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JUNG HOSEOK ON:

A ideia de ter minha noona longe de mim por tanto tempo me deixa muito triste, mas tenho que aceitar que ela tem trabalho a fazer e prazos para cumprir, porém, ninguém pode me culpar de ser um pouco injusto. Eu a quero para mim e isso não é ser uma pessoa injusta, ruim, mimada, apenas á quero em meus braços. Já fui muito abandonado e não gostaria que isso voltasse a acontecer, talvez seja uma insegurança, talvez eu devesse trabalhar para tirar isso de mim, mas não gosto da ideia de ter outro alguém me perguntando coisas do passado.

Minha noona por si só já é minha terapeuta diária. Seus carinhos são como conselhos maravilhosos e precisos. Depois das merdas que o Kim falou sobre ela lá na quadra eu não consigo mais ficar tão longe dela. Não entendi o pq dele usar a professora para me ofender, mas deu certo. Depois de jogar basquete com o suga a tarde toda, fiquei assistindo TV em casa até a noona chegar. Queria cumprimentá-la e ter seus carinhos seja lá a hora que ela fosse chegar, mas, infelizmente, acabei caindo no sono.

Me despertei ao ouvir o barulho da porta sendo aberta. Dei um pulo animado do sofá e andei rápido até encontrá-la retirando o casaco. Ela estava tão linda...Tão maravilhosa.
Talvez eu seja um bobo, mas...é bom ser um bobo por ela, apenas por ela. Confio nela, confio na mulher a minha frente e sei que nunca irá me machucar. Ela me fez abrir meu peito para si e mostrar a minha parte mais idiota de todas, uma parte que nem eu mesmo sabia que existia.

Ficamos conversando felizes, enquanto ela se arrumava para tomar um banho, mas o treino de basquete foi muito pesado. Juro que tentei aguentar meus olhos abertos, mas eles fecharam sem eu perceber.

Adoro como sou acordado por ela, como sou bajulado por ela, como sou amado, amado como nunca fui antes.
Me arrumei rápido para conseguir passar o café da manhã ao seu lado, conversando, trocando sorrisos, mas ela prestou mais atenção no aparelho em suas mãos. Tentei ignorar, pois ela largou quando procrastinei sobre. Durante o trajeto conversamos bastante também e recebi meu amado beijo de despedida. Se bem que aquilo me deixava com o peito apertado. Me despedir dela todo dia, mesmo que nós víssemos em alguns minutos, me deixava muito triste, me deixa muito triste.

Passei a tarde perambulando pela rua sem ninguém ao meu lado. Suga teve um compromisso com seus pais e não havia mais ninguém para me aturar. Foi triste. Desde que me juntei a noona ando muito emotivo. Eu já era sozinho antes, mas agora parece tudo ser bem mais solitário. Tentei ficar acordado o bastante para recebê-la e ter seus beijos, contar o quanto o meu dia tinha sido legal (só que não). A noona já chega muito cansada e cheia de problemas, não quero cansa-la com minhas bobagens.

Quando acordei de novo não a vi, mas vi suas coisas na sala, o que me fez sorrir. Tomei um banho rapido e fiquei bem cheiroso para recebe-lá com um enorme abraço, mas...ela recusou meu abraço. Bom, eu até entendi, ela estava suada e precisava só de um banho.

Sorri ao vê-la entrando pela porta depois de um tempo. Estava colocando um relógio no pulso apressadamente.
Como podia ser tão linda? Tão preciosa? Me sinto um bobo apaixonado.

Eu iria receber meu abraço e meus beijos, mas a única coisa que recebi foi ordens. Não queria estressa-la, então peguei minhas coisas o mais rápido possível e fui em sua direção. Meu problema é que sou muito expresivo, o que me fez duvidar se eu era mesmo ao te-lá ignorando eu.

Sim...doeu...doeu perceber que eu estava sendo ignorado e so percebi isso quando a vi sozinha com o garoto de óculos. Sim, aquilo doeu, doeu como não doía a bastante tempo. Ela ignorou meu beijo no carro, não olhou para trás quando saiu com o carro e não notou a minha presença em local algum. Sim, ela estava me ignorando, me machucando.

MY BABYS [BTS] ~+18जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें