com muita sede ao pote

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      Pela madrugada Ruggero acordou e a sentiu o abraçando por trás, ele se mexeu um pouco e ela acordou também.

— isso não deveria ser ao contrário?

— talvez , mas assim também é bom — ele se virou então foi sua vez de a abraçar por trás.

— assim é bem melhor, nossa docinho, que fogo — disse ela ao sentir seu membro já duro contra sua bunda — não entendo algumas garotas que dizem preferir os mais velhos, os mais jovens são os melhores, muita disposição se é que me entende.

— o jeito que você falou parece que é mais velha que eu.

— e sou, você tem vinte e eu vinte e um.

— apenas um ano, você tem a mesma idade do meu irmão, escuta, você e ele ficaram?

— não, um amigo em comum nós apresentou em uma festa entre amigos da faculdade, acho que quando nos conhecemos ele já estava namorando e na época eu também estava.

— achei que você era do tipo que preferia só ficar.

— na verdade gosto dos dois, mas não tenho sorte com namoro.

— por que diz isso?

— meu último namorado me traiu.

— que idiota, com uma mulher incrível procurando outras.

— no começo eu tava me achando uma droga, mas percebi que  o que aconteceu foi culpa apenas da falta de caráter dele — ele beijou o ombro dela a fazendo sorrir e deslizou os dedos nos fios longos do cabelo.

— vamos voltar a dormir — disse ele.

— não sei se é isso que você quer.

— nao é, mas e você, o que quer?

— você — disse ela, e por mais uma vez se entregaram um ao outro.

       Já era manhã, os raios de sol entravam pela janela iluminando o quarto, ela acordou e acariciou as costas dele estava deitado de bruços.

— bom dia docinho.

— bom dia — disse ele com a voz sonolenta.

— vamos levantar, você tem que me levar para passear.

— onde?

— pela fazenda, é tudo tão lindo aqui, quero conhecer um pouco mais.

— ok, mas tem que ser agora? estou acabado — ele disse a fazendo rir.

— docinho, você foi com muita sede ao pote, dorme um pouco mais, depois vamos tá — ela o deu um selinho e tornou a acariciar as costas dele até que o viu dormir, então levantou, fez suas higienes pessoais, se vestiu e foi até a cozinha e lá encontrou com a mãe de Ruggero.

— bom dia querida, dormiu bem? — perguntou Antonella.

— muito bem.

— e o Ruggero?

— ainda dormindo, tadinho estava tão cansado, dona Antonella, pode me ajudar a preparar uma bandeja de café da manhã para ele?

— claro querida, você é tão atenciosa — Antonella a ajudou a preparar a bandeja com tudo que Ruggero gostava, em seguida Karol retornou ao quarto para acordar ele.

— docinho, tá na hora de acordar — ela disse deslizando os dedos em meio ao cabelo desgrenhado dele.

— que horas são ?

— já passa das dez da manhã.

— dormi demais, desculpa, fiquei de te levar pra passear.

— tudo bem docinho, trouxe seu café da manhã.

— sério, café da manhã na cama? — ele sentou rapidamente e ela notou que ele estava completamente sem roupa, bom, quando ela acordou também estava.

— sério, nossa docinho, o café da manhã está com uma cara ótima, mas você está melhor ainda — ela disse mordendo o lábio inferior e ele sorriu tímido.

— já tomou café da manhã?

— ainda não.

— vem, come comigo.

— claro, mas se cobre, não sou responsável pelo meus atos — ela disse o fazendo corar e sorriu ao ver as bochechas dele vermelhas. Karol sentou junto a ele e dividiram o café da manhã, ao terminarem ela levou a bandeja de volta a cozinha e ele foi tomar um banho para saírem.

      Saíram a caminhar pela fazenda, Ruggero a guiou por uma trilha que levava até uma cachoeira.

— essa lugar é lindo, docinho, aqui passa muito gente?

— não, quase ninguém vem aqui.

— tá — ela começou a tirar a roupa e Ruggero logo questionou sobre aquilo.

— o que tá fazendo?

— vou entrar na água — ele a olhou tirar a roupa e quando estava apenas de calcinha e sutiã entrou na água — vem, a água tá uma delícia — ele sorriu e logo começou a tirar a roupa ficando apenas de cueca e entrou junto a ela, Ruggero foi até ela a pegou em seus braços e a beijou.

— esse é meu lugar favorito.

— é um lugar lindo.

— não só por isso.

— por que então? — ela perguntou olhando no fundo de seus olhos.

— o silêncio, o sons da natureza, o fato de não vir quase ninguém aqui — ele disse a fazendo sorrir.

— paz.

— isso, ajuda a pensar na vida.

— acho que estou atrapalhando a paz do lugar.

— não, apesar do furacão que você é, tem tanta paz quanto esse lugar.

— isso é meio controverso — ela sussurrou.

— sim, mas não deixa de ser verdade — ela mais uma vez sorriu em seguida o beijou, durante todo o tempo que estiveram lá, permaneceram em silêncio, apenas aproveitando a presença e os carinhos um do outro.

Tão fofinhos 😍
Espero que gostem, amo vocês, beijinhos na testa 😘💋

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