𝑰𝑵𝑭𝑬𝑹𝑵𝑶 | 𝑲𝑰𝑴𝑪𝑯𝑨𝒀 [𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰𝑫𝑨] [ REVISANDO ]

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[ KIM ]

Sistema límbico.

Esse é o nome da parte do cérebro responsável pelas emoções. O meu sistema estava trabalhando a mil enquanto via Porchay ter suas reações enquanto eu lhe contava alguns detalhes da minha vida.

Eu nunca senti tanto medo de como alguém reagiria ao saber de como eu era de verdade. Eu estava aflito a cada palavra que saia de meus lábios, mas falei com sucesso tudo que queria falar.

Mas de qualquer forma, eu estava preparado para conter Porchay caso ele tentasse fugir do cruzeiro, Big estava na cabine do piloto pronto para avançar em qualquer que fosse a complicação.

Acontece que pela primeira vez na minha vida eu senti o que realmente era alívio.

Quando Porchay levantou abruptamente eu senti como se todo o solo abaixo de meus pés sumisse e que eu estava afundando rapidamente em angústia e nervosismo, mas quando suas falas foram disparadas em minha direção como balas e suas mãos se grudaram em meu rosto como carrapicho, eu senti que tudo era leviano e calmo. Meu corpo se sentiu leve pela primeira vez em muito tempo, e eu estava em transe.

Quando Porchay disse seu sim a minha pergunta se eu poderia matar Kris, eu senti que ele realmente é o anjo que a Santidade mandou pra mim.

Mesmo que o assunto fosse sombrio, seu rosto parecia iluminado por uma luz sagrada e ele parecia realmente como um ser divino. Sua simples palavra me fez ter ondas de excitação correndo por todo meu corpo.

- Como pode ser tão perfeito? – Eu o pergunto. Ainda no meio de suas pernas eu estendo minhas mãos até seu rosto e vou me aproximando mais e mais dele. Ele fecha seus olhos, mas eu não o beijo.

Ele está tão lindo que deveria ser um crime.

Usando meu sobretudo vermelho por cima daquela roupa... Que visão maravilhosa.

Seus olhos fechados e seus longos cílios que faziam uma sombrinha pelas maçãs de seu rosto, o nariz um pouco avermelhado pelo frio que ele estava sentindo, sua boca entreaberta esperando pelo beijo que não estava sendo dado...

- Eu estou louco por você. – Eu finalmente me aproximo mais e o beijo.

Eu vou me levantando sem quebrar o beijo, o deitando no sofá. Subo meu corpo e o coloco em cima do seu... O beijo estava ficando um pouco mais forte. Ele passou suas mãos por minha nuca e depois agarrou meus cabelos.

Eu usava uma das mãos em sua cintura e a outra servia de apoio para que eu não deixasse todo meu peso cair no corpo dele.

O beijo começou a fazer alguns barulho e quando eu percebi que estava ficando perigoso afastei meus lábios dos seus; abrindo meus olhos encontrei os seus brilhando enquanto me olhava de forma singela, seu cabelo estava espalhado pelo estofado do sofá, seus lábios estavam brilhando e entreabertos, sua respiração estava rápida mas ao mesmo tempo era calma, leve; eu fiquei o olhando um pouco, vejo-o abrir seus lábios algumas vezes e voltar a fechar.

- P' vai fazer algo indecente comigo de novo? – Sua pergunta me pega de surpresa e eu solto um riso, seus olhos expressão confusão.

Ele está falando melhor agora, não gagueja tanto enquanto fala desse tipo de assunto.

Então tudo que ele precisava para perder um pouco da timidez era que eu ficasse de joelhos enquanto o chupava. Interessante.

- Por quê? – Pergunto enquanto aliso seu rosto. – Você quer? – Porchay novamente abre e fecha a boca, ao não receber sua resposta, eu pressiono minha pélvis na sua. Ele arregala os olhos e empurra meus ombros.