Capítulo 3: Pegando Todas

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Jamais pensei que aquelas negras do rabo de tanajuras pudessem ficar tão deliciosas depois de crescerem, quando éramos pequenos elas vinham para nossa casa no Maranhão passar as férias e aí a gente aprontava de tudo. Eu e José tentávamos matar a tara delas, empurrando o pinto nos seus buraquinhos, mas nunca entrava porque bastava arder na entrada do buraco e elas saíam fora. Eram um bando de molengas. Mas também pudera, não passávamos de um bando de moleques travessos na bandalheira, nada sério.

Todos nós sabemos que é uma tradição de toda família que se preza os primos treparem com as primas, até tios enrabam sobrinhas, conheço um homem que até se casou com a filha da própria irmã. Eu não teria coragem de fazer uma parada dessas. Comer uma sobrinha? Não, seus bobos, casar com ela.

Enfiar o cacete eu faço e com a maior tranquilidade, como já falei antes, só dispenso mesmo minha mãe e olhe lá. Pois é, depois de lhes explicar de onde começou nossa safadeza vou lhes contar o que aconteceu. Bem, o primeiro erro de minha tia foi me aceitar morando dentro de sua casa depois de ter aquela quantidade imensa de filhas, dando sopa.

Altina, a prima mais velha, trazia escrito na testa que ansiava por sentir uma vara bem grande, dura e cabeçuda, sendo enfiada nos seus buraquinhos tarados. Não sabia ao certo se já fodia, nos tempos de menino andei esfregando o pinto nela, mas não entrou.

Depois disso nada mais rolou entre nós. A mesma situação servia para todas as cinco bocetudas, pouco sabia sobre suas vidas. O esposo de minha tia, a quem por educação eu aprendi a chamar de tio, parecia não está nem aí pra família.

O cara era Maçom e passava a maior parte do tempo fora de casa, nas reuniões maçônicas ou no trabalho. Era um negro alto, do tipo atlético, de longe a gente podia enxergar a cor branca de seus dentes ou dos olhos, uma cópia fiel de satanás, não entendia o que minha tia viu naquilo, uma mulher branca e linda como aquela.

Papai dizia que ao se casar com o maldito meu avô quase morre de desgosto, afinal, o cara tinha preconceito de cor. Mas não tem dessa, quando a mulher decide dar o rabo ninguém segura, nem reza de padre ou porrada resolve. Mas como costuma se dizer por aí: "Aqui se faz, aqui se paga!" O cara lá em cima cobra caro por nossos erros, eu quem o diga! Nasceram cinco xiris para foder sem parar e dar a ela o troco pela afronta que fez contra o pai.

Não veio um só macho pra comer as filhas dos outros, eram as dela que iriam ser enrabadas, e começaria por mim. Num domingo rotineiro como todos os outros titia, que era evangélica, ordenou que nós dois, eu e Altina, não fôssemos para a igreja.

Naquela manhã, em especial, nossa missão seria fazer uma faxina completa na enorme casa com três quartos, três salas, cozinha, corredor, escritório...Nossa, estamos lascados! - Pensei - Mas, esperem aí, não seria uma ótima oportunidade para cair matando nas minhas primas e tirar o atraso? Lógico que sim! Então porque estava descontente?

De imediato me animei e mal amanheceu já estava no ponto para iniciar os serviços domésticos, até recebi elogios de meus tios que nem de longe imaginavam quais minhas reais intenções. Calma lá, não pensem que a ideia de safadeza partia apenas de mim, Altina também teve a mesma ideia e bastou todos saírem para ela trancar todas as portas e janelas.

Passou o cadeado no portão, tirou o longo vestido de irmã da igreja e vestiu uma minúscula saia, acompanhada por uma blusa tão pequena que sua barriguinha ficava toda de fora. Percebi e entendi o recado. Também tirei a bermuda e fiquei só de cueca, deixei meu corpo sarado à mostra e o cacete dentro da apertada sunga latejava feito o capeta, doido pra saltar fora e ser engolido por aquela boca grande e suculenta.

Memórias de um sádicoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora