[ Shortfic ]
Park Jimin cresceu acreditando que teria um futuro incrível e que conquistaria o mundo.
E de certa forma, teve.
Procurado em vários países por furtos em obras de arte e suas excelentes fugas, o ladrão colecionava inimigos. No entanto, J...
Oii, como tá o coração? Eu espero que bem porque vocês vão precisar hahahaha
Não esqueça do voto ❤️
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Um ano depois...
Instagram
@Jgukkie
|Você continua sendo mais bonito...
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Leio a legenda da foto recém postada e sinto meus olhos arderem. Eu sabia que aquilo era errado, egoísta e muito arriscado, mas o lado mais sombrio que habita em mim não pôde resistir a chance de estar perto dele, de pelo menos uma vez ter o meu tão esperado "e se..." que agora, não me faz sentir bem. Não importa o quanto tente negar, minha mente está presa naquele dia, naquela voz e no beijo dele. Parece doentio, mas uma parte minha quer voltar aquela sensação de pertencimento, de fazer parte de algo e definitivamente ser algo para alguém.
Solto um suspiro e me ponho de pé.
A ideia de fazê-lo acreditar em cada palavra dita, de lhe jurar a verdade e ainda o envolver com minhas mentiras, me causa tanta angústia que se pudesse voltar no tempo, sequer o teria feito. Jungkook, apesar dos pesares, havia se tornado um bom ser humano e não merecia ter sido feito de idiota por mim, mas que culpa tenho se para ele foi melhor acreditar na minha história do que buscar a verdade. Talvez ele prefira a doçura da mentira a acidez da realidade.
Porque dela eu tenho ingerido doses amargas diariamente.
Observo o quarto daquele hotel luxuoso, o mesmo que venho vivendo desde que fugi apressadamente de Busan no ano passado. Acreditem, aquela fuga não fazia parte do roteiro, mas não vi outra alternativa já que o desejo de ficar com ele estava me fazendo ponderar abrir o jogo. Contar a verdade e aceitar a derrota. Mas fui um fraco. Não soube lidar com a ideia de ser odiado, então fui embora quando tive a certeza de que em algum lugar dentro dele havia amor porque ele foi o meu primeiro amor e eu devia isso ao Park Jimin de antes. Devia ao menino cheio de sonhos, de amores e anseios, mas que foi obrigado a desistir. Que foi obrigado a ver o garoto que gostava pertencendo a outros.