CAPÍTULO 16

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     Nós continuamos nos beijando por um tempo, comigo aconchegado no seu corpo grande e macio, sob o cobertor, já que o Sintema de esfriando do apartamento já fez o seu trabalho e agora aqui dentro está com um friozinho gostoso.

      Ainda estamos completamente pelados, mas o cobertor preserva um pouco da minha dignidade. Uma das pernas dele está enfiada entre as minhas, e o seu pau duro está pressionando contra a mim coxa (de vez em quando enfio a mão debaixo do edredom e lhe dou uma acariciada, ainda sem acreditar que ele realmente está aqui. Que tudo isso é real).

       Os meus lábios estão completamente inchados, e mesmo assim continuo beijando-o, embora agora nossos beijos sejam um pouco mais lentos e calmos. Eu mordisco o seu lábio inferior, provando a maciez dessa sua boca carnuda contra os meus dentes.

     — Eu posso dormir aqui? — Ele pergunta quando separamos nossas bocas não mais do que alguns milímetros para respirar, como nossos narizes ainda tocando um no outro. O meu coração dá um salto, porque nunca dormi com absolutamente ninguém.

     — S-sim. — Confirmo Levemente com a cabeça, sentindo o sangue do rosto esquentar de vergonha. O meu celular que está em cima da pequena cômoda liga automaticamente, então eu estendo a mão para pegá-lo, enquanto John envolve a minha cintura com os seus braços e esfrega aquela coisa grande na minha perna.

     — É o meu irmão. — explico enquanto leio a mensagem. Sean gosta de mandar mensagem aleatórias à qualquer hora do dia, e na de agora ele mandou um vídeo dançando e cantando feito um maluco em alguma boate por aí.

      — Você salvou o meu contado com "John-Hunter"? — John pergunta, soltando uma risadinha engraçada e encarando a tela do celular por cima do meu ombro. Eu desligo o aparelho e o coloco embaixo do travesseiro, porque fica mais fácil de acordar caso o despertador toque ou eu receba alguma chamada urgente.

      — Sim, ué. — Dou de ombros e volto a virar para John, encaixando novamente o meu corpo no seu.

       Um silêncio confortável se instala no quarto, enquanto não desgrudamos os olhos um do outro nem por um segundo sequer. Um pequeno sorrisinho safado surge nos seus lábios sexys, fazendo aquelas covinhas lindas aparecerem no mesmo instante.

      — V-você veio aqui com o plano de me pegar todo esquematizado na cabeça, N-né seu safado? — Sussurro baixinho, acariciando os músculos duros do seu abdômen. O seu sorriso sacana se alarga mais ainda.

     — Pode me culpar, Branquelinho?

     — C-como sabia que eu ia deixar você entrar? — Dou um soquinho no seu peitoral, então ele dá uma apertada na minha bunda para se vingar.

      — Os seus desenhos foram um bom indicativo de que iria, Branquelinho. — Ele explica, fazendo uma onda súbita de vergonha tomar conta do meu corpo com a menção desse fiasco. Sinto o meu corpo inteiro queimar, então faço a primeira coisa que vem à mente: puxo o cobertor e me escondo debaixo dele como uma criancinha fujona, fazendo-o soltar uma gargalhada rouca e linda.

     — Qual é, Dean. Eu adorei ser a inspiração para os seus desenhos fofinhos. — Ele entra debaixo do cobertor também e me agarra. E embora aqui debaixo seja completamente escuro, consigo sentir o seu corpo inteiro contra o meu.

      — N-não quero falar sobre isso. — Escondo o rosto no seu peito e lhe dou um beliscão no ombro, enquanto envolvo a sua cintura com as minhas pernas e sinto o seu pau encaixar na minha bunda. A posição é estranha, mas é inegavelmente gostosa.

      — Mas Branquelinho, eu adorei!! Da próxima quero que você me desenho pelado e... — Calo essa sua boca safada com um beijo profundo e molhado, impedindo-o de continuar me provocando sobre isso. John devolve o beijo instintivamente, enquanto seu membro roça a minha entrada, mas sem que nenhum de nós faça qualquer movimento para continuar com isso, o que me faz agradecer imensamente.

       — Vamos dormir. Seu bobo. — Sussurro assim que nos separamos, mas sem tirar o cobertor de cima da gente.

      — okay, okay. Quero você indo aos meus treinos de novo daqui pra frente, certo? — Ele murmura, me apertando com mais força contra ele e me fazendo grunhir baixinho de tanta satisfação. Esse com certeza é o lugar mais confortável que já estive.

      — Tudo bem, John-Hunter. — Dou de ombros, mesmo que ele não possa ver.

      — E... Vamos nos ver novamente, certo? Pra repetir o que fizemos hoje? — Ele pergunta meio sem jeito, fazendo-me quase desmaiar de tanta felicidade.

      — S-se você quiser, sim.

      — fala sério Branquelinho! É claro que eu quero. — Ele exclama, antes que o silêncio nos envolve por completo novamente, e não demora muito para pegarmos no sono.

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       Quando acordamos na manhã seguinte, ainda estamos completamente entrelaçados debaixo do emaranhado de cobertores. Uma luz natural forte entra pela janela, mesmo que ainda esteja frio pra caramba aqui dentro.

       As mãos de John acariciam a minha bunda enquanto ele abre os olhos, ainda meio sonolento. Eu acordei a uns cinco minutos atrás, e usei todo esse tempo para enfiar na minha cabeça que ele realmente dormiu aqui, e que tudo isso foi real.

      — Bom dia, Dean. — Ele sussurra, encontrando o meu olhar e abrindo um sorriso fofo.

      — Bom dia, John. — Respondo.

       Nós ficamos aqui na cama por mais um tempo, antes de levantarmos para irmos até o banheiro. Eu fico um pouco envergonhado por estar completamente pelado ainda, mas ele apenas pula da cama e pega a sua cueca Boxer do chão, enquanto me dá uma bela visão da sua bunda musculosa e do seu membro deslumbrante, que é grande pra caramba mesmo ele não estando excitado.

       Pego uma minha cueca também e visto-a debaixo do cobertor, antes de sair da cama também, sentindo uma estranha sensação de satisfação cruzar o meu corpo.

      — Você tem uma escova de dentes extra? — Ele me pergunta, sem fazer qualquer menção de vestir o calção, não que eu tenha alguma objeção à isso.

      — Tenho. — Respondo, então vamos até o meu banheiro para escovarmos os nossos dentes juntos. O cômodo fica minúsculo quando John entra dentro dele, e o safado não se importa em fazer xixi na minha frente, não que eu fique secando o seu pau descaradamente enquanto isso.

      — Você vai fazer café pra gente? — Ele pergunta enquanto escovamos nossos dentes. John senta em cima da tampa do vaso e me encara com uma expressão divertida, então confirmo com a cabeça rapidamente, porquê cozinhar para ele é estranhamente excitante.

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MEU CRUSH SECRETO (COMPLETO)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant