MRS. Soraya Thronicke

26° Cap ♀️

- NAO SORAYA! eu simplesmente não vou aceitar isso só porque você quer! Não e ponto final!

- Brenda por favor! Será que você não pensa? Olha aqui eu não vou desistir também!

Ela gritou pra mim.

- pelo amor de Deus! Deixa de hipocrisia, não tem como dar certo, será que você não está vendo oque esta a um palmo a um palmo a sua frente? Não tem como o imposto único dar certo, esse projeto é falho e você sabe disso! Não favorece a sociedade e só somente a nós.

- que droga você tá falando? BRENDA! OLHA OQUE VOCÊ TA FALANDO! céus! Olha aqui eu não vou ficar descutindo com você por causa disso, se você não quer assinar essa droga então não assina!

- eu não assinar mesmo! Estou em total oposição quanto a isso, e não pense que vou concordar com essa loucura! Puta que pariu Soraya, será possível?! E porque está tão estressada hoje?! Meu deus! Você está ficando maluca!

- me deixa Brenda! Me deixa, você não tem toda essa autoridade aqui!

- mas eu sou a principal nesse cargo e você sabe disso!

Meu deus! Eu já não aguento mais brigar com Soraya, dentro dessa sala, certeza que tem pessoas ouvindo! Mas porque ela inventou de brigar comigo logo aqui no senado?

Céus! Oque ela tem?

- olha aqui! Eu não vou mudar de ideia! E se você não quer aceitar sabendo oque esta defendendo isso é um problema seu. Então fica com essa ideia estúpida do Marcos Cintra.

Sai andando e bati a porta.

Se eu continuar nessa sala eu vou enlouquecer. Puta que pariu, oque a minha loira tem?! Nem se quer me deu um beijo hoje, e ainda apor cima voltou com esse assunto de imposto único sendo que ela já tinha entendido que não funciona, meu deus oque deu nela?

Agora estamos brigadas e não sei oque falar pra ela, mas sinceramente... Preciso saber oque esta acontecendo com ela.

Só de imaginar ela falando com outras mulheres por conta da nossa briga já me dá nos nervos.

Sai andando pelo corredores sem um pingo de humor, com a minha expressão séria.

- BRENDA... Espera

Débora disse me parando no meio do corredor.

- você precisa analisar esses papéis e...

- agora não Débora. Por favor!

Disse ríspida ao interrompe-la.

- mas...

- eu sei que é importante, depois eu me resolvo.

A deixei pra trás e saí. Preciso de um ar puro urgentemente!

Saí do senado e fui até o meu carro no estacionamento. Entrei e abri as janelas, pisei no acelerador e começei a dirigir pela cidade, sem saber exatamente onde ir.

Liguei o meu rádio em um volume alto, acelerei ainda mais a velocidade do meu carro.

- Porra!

Bati com força contra o volante.

- agora estou sem ela, e longe dela!

Fiquei por horas dando voltas e voltas ao redor do STF. Na verdade não quero voltar pra lá, mas é nescessário, eu preciso dela, e eu sei que ela precisa de mim.

Apesar que ficar rodando a cidade não mudou absolutamente nada, os meus nervos estavam a flor da pele, da mesma forma que estava quando eu saí por aquela sala.