conta do tom maldoso na fala do homem que interrompeu o beijo deles.

Ao analisar bem a face do sujeito, Jimin não precisava conhecê-lo para saber que o desconhecido era sinônimo de problema. Nunca viu um sorriso tão maléfico quanto aquele, mas Jungkook, por sua vez, aparentava já tê-lo visto antes e, provavelmente, não foi a melhor das experiências. Jimin não poderia dar certeza, porém tinha a suspeita sobre o homem ser algum caso passado de Jungkook.

— Desculpa estragar as coisas aí, mas cara, corre enquanto é tempo. — o loiro desconhecido deu mais dois passos à frente. — Na cama ele até que dá pro gasto, mas depois fica bancando a vítima por aí se sentindo usado e correndo para cama do primeiro que vê pela frente. — gesticulou gestos obscenos e, em seguida, tocou no ombro de Jimin, como se fossem grandes amigos. Porém, o que ele não esperava era o fato de o enfermeiro pegar em seu punho com força o suficiente para fazê-lo doer. — Hey, tá ficando maluco!? Isso dói, caralho!

— Jimin, você n-não precisa... — Jungkook sussurrou, nervoso e envergonhado por causa daquela situação tão constrangedora. Queria fugir para longe dali com urgência.

— É, Jimin. Você não precisa brigar comigo, até o nosso querido Junnie sabe que é um putin- Porra, solta meu punho! — Jihoon arregalou os olhos.

Jimin ameaçava entortar o braço dele sem se importar nenhum pouco com os prejuízos que viriam ao se envolver em uma briga como aquela. O jeito do qual o cara falava de Jungkook estava deixando-o de sangue quente. Ninguém faltaria a Jungkook com respeito em sua frente, ele jamais ia permitir.

— Acho bom você retirar as suas palavras e pedir desculpa ao Jungkook. — a voz de Jimin soou baixa enquanto ele aplicava mais pressão ao aperto no punho de Jihoon. O enfermeiro, para não sofrer uma desvantagem pelas posições das quais se encontravam, se levantou, piorando ainda mais o contato de sua mão com o punho de Jihoon.

— Jimin, por favor, não vai se prejudicar por mim, eu não valho a pena e... — Jungkook se desesperou e levantou também, tentando apartar a briga. Ele temia não apenas a polícia chegando — pois a política na Coréia para brigas de rua não era branda — mas também o risco dos amigos surfistas de Jihoon aparecerem para comprar a briga dele. Caramba, se sentia tão culpado por essa situação.

Estava tudo muito bom para ser verdade.

— Jungkook eu não vou deixar esse cara te tratar assim, você não merece. — Jimin sequer olhou para Jungkook, apenas continuou assistir o cara torcer o rosto bonito em uma careta de dor.

— Por favor, Jimin. Não esqueça das crianças. Que exemplo você daria indo parar na delegacia por causa de briga de rua? — Jungkook argumentou aflito ao tocar no ombro de Jimin para tentar trazê-lo de volta à razão.

Inevitáveis (Des)encontrosWhere stories live. Discover now