𝐌𝐘 𝐎𝐁𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐎𝐍, Midoriya Izuku

𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟐𝟓

Sim, desde o cap passado eu simplesmente pulei pra temporada 6 KAKAKAKKAK não aguentei

Capítulo não corrigido, desculpa os erros.

Quando as coisas se tornaram assim?

O ar frio escapou dos lábios dele, a chuva caindo densamente em sua cabeça enquanto o olhar vazio encara o chão.

Quando aquele garoto tão doce, olhou para a visão tão cruel? Seu coração parecia ter sido partido ao meio, rasgado em pedaços.

Ele deixou que as coisas de tornassem assim?

Tudo pareceu surdo pra ele. Sua audição era abafada, suas mãos tremiam e ele não podia se comunicar. Silêncio.

Ele parecia morto.

— E-Ei...— Ele soou quebrado, suas mãos indo ao lado da sua cabeça. A chuva ainda caindo como se não houvesse amanhã, seus olhos não acreditando no que viam.

O líquido carmesim escorreu pelo chão, tingiu o cimento escuro com o vermelho forte.

A chuva está caindo, você ouviu, mas soa tão calmo à seus ouvidos abafados, quase que
como uma canção de dormir, sua visão se desfoca enquanto você ainda deseja se manter acordada e ver tudo ao seu redor.

A dor no seu lado direito é insuportável, mas o clima frio e o barulho da chuva parece torná-lo menos dolorosos. Sua mão direita está manchada com seu popeiro sangue enquanto pressiona a ferida, a outra está solta no chão ao seu lado.

— Oh, Deus... não, isso não.— seu cabeça foi segurada por Midoriya. Ele agarrou seu corpo contra o dele, desesperado.

A chuva parece tão calma, as nuvens nublam o céu nesta noite fria. Tudo parece tão calmo. E Izuku pode notar sua respiração começando a desacelerar. — Não- não, fique acordado, [Nome]! Não feche os olhos!— o esverdeado implorou.

Você sorriu, mesmo que não fosse muito, mas a expressão calma o quebrou mais ainda.

— Eu estou com sono...— ela apoiou a cabeça no tronco dele, seu corpo mole, mas ainda com a mão sobre o ferimento profundo.

Desde quando, uma luta entre ele e os seus velhos amigos se tornou em ver a garota que ele ama, protegê-lo de um golpe mortal. Ter o próprio lado direito da barriga destruído.

Midoriya empurra a ferida, ouvindo atento às suas palavras fracas, saindo como murmúrios dolorosos. — Shh- vamos comer algo que você gosta quando voltarmos.— ele lutou para não fraquejar na voz, sorrindo trêmulo ao ver a sua mão se sujar com o sangue.

— H-Haha... você cozinha pra mim? — ela perguntou em um chiado, seus olhos fechados e apoiada no corpo dele.

— Sim- claro! vamos comer algo bom e ficar no calor do cobertor.— ele assegurou, apertando mais seu corpo contra o dele.

A chuva continuou a cair como socos na cabeça dele, mas isso não importava. Os sons à sua volta eram insignificantes.

— Vamos pra casa, querida...

— Eu sinto muito...— foi a única coisa que sua voz fraca respondeu, agora chorando como um bebê.— Eu quero ir pra casa, Izuku.