Capítulo 7

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                            Eduarda

-Eduarda, vai fazer o que mais tarde? Olho para Maitê que me encara inquisitiva.

-Pretendo sair para procurar uma casa para alugar! Digo e ela afirma.

- E como é trabalhar com meu irmão? Ela sorrir sarcástica.

- Bem, apesar de seu irmão ser praticamente um carrasco comigo no trabalho e me deixar com vontade de esgana-lo a metade do tempo, não posso reclamar já que ele paga bem! Revelo a ela que faz careta para o irmão que ao menos a olha.

- Eu não sou um carrasco com você!  Fontana exclama indignado.

- Como não? Você reclama até do ar que respiro! Descanso os talheres no prato já me estressando.

- Claro que não! Uma veia pulsa bem no meio de sua testa e sei que ele está ficando puto, eu e Fontana tinhamos muitas diferenças, mas uma coisa que tínhamos em comum é a personalidade forte.

- Você vive me chamando em seu escritório para fazer nada além de olhar na minha cara mesmo que eu esteja ocupada! Exponho tomando um pouco do suco.

- Eu sou seu chefe posso te tirar dos seus afazeres a hora que eu quiser e quando quiser mesmo que seja apenas para olha na sua cara! Diz com uma calma que me estressa mais ainda e coloco a taça com certa indelicadeza na mesa, ele sorrir e dar de ombros, bufo com vontade de jogar o objeto de cristal em sua cara cínica.

- Você me atormenta me ligando depois do trabalho para perguntar sobre qualquer coisa que você não consiga achar, mesmo não sendo eu que arrume seu escritório e ainda fica puto quando não te respondo! Ele dá de ombros novamente.

- Você é minha funcionária, então é obrigação sua saber onde está cada coisa daquela boate! Suspiro tentando manter a paciência.

-Mesmo quando me pergunta sobre o papel higiênico do seu banheiro? Indago.

- Sim! Fala como se fosse nada.

-Você reclama da minha maquiagem, da minha roupa, reclama até se eu conversar com os clientes!

- Você pode conversar com os clientes desde que eles não tenha um pênis entre as pernas! Diz bebendo seu vinho.

- E qual é o ponto disso? Indago puta.

-Nenhum, só não quero que se aproxime deles, ou seja educada demais! Olho para ele com vontade de tacar o prato em sua cara.

-E qual o problema de ser educada demais com eles, fique sabendo que se você é bem tratado em qualquer lugar o incentiva de voltar mais vezes e isso gera lucro para seu estabelecimento não? Ele me olha calado.

- Ela está certa! Caim diz e Fontana o olha em repreensão.

- E fora que você é um tosco em me chamar na sua sala enquanto está transando! Digo com raiva.

-Espera você fez isso irmão? Maitê olha para o irmão indignada e ele apenas deu de ombro.

- Fez, e ainda ficou com raiva por não querer ver essa bizarrice! Digo a ela que se levanta e vai até o lado de Fontana lhe sentando um tapa em sua nuca, sorrio com a satisfação de ela fazer o que eu estava com vontade.

Ele a olha com raiva, enquanto alisa o local golpeado e ela vai para seu lugar.

- Fiz e foi só uma vez! Ele se defende e falto enfiar a faca nele.

- Só uma vez o caralho, lembra da vez que você me acordou e me obrigou a ir na boate para te deixar a merda da lista do estoque e quando chego lá com minha irmã, estava a maior putaria na sua sala e tive que me retirar junto a minha irmã enquanto vocês terminavam e depois você me ligou puto por não ter me encontrado naquela porra, e fora que tenho que aguentar Bruna me enchendo o saco por sua causa! Brando e me levanto empurrando a cadeira que faz um barulho desagradável, vou em direção ao quarto fervendo em raiva, pois se continuasse ali iria dar merda e provavelmente ele me jogaria na rua.

Sento na cama respirando fundo e minutos depois ouço batidas na porta, quando abro o porta o vejo de braços cruzados.

-O que quer agora? Ele me olha e suspira cansado entrando no quarto e indo até a cama se sentando ali.

-Me desculpe por Bruna está te perseguindo, eu não sabia! Ele pega o patinho de borracha rosa que estava na mesa de cabeceira e começa a brincar com ele.

- Ela me ver como inimiga ali dentro, vocês estão juntos e ela ver você agindo como um namorado ciumento comigo a deixa insegura e zangada. E é por isso que ela pega tanto no meu pé, é um ato de dizer que você a pertence e para me manter longe, o que é difícil já que você está toda hora atrás de mim! Ele me olha intrigado.

-Mas não temos nada sério! Diz revirando os olhos.

- Ela não acha isso, ela é apaixonada por você e só você não enxerga isso! Me afasto indo até a janela.

- Ela é só sexo sem compromisso e já deixei bem claro isso, a procuro apenas quando quero desestressar nada mais que isso! Olho para ele puta.

- Não deveria a tratar assim Fontana, isso é cruel demais, você está brincando e usando uma pessoa que tem sentimentos românticos por você apenas por seu bel prazer! Bufo irritada. - Você não sabe o quão destrutivo esse tipo de comportamento pode ser para ela, e quando você cansar disso hum? ele me encara.

- Eu não sei! Diz baixo.

- Pois é bom você saber, se você não está disposto a retribuir o sentimento que ela tem por você, é bom que se afaste antes que seja tarde demais, pois uma pessoa desiludida romanticamente pode ser destrutiva, tanto para ele próprio como para outras pessoas! Digo a ele que apenas acena e sai do quarto me deixando sozinha.

Nas garras do ChefeWhere stories live. Discover now