Este é um livro de romance quente voltado para o sexo e prazer dos leitores.
Clare Backer, é uma mulher de segredos obscuros que luta para esquecê-los ao se mudar para Nova York, uma cidade grande que promete fazer de sua vida um verdadeiro clichê...
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Passei a semana nas nuvens e agora chegou o momento. Eu nunca viajei para outro país, é a minha primeira vez e nem acredito que é com um cara que por acaso virou meu namorado a uma semana.
— Me belisca! Acho que tô sonhado. — Digo empolgada. Alice, faz uma careta desgostosa.
— Para de esfregar essa felicidade toda na minha cara, por favor!
— Ai! Larga de ser chata. — Pego minha mala, minha bolsa do sofá e coloco meus óculos de sol — Maldivas, aí vou eu! — Abro a porta, mas antes de sair, volto e beijo sua bochecha. — Vai sentir minha falta?
— Claro que não. — Revira os olhos.
— Que malvada. — Murcho ali mesmo.
— Aí, está bem... Vou morrer de saudades! — Me abraça. — Feliz agora?
— Wont... — Faço beicinho e a abraço — eu te amo.
— Eu te amo.
Depois de uma despedida calorosa, desço e avisto Chris, na portaria mexendo no celular.
— Oi, minha joia preciosa.
— Joia?
— Haha Não gostou?
— Nada contra. — Levanto as mãos em rendição. Chris, sorrir me abraçando e beijando meus lábios em seguida.
— Estava com saudades. Mal posso esperar para chegarmos. Você vai adorar.
— Tenho certeza que sim.
— Me dar isso. — Pega minha bagagem e põe no porta-malas.
Eu sinto que esse final de semana vai ser inesquecível, apenas nos dois, sem problemas ou estresse do trabalho. Claro, ele está indo para uma reunião também, mais me garantiu que será rápida. Minha primeira viagem ao exterior, Maldivas... Eu nunca teria imaginado isso.
— No que está pensando?
— Nada. — Sorrio e aperto sua coxa enquanto dirige.
Chegamos ao aeroporto depois de um belo engarrafamento que já esperávamos. Afinal, estamos em NY. Chris cuidou de tudo, então antes de decolarmos fui ao banheiro me aliviar um pouco. Enquanto estava sentada no vaso sanitário meu celular vibrou. Era uma mensagem, lavei as mãos na pia e enxuguei com papel toalha. Ao pegar o celular me deparei com uma mensagem assustadora que fazia um tempo que não recebia. E claro, de um número novo.
— Que merda é essa?
Você acha que pode fugir de mim?!
A vontade que eu tenho é de responder perguntando quem é. Mais isso seria muito imprudente da minha parte. Eu deveria falar com alguém sobre isso, não sei, talvez a polícia. Por que agora depois de tanto tempo? Quem poderia ser? Eu não lembro de ter feito inimigos em toda minha vida.
