or the violence of the dog days

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A/N: A RAIVA QUE EU PASSEI PRA POSTAR ESSE CAPÍTULO SABE. Se alguma coisa tiver essa nessa formatação e tiver faltando alguma coisa aqui saibam que eu tentei, tudo pra conseguir postar antes.

Eu não acredito que vocês não adivinharam de cara o que aconteceu no último capítulo, estou decepcionada. Depois de 11 capítulos, 150 páginas e 60 mil palavras no meu docs vocês ainda não entenderam? Vai todo mundo ler do começo.

Parabéns para Sarah e para a Aline que chutaram certinho no gol, leram certo até aqui.

Parabéns para Sarah e para a Aline que chutaram certinho no gol, leram certo até aqui

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O choque devia estar estampado no olhar dela.

Stenio percorreu os olhos por sua silhueta, absorvendo os detalhes da roupa que fora escolhida para ela e combinava perfeitamente com a dele. Helô podia ver o olhar do homem se demorar em cada pequena miudeza do tecido.

Tantas coisas passaram entre eles naquele momento, era impossível mensurar.

Por fim, ele acompanhou o caminho que os olhos dela fizeram, pousando as orbes castanhas que tanto perturbavam seus pensamentos nos últimos tempos, no braço que ele tinha entrelaçado a outra mulher.

Rapidamente, a realização do que ela devia estar pensando, o atingiu e o homem fechou os olhos por um segundo longo demais. Ele respirou fundo e fez menção de andar na direção dela.

Ele estava brincando né? Ele só podia estar brincando. E era uma brincadeira de péssimo gosto.

Se ela tivesse que lidar com Stenio a tarde inteira agarrado a uma mulher, ela não ia aguentar aquela festa de aniversário. Aquele era para ser um momento feliz, o dia mais feliz do ano para ela, a comemoração de mais um ano de vida das suas filhas.

Será que ele ia transformar todos os eventos que ela estava presente num completo circo?

Cansada demais para lidar com aquela situação, Helô deu as costas para ele, sorrindo largo para Maitê da maneira mais natural que conseguiu, falando algo sobre as duas não conseguirem passar pelo aniversário de quinze anos das gêmeas sem inundar o salão com as lágrimas que iam derramar, respondendo o que a amiga tinha dito anteriormente.

Colocou uma mão calculada no braço da loira, esperando que ela não pudesse senti-la trêmula como estava e apontou uma das fontes de chocolate, dizendo que ela precisava comer alguma coisa. Como se a pedra em seu estômago fosse permitir.

Assim que passou por uma das palmeiras que levavam em direção ao deck da piscina, desviou o caminho para a outra escada que levava até a casa. Subiu depressa, voltando ao quarto que ela tinha se arrumado e se refugiou no banheiro.

Foi até a pia jogar uma água no rosto com cuidado para não escorrer a maquiagem. A voz dele ecoava em sua cabeça num volume ensurdecedor, todas as coisas que ele tinha lhe dito nos últimos meses se repetindo de novo e de novo como se ela tivesse escutando tudo direto de um gravador.

evermore (steloisa)Where stories live. Discover now