Giorgian de Arrascaeta

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A pior parte do amor é quando ele machuca, e ainda ter que conviver com seu ex, dói ainda mais

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A pior parte do amor é quando ele machuca, e ainda ter que conviver com seu ex, dói ainda mais. Ana e Giorgian tem o mesmo grupo de amigos, o que basicamente, significava que sempre eram chamados para o mesmo ambiente. Isso costumava ser bom quando eles eram um casal. Mas após a traição por parte do jogador, foi quase impossível conviver na mesma rodinha que ele. E tudo isso não tinha nem um mês. A dor continuava ali.

Para celebrar a temporada de jogos em 2023, estava acontecendo um churrasco na casa de Pedro.

- Amiga, canta uma das suas músicas pra gente. - Fernanda, noiva de Pedro pediu.

- Isso, Ana. - Gerson falou. - Faz tempo que eu não te ouço cantar pessoalmente.

- Eu busco o violão! - Falou Marilia, esposa de Everton Ribeiro. Alguns minutos depois, ela voltou e entregou o instrumento para Ana. - Todo mundo fica quieto aí. - todos se calaram. - Obrigada!

- É... - ela suspirou. - Eu escrevi essa música fazem alguns dias,  e... - outro suspiro. - Ela é bastante pessoal. Vocês vão ser os primeiros a ouvirem, e pra ser sincera, não sei se vou colocar ela no meu próximo álbum, porque como eu falei ela é bastante pessoal e talvez eu trave na hora de cantar no palco. E... E é isso.

- Ooh oooh
Ooh oooh
Minha mãe não dorme enquanto eu 'tô na rua
E ela 'tá de pé já vai fazer um mês
Tenho levado uma vida impura
Desculpa o olho cheio e minha acidez - começou.

- Minha cabeça é a minha prisão
Deixei pra trás quem eu fui sem razão
Três carnavais, eu ainda tô na rua
Vai
Eu bato o meu carro, aprendo a roubar
Eu arranjo briga, bebo em algum bar
Beijo qualquer boca, eu traço algum plano
Só pra não lembrar - todos estavam prestando atenção.

- Eu bato o meu carro, aprendo a roubar
Eu arranjo briga, bebo em algum bar
Beijo qualquer boca, eu traço algum plano
Só pra não lembrar
Que ainda te amo - o maldito amor.

- Minha mãe não dorme enquanto eu 'tô na rua
E ela 'tá de pé já vai fazer um mês
Tenho levado uma vida impura
Desculpa o olho cheio e minha acidez
Minha cabeça é a minha prisão
Deixei pra trás quem eu fui sem razão
Três carnavais, eu ainda 'tô na rua
Vai - repetiu o primeiro verso.

- Eu bato o meu carro, aprendo a roubar
Eu arranjo briga, bebo em algum bar
Beijo qualquer boca, eu traço algum plano
Só pra não lembrar
Eu bato o meu carro, aprendo a roubar
Eu arranjo briga, bebo em algum bar
Beijo qualquer boca, eu traço algum plano
Só pra não lembrar
Que ainda te amo - e se tivessem escolhido não irem naquela festa? Teria sido diferente?

- Minha visão 'tá turva
É de se desesperar
'Cê me jogou pro alto
Só pra me ver quebrar
Eu tenho andado louca e a culpa é sua
Acho que te vi, quero gritar a minha dor
'Tô entrando no meio dos carros da sua rua
Mais fraca e frágil pra falar de amor - e de repente todas as memórias voltam à tona, e com elas, as lágrimas voltam a rolar pelo rosto da cantora.

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