Soraya
Mas oque há com ela hein? Será que é sempre assim ou gosta mesmo de me deixar irritada?
Vez em quando a olhava de canto, fingia não perceber os olhares intensos sobre mim é claro.
Mas porque? Porque me olhava daquela forma indescritível...
Quando Brenda voltou a atenção ao Notebook, pude olhá-la diretamente, ainda não tinha reparado nos traços físicos dela, o rosto bem formado, traços delicados, cabelo liso mediano na cor castanho escuro, um olhar forte marcante.
Provavelmente teria a idade da Isabela na faixa dos vinte cinco anos ou menos.
Tinha que admitir, é insuportável mas é muito bonita.
Trajando um terno preto em seu corpo, parece que destacava mais ainda a sua beleza.
Eu presciso trabalhar não tenho tempo pra ficar pensando nisso.
Desviei a atenção ao papel que tinha preparado, Brenda iria avaliar, só prescisva de sua concordância para enviar ao plenário.
- Sr Fernandes
- sim?
Brenda disse tirando a atenção da tela e olhando para mim.
- eu tenho esse papeis para você avaliar, e preste atenção nos detalhes.
- está dizendo que eu não tenho competência Srta Thronicke?
E novamente esse ar superior.
- não, longe de mim.
Sorri cínica de volta.
- estou apenas reforçando, não quero erros aqui no meu gabinete Srt Fernandes.
Vi a mesma repirar fundo, saindo de sua mesa e vindo em minha direção para pegar os papéis.
- Srt Thronicke, aceita um café?
Parou ao meio do caminho e perguntou.
Oque ela queria? Me invenenar?
- não, obrigado Brenda, mas... poderia pegar um copo d'água pra mim?
- tem um filtro ao seu lado, pega você.
- quem te deu a liberdade de falar assim comigo? Você está exaurindo a minha paciência em tão pouco tempo, é melhor não continuar.
Disse firme.
- perdão vossa excelência thronicke, eu pego o copo d'água.
Ela Sorriu genuinamente, não como das outras vezes carregado de sarcasmo, mas oque está havendo aqui? Ninguém nunca ousou falar comigo desse jeito, nem o César, quem ela acha que é mesmo?
Observei os movimentos dela pelo escritório, já estava com a água que eu pedi.
Chegou até minha mesa e estendeu a mão para que eu pudesse pegar.
- aqui Sr.
Se aproximou mais ainda, ficando aí meu lado, e estendi a minha mão para pegar e ela soltou o copo deixando a água derramar em mim.
- Porra! Porra!
Deixei escapar em fúria, me levantando da cadeira praguejando.
Nesse estante a raiva habitou em mim, ela com certeza fez de propósito, não teria outra explicação.
- aí srta me desculpe por tal ato, não foi minha intenção.
Estava feliz estou vendo!
- me desculpe? É isso que você fala? Qual seu PROBLEMA? HEIN?
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MRS. Soraya Thronicke
RomanceUma jovem prepotente mas que odeia vida social, vai ter que lidar com a direita radical na qual não apoia vai lidar com a arrogância extremista de uma mulher autoritária, e ficará dividida entre o desejo e o ódio, a mulher não é ninguém mais que Sor...