Capítulo 30

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Megan Collins 🔆

Meus olhos estão pesados, minhas pálpebras não obedecem quando tento abri-lás, como se uma cola estivesse sobre meus cílios.

A dor atravessa todo meu corpo, meus nervos estão latejando e meu centro pulsa como se tivesse sido rasgada ao meio. Mas percebo que não estou mais no chão, meu corpo está na cama macia e quente. O vento frio da noite entra pela janela aberta me deixando arrepiada.

Um suspiro sai dos meus lábios me deixando entorpecida, pela primeira vez meus sentidos me obedecem e eu abro os olhos. Eu relaxo quando um pano quente pressiona entre minhas pernas.

Aaron passa delicadamente a toalha entre minhas sobre me limpando, eu olho para ele mais não consigo reagir apenas me deixo levar pela sensação. Ele continua me limpando e quando termina seus olhos caem sobre os meus.

O que antes eram pretos nebulosos, agora estão esverdeados brilhantes. Com um toque suave ele desliza seus dedos por minha bochecha. Seu toque me provoca sensações desconhecidas.

As lembranças tomam conta de mim. Ele me caçou, ele me jogou no chão e me tomou feito um monstro da escuridão. Ele rompeu uma barreira em mim que nunca mais vai ser construída. É nojento, perturbador e horrível.

E por que eu gostei? Por que meu corpo pegou fogo e meu núcleo se contorceu?

O que tem de errado comigo?.

Quando ele se afastou o vazio tomou conta do quarto, mesmo com a sensação do pano quente me tocando eu ainda estava rígida e dolorida.

"Aaron!"- Eu gemi, sua língua suave estava me tocando.

Ele sacudiu meu clitóris em movimentos lentos, sua língua emergiu dentro de mim e seus lábios se fecharam em torno do meu ponto pulsante. Minhas pernas traidoras se abriram, eu relaxei.

Com um suspiro dolorido eu fechei os olhos e meu corpo caiu sobre o colchão outra vez, sua boca não era devorante, era calma e suave.

Ele se afastou outra vez me trazendo uma frustração. Eu abri meus olhos procurando por ele e gritei quando sua sobra veio sobre mim. Eu achei que ele ia me tomar ali, outra vez.

Céus, eu não iria aguentar.

Mais então, ele me pegou em seus braços me trazendo uma surpresa pela qual eu não esperava. Caminhando lentamente entramos no banheiro, ainda dentro da escuridão eu não conseguia ver muita coisa.

"Caramba!"- Suspirei quando meu corpo foi mergulhado na água quente.

Foi a melhor sensação que eu já tive.

Até agora sem dizer nada, ele pegou uma esponja e então começou a passar por mim suavemente. Meu pescoço, meus seios, minha barriga, minhas pernas e até entre elas. Ele deslizou com um toque que me fez querer mais.

Com certeza eu sou muito perturbada da cabeça. Eu deveria estar com medo dele, eu deveria correr e me esconder em um lugar onde ele nunca mais iria me encontrar.

Desde criança eu sonhei com a primeira vez perfeita, um jantar romântico com música clássica e flores, deitarmos na cama e fazer amor deixando que minha virgindade fosse embora em um momento mágico e intenso.

Mais foi totalmente ao contrário, eu corri, lutei e gritei. Toda minha idealização foi embora. Entretando, eu nunca me senti tão entorpecida. A adrenalina e a emoção dispararam por meu corpo, quando ele me tomou da forma mais bruta eu gritei, chorei e então eu gozei...

E agora enquanto ele me toca, eu sinto isso outra vez. Sinto uma necessidade desconhecida de querer mais e mais. Eu com certeza sou uma maníaca por desejar tal coisa

Devil's childrenWhere stories live. Discover now