Gabi e Eron - Amigos de Trabalho

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Por Eron

Ela voltou! Sim, finalmente ela está de volta!
Gabi, como senti sua falta… Após uma promoção na empresa ela fez parte de um projeto no qual ficou viajando por meses pelo país. Mas agora ela estava de volta e eu tão feliz como não me sentia há tempos. Ela estava se reintegrando na empresa e eu apenas a observei, não tivemos tempo de conversar muito pois ela sempre estava rodeada de pessoas e relatórios pendentes. Mas enfim, houve uma oportunidade, de um esbarrão na pausa do café, e que eu não poderia deixar passar, mas também não poderia desperdiçar fazendo feio.

- Oi Gabi! Tudo bem? - eu falei meio sem jeito de como ela me receberia, depois de tantos meses sem uma conversa mais íntima.
- Oii Eron! Eu tô bem, e você?
- Estou bem! Ainda nem conseguimos conversar direito né? Bora marcar uma breja pra botar a conversa em dia?
- Claro! Hoje depois do serviço a galera vai lá no bar do Gaúcho. Vamos?
- Fechou, a gente se vê lá!
Se de longe ela estava linda, de perto estava estonteante. Não era bem o tipo de encontro que eu queria com ela, um happy hour com a turma do serviço, mas vou ver no que dá. Enquanto conversávamos nos olhamos fixamente, como fazíamos quando queríamos dizer algo em um momento que não podíamos. Fiquei me perguntando se ela entendeu que eu queria falar mais do que podia naquele momento.

Naquele dia desejei o fim do expediente mais do que nunca, principalmente nos últimos tempos, já que muitas vezes tenho usado o serviço como refúgio depois da separação. Não me saía da cabeça o que fizemos da última vez na empresa e se algo ainda poderia acontecer com essa nova mulher que está aqui.
O fim do expediente chegou. A maioria do pessoal que iria para o bar do Gaúcho começou a se preparar, eram cerca de nove pessoas. Ficamos algumas horas bebendo em grupo, rindo e conversando, falamos sobre a experiência fora, sobre o tempo que ela ficou dostante e como as coisas ficaram por aqui. Aos poucos as pessoas foram indo embora, e ficamos apenas nós dois. Trocamos muitos olhares, olhares provocantes, cheios de malícia e segundas, terceiras intenções. Por fim, resolvemos ir embora, pois já passava da meia noite e logo os ônibus iriam parar de circular.
Meu carro estava no estacionamento do metrô próximo de casa, porém eu precisava pegar o metrô até lá. Fomos juntos pois a casa dela era em algum lugar próximo da região. Ao entrar no metrô, apesar de estar praticamente vazio o vagão, ficamos em pé próximos à porta. Eu olhava para a boca dela com aquele batom vermelho destacado pela pele branca, inevitavelmente eu olhava para seus peitos sob uma camisa branca decotada, eles estavam maiores que antes. Acho que eu estava olhando com tanto desejo que ela percebeu e acabou perguntando meia sem graça: "gostou?"
- O que você acha? - respondi com um sorriso e olhando para o meu pau duro feito pedra marcado pelo jeans.
Ela sorriu e disfarçadamente passou o dorso de sua mão por cima, fazendo um carinho com cara de safada. Senti a pulsação do meu pau tão intensa quanto a aceleração do meu coração. Nossos rostos próximos, frente a frente, a respiração ofegante, o desejo sentido a quilômetros de distância e no ar. Não era necessário falar nada para saber o que o outro sentia ou queria fazer, nem parecia que estávamos em um lugar público, que por sorte estava quase vazio pelo horário e os poucos que estavam não prestavam atenção em nada além de seus celulares.
- Quer uma carona até em casa? Está tarde para uma mulher andar sozinha. Vou pegar o carro no estacionamento e posso te deixar em casa se quiser. - Ofereci gentilmente mas confesso que torcendo pra acontecer algo. Ela estava tão gostosa e sensual que eu queria poder aproveitar, tocar aquele corpo, aquela cintura fina, chupar aqueles peitos novos… ahh, a minha mente voa em tudo que é possível fazer com ela, com tudo que nós já conversamos, o quanto ela pelo menos já falou que gosta de fazer e como demonstra ser safada.
- Eu aceito viu, realmente o lado de cá do bairro não anda muito seguro, essa hora deve ser mil vezes pior.
Chegamos no carro, ela explicou o lugar que morava e como eu já conhecia mais ou menos, já fui preparando pra levá-la. Ela me olhava, meio de canto de olho mas não falava nada, apenas sorria.
- Você voltou muito mais linda sabia? - resolvi ser direto com ela.
- Obrigada. Sozinha tive tempo para focar mais no serviço e em mim. Ainda bem que deu resultado! Haha - ela respondeu um pouco sem jeito.
- Deu um resultado espetacular por sinal! Parabéns! Você sempre consegue realizar aquilo que se propõe a fazer.
- Você sabe o quanto eu dou o melhor de mim para as coisas né?
- Ah sei sim, e como sei. Dá que é uma delícia por sinal! - rimos juntos e um pouco sem graça. Após tivemos que lidar com um período de silêncio, porém em nossas mentes perversas havia mais putaria do que qualquer outro lugar.
Chegamos na casa dela. Nos despedimos, porém antes de sair do carro ela perguntou "quer conhecer minha casa e tomar alguma coisa?"
Pode ter certeza que eu quero!

O Proibido Where stories live. Discover now