📷 33 » A coisa certa

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MARATONA 1/2

│⚽ Christopher Uckermann│

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│⚽ Christopher Uckermann

Descendo pelo elevador, eu fui me recordando dos momentos que passei com Dulce. Não consegui conter as lágrimas que insistiram em cair. Diabos! Justo quando criamos coragem pra nos declarar, algo inesperado acontece pra atrapalhar tudo. Bom, fui eu que escolhi me afastar dela. Não posso culpar ninguém por isso. As minhas emoções estão uma completa bagunça. Ao mesmo tempo que tento me convencer de que fiz a coisa certa, também penso que mais uma vez eu acabei abrindo mão da mulher mais maravilhosa que já conheci.

A mídia é doentia! Eles desmoralizam as pessoas, perseguem e prejudicam de todas as formas possíveis. Não posso permitir que Dulce continue sendo bombardeada por minha causa. Ela ainda não conseguiu realizar os seus sonhos e eu já consegui realizar todos os meus. Fui campeão de vários campeonatos nacionais, de dois mundiais de clubes, joguei na Seleção da Espanha, fui consagrado o melhor goleiro do mundo e até mesmo o melhor jogador do mundo. Eu não posso querer mais do que isso, além de voltar ao campo de futebol.

Ao chegar em casa, me dirijo até a cozinha e me deparo com a seguinte cena: meu pai e Mercedita sentados um do lado do outro na mesa de jantar, de mãos dadas e se beijando!

Ucker ― O que tá acontecendo por aqui?

Os dois se assustam e se viram para trás para me olharem. Mercedita coloca a mão no peito e meu pai me encara em choque. Até parece que viram um fantasma.

Victor ― Filho! Já chegou? {Ele pega um guardanapo e limpa a sua boca manchada de batom vermelho}

Mercedita ― P-perdão, Chris! I-isso não deveria ter acontecido aqui na sua casa. {Ela se põe de pé e se mostra apavorada}

Se fosse em outras circunstâncias, essa cena até seria cômica. As bocas de ambos manchadas e as feições de vergonha e assombro estampadas em suas faces.

M ― Se quiser me demitir, você tem todo o direito. {Abaixa a cabeça e junta as mãos na frente do corpo} ― Não estou em horário de serviço, mas...

U ― Fique tranquila! Não estou bravo com você, Mercê, e sim com o meu pai. {Lanço um olhar de reprovação a ele}

V ― Comigo? {Encosta o dedo em seu peito e pergunta em tom de indignação}

U ― Não acredito que você tá fazendo isso com ela. {Nego com a cabeça} ― Com tantas vadias por aí, foi logo jogar o seu charme pra cima da única mulher desse mundo que não merece ser magoada?

Meu pai faz menção de responder, mas eu o interrompo.

U ― A Mercedita é viúva, carente e você está se aproveitando dela, não é? Ela merece coisa muito melhor. {Digo em tom áspero}

V ― Olha lá como fala comigo! {Ergue o dedo indicador e se coloca de pé também}

U ― Mercê, eu peço desculpas pelo meu pai. Ele não é o tipo de homem que leva uma mulher a sério.

Corações em Campo│VondyOù les histoires vivent. Découvrez maintenant