indecente

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      Ruggero chegou ao apartamento de karol, ela estava na cozinha com o pulso baixo da pia, ela chorava pela dor e também pelo fato de achar que ele havia a ignorado, quando a campainha tocou ela pegou um pano de prato e saiu a a secar a mão com cuidado para não machucar, quando ela abriu se surpreendeu ao vê-lo.

— achei que não viria.

— como não viria? espera, estava chorando? — ele questionou ao ver os olhos cheios de lágrimas e o rosto vermelho — onde se machucou?

— na mão.

— deixa eu ver — Karol estendeu o braço até ele que chegou os dedos em seguida a palma e logo se deu conta de onde havia sido — isso tá feio.

— tá doendo — ela disse com a voz chorosa e ele a abraçou.

— vai ficar tudo bem — Ruggero fechou a porta, a levou até o sofá, sentou e a colocou em seu colo — o que estava fazendo pra se queimar assim? — ele perguntou a aconchegando em seu peito.

— eu estava com desejo de um bolo que vi na tv, então decidi fazer, mas quando estava tirando do forno a assadeira encostou no meu pulso.

— se tivesse me ligado eu teria virado o mundo atrás desse bolo.

— provavelmente não ia encontrar, as padarias estão fechadas a essa hora.

— eu teria feito pra você — ela respirou fundo o abraçou mais forte e disse.

— não queria atrapalhar seu encontro.

— você nunca vai atrapalhar nada, kah, você e nosso filho são a minha prioridade, largaria tudo por vocês — ele disse a fazendo dar um leve sorriso — tá doendo muito?

— sim.

— o que colocou? — ele perguntou segurando a mão dela delicadamente.

— só coloquei embaixo da torneira.

— uma vez minha mãe se queimou preparando o almoço, meu pai colocou a mão dela dentro de uma tigela com água gelada por uns minutos, depois envolveu com um pano úmido, o bom de ter um pai médico é isso, saber o que fazer nesses casos, vem vou cuidar de você — foram até a cozinha, no armário ele pegou uma tigela e na geladeira água gelada que logo foi colocada na tigela — coloca a mão aqui — Karol sentou no banco da bancada da cozinha e colocou a mão dentro da tigela.

— que alívio — ela disse e suspirou.

— uma pena que eu tenha perdido seu primeiro desejo.

— não perdeu, ainda não comi o bolo — ela disse apontando para a assadeira sob a bancada.

— então ainda está com desejo?

— sim.

— quer que eu corte uma fatia pra você.

— tem que colocar o recheio.

— preparou recheio?

— sim, está no fogão, são dois — Ruggero dividiu o bolo em três partes e colocou o recheio, o que sobrou de chocolate ele colocou sob o bolo, Karol olhava atentamente o cuidado com que ele fazia e também estava a salivar sentindo o cheiro.

— onde tem toalha de rosto? — Ruggero perguntou.

— no meu guarda roupas, segunda gaveta — Rapidamente ele foi até o quarto e logo voltou trazendo a tolha de rosto, ele molhou com água gelada, tirou o excesso em seguida envolveu o pulso dela.

— ainda está doendo.

— só um pouquinho, aliviou muito.

— agora vou cortar o bolo pra você, o que quer pra acompanhar, um suco?

— não, refrigerante.

— a obstetra disse que não é bom ficar comendo essas besteiras.

— eu sei, mas é uma vez, só um pouquinho...não, não quero mais refrigerante, eu quero sorvete e morangos.

— com bolo? — ele perguntou assustado.

— sim, já estou até sentimos o gosto.

— então tá né — Ruggero pegou um prato, cortou os morangos, colocou uma bola de sorvete e por cima uma fatia de bolo e entregou a ela, na primeira garfada Karol fechou os olhos e sorriu.

— isso é tão maravilhoso — ela disse e continuou a comer enquanto ele sorria vendo os lábios dela lambuzados de sorvete e chocolate — do que está rindo?

— de você, até lambuzada fica linda.

— vem cá, come comigo — Ruggero sentou ao lado de Karol e ela levou uma grafada até a boca dele.

— credo Karol, o bolo está ótimo, mas essa mistura é horrível — ele disse fazendo uma careta.

— bobo, não sabe o que está perdendo.

— vou pegar uma fatia de bolo pra mim.

— não, o bolo é meu, docinho — ela disse fazendo beiço.

— vai me negar uma fatia de bolo?

— é só um pedacinho?

— só um pedacinho.

— então eu deixo — ele a beijou e aproveitou o gosto do chocolate que estava em seu lábios.

     O desejo foi saciado, mas com isso veio o enjôo e Karol vomitou tudo que havia comido.

— então é assim, a gente deseja, se empanturra e depois vomita tudo que comeu? — disse ela ajoelhada em frente ao vaso.

— vem, levanta desse chão frio — ele a ajudou a levantar, Karol escovou os dentes para tirar o gosto ruim em seguida foram para a cama, Ruggero sentou e ela logo se aninhou no colo dele — tá tudo bem?

— sim...só estou carente — a verdade é que ela queria aproveitar cada segundo nos braços dele, tinha medo de perde-lo.

— vou te dar carinho até dormir — ele deitou e a aconchegou em seu peito — kah.

— fala.

— quando precisar de mim, qualquer coisa mínima que seja, me liga, eu venho correndo.

— obrigada docinho, você é o homem mais incrível que já conheci, te adoro — ele respirou fundo, então respondeu.

— também te adoro, indecente.

— como foi seu encontro?

— normal?

— como normal? ficou com ela?

— não.

— por que não?

— não tava afim.

— então ela quis?

— quis...mas como já disse, não estava afim.

— entendi, mas e comigo, está afim? — ela perguntou deslizando os dedos sob o peito dele.

— não tem jeito pra você ficar comportada né?

— como posso se estou imaginando você dentro de mim e ficando molhadinha com isso — ela sussurrou.

— está molhadinha? — ele questionou gaguejando.

— sim, olha só — Karol segurou a mão dele e colocou em sua intimidade mostrando que estava molhada, em seguida levou os dedos dele até sua boca e os chupou.

— você me enlouquece, kah, não faz isso, você se machucou  e acabou de ter um enjôo — ele sussurro já sentindo sua ereção chegar.

— sim, docinho eu estou precisando de cuidados, cuida de mim, me faz gozar no seu pau — ela pediu e ele não resistiu, a fez sua mais uma vez.

Safados
Espero que gostem, amo muito vocês, beijinhos na testa 😘💋

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