docinho

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      No fim do expediente Karol guardou suas coisas em sua bolsa então chamou atenção de Ruggero.

— vamos?

— onde?

— docinho, fazer o que te falei, o que prefere, bar ou balada?

— vamos mesmo fazer isso?

—  o que prefere? tentar arrumar uma garota ou contar a sua família a verdade — ele respirou fundo então disse.

— ok, vamos.

— sabe que é mais fácil contar a verdade a sua família não é?

— para mim não é.

— ok, então vamos docinho.

— sempre quis saber, por que me chama assim?

— por que combina com você, e por que deve ser docinho, se é que me entende — ela disse e logo deu uma risada extravagante mais uma vez o deixando sem graça.

       Ela saiu a frente em seu carro e ele a seguiu, a alguns quilômetros dali ela parou em bar, estacionaram e logo se juntaram a frente do mesmo.

— estou apresentável?

— está ótimo docinho, só uma coisa — ela se aproximou dele e arrumou seu cabelo o deixando um pouco bagunçado dando um ar mais despojado a ele — agora vamos entrar — caminharam juntos até o balcão e lá sentaram — duas tequilas por favor — ela pediu ao barman.

— eu não bebo.

— mas hoje vai beber, você está tenso docinho, precisa relaxar.

      Depois de uns minutos no bar e algumas doses de tequila, Ruggero parecia mais solto então Karol o incentivou a procurar uma garota.

— então, tem varias garotas aqui, qual seu tipo?

— não sei.

— como não sabe?

— não sei, não tem como saber, em toda minha vida beijei pouquíssimas garotas.

— tá, aquela ali, a loira de vestido vermelho, o que acha dela?

— muito bonita.

— a levaria para a cama? — Karol perguntou.

— que pergunta — ele disse tímido.

— qual é docinho, você não é uma criança, somos adultos, levaria ou não?

— é que eu...eu nunca...

— não creio, é virgem? — ele balançou a cabeça afirmando e já esperando que ela começasse a lhe zoar.

— é, vai ser meio complicado, mas tentaremos mudar isso hoje a noite, vai lá falar com a garota.

— o que eu digo?

— pergunta o nome dela, puxa um assunto.

— tá, eu vou lá — Ruggero levantou e foi até a mesa que a moça estava, ele a cumprimentou e perguntou seu nome, de longe Karol olhava e pensava estar dando certo até quando o viu voltando.

— o que rolou?

— ela disse que prefere os mais velhos.

— ok, vamos esperar outra.

     Já era tarde da noite, Karol continuava no bar, havia puxado assunto com o barman e estava a se divertir muito, Ruggero havia levado alguns foras, mas estava a conversar com uma garota, e parecia estar dando certo, mas então ele voltou.

— e aí, vai embora com ela? — Karol perguntou.

— não.

— por que? estavam conversando a maior tempo.

— sim, achei que ela estava interessada, mas aí o namorado dela ligou, achei melhor sair fora.

— que vadia.

— o que?

— docinho, você é bobinho, ela estava claramente querendo ir pra cama com você, fez bem em pular fora, ou mais pra frente poderia ter problemas com o namorado dela.

— já está tarde, podemos ir embora?

— claro.

— mas nossa saga continua ok.

— vai que dá certo né — ele disse desanimado.

— vai dar certo docinho.

Mais um capítulo, espero que gostem, amo vocês, beijinhos na testa 😘💋

indecente Where stories live. Discover now