i rewind the tape but all it does is pause

3K 142 114
                                    

A/N: Já era pra eu estar terminando essa história viu, mas ela tomou uma proporção absurda na minha cabeça, culpa da Sarah que fica alimentando minhas maluquices. Agora me sinto na obrigação de desenvolver o passado familiar dos queridos e também o trajeto de redenção do Stenio de uma maneira satisfatória o suficiente que se torne perdoável e esquecível a gracinha dele. Aturem comigo.

O caso que eu descrevi aqui foi inspirado no episódio 7 da décima temporada de criminal minds.

Não corrigi nadinha.

Com as duas crianças agora dormindo, Helô se levantou com uma no colo, depositando ela de volta ao sofá, ao lado da outra

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Com as duas crianças agora dormindo, Helô se levantou com uma no colo, depositando ela de volta ao sofá, ao lado da outra. As duas descansavam pacificamente, os longos cachos das meninas as faziam parecer quase angelicais. Stenio sentiu uma necessidade imensa de se aproximar.

Ela ainda encostou uma na outra, para evitar que a que estava na beira caísse caso mudasse de posição.

Deu mais uma olhada nelas e respirou fundo antes de sair da sala, fechando a porta atrás de si, como se estivesse defendendo o portão de entrada de um lugar muito importante.

"O que foi, Stenio?" Ela perguntou casualmente, mas sua voz falhou. Era de se imaginar que ela ia tentar despistá-lo ou algo assim, ele estava chocado demais até mesmo para se sentir chateado.

Stenio encarou ela por mais de um minuto em silêncio, as mão trêmulas. Ele limpou a garganta, mas as palavras ainda não saíam, tinha medo de se engasgar caso falasse o que estava pensando. Era extremamente frustrante que as palavras tivessem abandonado logo ele.

"Stenio?" Ela tenta de novo quando o silêncio persiste.

Fala sério, ela precisava dar um tempo a ele, aquilo nunca sequer passou pela sua cabeça.

"Helô." O nome dela saiu como um suspiro. "São minhas?" Falou por fim.

A voz falhou de novo, mesmo que voltasse a limpar a garganta, ainda soava estrangulado. Seu vocabulário também não parecia eloquente o suficiente para formular frases mais coerentes que aquela.

"Não." Helô balançou a cabeça. "Claro que não." Ela voltou a se prostrar entre ele a porta como se ele fosse invadir a sala a qualquer momento. "São minhas. Só minhas."

Ela parecia ultrajada, como se ele estivesse a ofendendo. Tudo aquilo era bizarro demais, maluco demais. Praticamente impossível.

Bem, ele não queria saber onde estava a criança? Agora ele sabe.

Nesse caso, as crianças.

"Você sabe o que quero dizer!" Ele exclamou. "Você ficou com elas." Claramente não era uma pergunta, mas ela tomou como uma.

"A resposta é clara, não acha?" Ela nem ao menos parecia tensa.

"São duas." Também não era uma pergunta

evermore (steloisa)Where stories live. Discover now