gay?

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        Era manhã, Ruggero saiu de seu quarto e foi tomar café da manhã antes de ir para o trabalho, ele sentou a mesa e logo sua mãe sentou também.

— bom dia querido.

— bom dia mãe.

— então querido, só falta duas semanas para o casamento do seu irmão, pense bem, leve sua namorada com você, todos querem a conhecer.

— mãe, nosso relacionamento ainda está em início, não acho legal já levá-la em uma ocasião como essa — disse ele sem graça.

— todos os parentes estão esperando por isso, sabe depois dos boatos que você era gay todos estão curiosos.

— até você mãe...eu não sou gay.

— é que você é tão diferente do seu irmão, na sua idade ele já havia tido várias namoradas.

— mas eu não sou ele.

— sinceramente não intendo essa birra de não levá-la ao casamento, sequer quer trazer ela aqui em casa.

— eu vou levá-la ok.

— fico feliz querido.

— agora vou trabalhar — Ruggero saiu sem ao menos tomar café, entrou em seu carro e suspirou derrotado — o que eu vou fazer? — perguntou a si mesmo.

       Chegando ao trabalho ele foi direto para sua sala, a pouco havia terminado a faculdade de marketing e trabalhava nessa área criando as propagas da marca de maquiagens que eram produzidas pela empresa que trabalhava.

— bom dia docinho — disse Karol entrando na sala de Ruggero.

— bom dia.

— mau humor ?

— um pouco.

— vai ter que mudar isso, temos um slogan e uma propaganda para criar, Mackenzie já está cobrando.

— cabeça cheia, mas vamos ao trabalho.

— ok, mas antes vou pegar um café pra melhor seu ânimo, gosta de café, não gosta?

— sim.

— eu prefiro leite — ele a olhou rapidamente e viu o sorriso maldoso nós lábios dela, Karol nunca havia dado em cima de Ruggero diretamente,  mas por saber que ele era muito tímido adorava brincar e o deixar sem graça.

— já vai começar?

— que fofo, ficou corado — ela riu em seguida saiu, depois de uns minutos ela voltou trazendo o café e sentou ao lado dele na mesa — por onde começamos?

— não tenho ideia.

— você tá fora do ar mesmo, o que aconteceu?

— problemas de família.

— me conta, quem sabe eu possa te ajudar.

— só vai conseguir me ajudar se me arrumar uma namorada em menos de duas semanas.

— uou, não estou entendendo nada.

— deixa pra lá, se eu te contar você me zoar até o fim dos meus dias.

— calma docinho, você disse que é problemas de família, não costumo zoar com coisas sérias.

— ok, eu menti para minha família, disse que tenho uma namorada e agora todos meus parentes querem conhecê-la no casamento do meu irmão que vai ser daqui a uns dias.

— oh Deus, por que mentiu ?

— tava cansado da minha família me cobrando, me comparando com meu irmão.

— você é gay?

— não, eu não sou gay.

— então por que não arruma uma namorada?

— por que sou um desastre com mulheres, não sei chegar nelas, sou inseguro demais para isso, todos meus parentes estão esperando para conhecê-la, quando eu chegar lá sem namorada vou virar o assunto da festa, ou melhor, a chacota.

— sinto muito docinho, mas não se compare com ninguém, ok, você é você.

— eu sou eu, que não agrado nem mesmo minha família — disse ele largando a caneta sob a mesa.

— quer saber docinho, vou te ajudar.

— como?

— depois do expediente vamos a um bar e você vai arrumar uma namorada uma ficante, uma garota de programa ou sei lá.

— você é doida — ele disse balançando a cabeça em negação e sorrindo.

— talvez, mas agora vamos ao trabalho, não se preocupar ok, vou te ajudar e vamos dar um jeito nisso.

Primeiro capítulo, curtam e comentem bastantes 🥰
Kkkkk doidinha a Karol
Espero que gostem, amo vocês, beijinhos na testa 😘💋💋

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