sorrindo

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     Na manhã do dia seguinte ela o acordou com vários selinhos, ele muito atencioso tratou logo de perguntar como ela estava.

— como se sente?

— mais o menos, um pouco enjoada.

— vai ter que se acostumar, pelo menos nos primeiros meses.

— como sabe?

— ontem quando você dormiu pesquisei um pouco — ele disse sem graça.

— serio, o que mais andou pesquisando? — ela perguntou interessada.

— descobri que você pode ter tonturas, ficar mais sentimental e ter desejos — ele disse deslizando os dedos em meio aos fios longos do cabelo dela.

— fico feliz que seja você e não outro traste qualquer.

— mesmo que não fosse eu, estaria a seu lado.

— será que tesão também é sintoma de gravidez?

— não, acho que isso é traço da sua personalidade mesmo.

— está me chamando de safada?

— sim, você é.

— eu iria preferir que chamasse de safada enquanto estivesse te chupando — ela disse o fazendo corar.

— é, safada, muito safada — ela riu e ele a abraçou — é assim que quero te ver, sorrindo.

— melhor a gente levantar, temos que trabalhar.

— hoje é sábado, lembra que a Mackenzie disse que não precisava a gente ir hoje.

— tinha esquecido.

— aproveita para descansar.

— vai ficar aqui?

— você quer?

— sim.

— então eu fico, vou preparar café da manhã pra você, ontem não comeu quase nada.

      Depois de um tempo Ruggero voltou ao quarto trazendo uma bandeja.

— demorei um pouco, não sabia onde encontrar nada, mas deu certo — ele colocou a bandeja sob o colo dela que com pressa começou a comer.

— minha barriga estava até roncando.

— fome em excesso.

— vai mesmo ficar analisando cada sintoma?

— vou, para poder cuidar de você o melhor possível — ele disse a fazendo sorrir.

— você já comeu?

— ainda não.

— vem, come comigo.

      Depois de comerem ele colocou a bandeja sob o criado mudo e deitou ao lado dela.

— docinho, precisamos conversar.

— realmente precisamos.

— como vão ser as coisas?

— já disse que vou estar com você, vou acompanhar exatamente tudo, virei aqui mais vezes cuidar de você, estarei sempre do seu lado, desde os enjôos até preparação do enxoval e do quartinho, sei que vai ser difícil, mas eu vou ser o melhor pai que eu conseguir.

— e eu a melhor mãe — ela disse com os olhos marejados. Não era apenas sobre o bebê que queriam conversar, queriam falar sobre eles, mas naquele momento nenhum dos dois teve coragem de questionar como ficaria a relação.

— minha mãe vai ficar tão feliz.

— imagino, mas não conta agora, primeiro quero dar início ao pré natal e me certificar de que está tudo bem.

— entendo e vou respeitar, quando estiver preparada contaremos, e sua família?

— bom, eu só tenho uma tia e quase não tenho contato com ela.

— entendi.

— docinho.

— o que?

— eu estou tão excitada, será que não pode resolver isso pra mim.

— tem certeza que está bem?

— tenho sim, faz dias que não tenho você assim tão perto, isso tá mexendo com meu juízo — ela disse o fazendo sorrir.

— o que está usando por baixo dessa camisola?

— nada — Ruggero teceu um caminho de beijos pelo corpo dela até que chegou em sua intimidade, no primeiro contato da língua dele Karol gemeu.

— docinho, onde aprendeu isso?

— andei pesquisando sobre isso também.

— nem esperou eu te ensinar.

— ainda tem muitas coisas que preciso aprender.

😍🤭
Espero que gostem, amo vocês, beijinhos na testa 😘💋

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