Capítulo 17

1.2K 142 9
                                    

Diego Fontana

Depois de muita conversa Bruna acabou desistindo de prosseguir com a denúncia ainda mais quando minha irmã mostrou videos de Bruna perseguindo e intimidando Eduarda dentro da boate, também tem os depoimentos dos funcionários ao qual confirmaram tudo o que Eduarda falou, mensagens de textos e áudios em que ela xinga e ofende Eduarda no grupo do WhatsApp, em que Eduarda não fazia parte. E mostrou também ela conversando com o pai de Eduarda antes de deixar ele entrar na boate. Então ela acabou desistindo quando o advogado dela a informou que mesmo ela ganhando o processo sobre a agressão ela iria ter um grande prejuízo nos outros que abriria contra ela já que Eduarda tem muitas provas inclusive quando ela agrediu Eduarda dentro do estoque.

Meu primo acabou nos liberando e fomos direto para casa já que ninguém estava mais com cabeça para trabalhar, liguei para Ruan para que ele cuidasse da boate por hoje.

- Como você conseguiu essas provas tão rápido? Eduarda indaga minha irmã que a olha sorrindo.

- Eu e Vicente já estávamos  investigando ela a alguns tempo! Olho para minha irmã que suspira.

- Vocês lembram de Samira? Afirmo.

Samira foi uma das dançarinas que mandamos embora quando descobrimos que ela tinha roubado uma grande quantidade de dinheiro da boate.

- Então ela me procurou a algum tempo atrás e me confidenciou que suspeitava que tinha sido Bruna a armar para ela, o que faz até sentindo já que ela era a única das funcionárias que tinha acesso direto a sua sala! E só aí me toquei que o dia que descobrimos sobre Samira foi por causa de Bruna que insinuou essa situação e só agora me questiono como ela sabia a quantidade exata da quantia que tinha sido roubada e como ela sabia a senha do computador já que nunca disse ou mostrei a ela.

Chegamos em casa e minha irmã foi direto para o quarto, sento-me no sofá e Eduarda senta ao meu lado. Descansando a cabeça no encosto, a vejo suspirar e apertar os lados de sua cabeça fazendo careta.

-Está tudo bem? Toco sua perna e ela me encara.

- Só um pouco de dor de cabeça, hoje o dia foi tão estressante! Diz baixo. - Vou para o quarto tentar descansar um pouco, obrigada por me ajudar com meu pai e Bruna! Ela me olha e suspiro afirmando e ela se vai me deixando ali na sala com a cabeça a mil de tantos problemas ocorridos hoje.

Também vou para meu quarto e me deito sentindo meu corpo cansado e acabo dormindo.

Acordo sentindo um calor em meu peito e ao abrir os olhos acabo me assustando quando vejo Clarisse toda encolhida perto de mim, fico quieto ainda sem entender o motivo de ela está ali. Vejo seu rostinho vermelho e seus olhos enchados e me sinto agoniado por não saber o que estava acontecendo com ela para que viesse até aqui. Levanto devagar para não acorda-la e vou até o guarda roupa pego algumas roupas e vou para o banheiro.

Ao sair do banho vejo que a pequena não está mais em minha cama e que a mesma se encontra arrumada. Saio do quarto a procurando quando chego na sala a vejo sentada no tapete brincando com os cachorrinhos. Me sento no sofá e fico a observando.

- Clarisse! Ela me olha desconfiada. - O quê aconteceu para você ir para meu quarto?.Ela desvia o olhar.
-Você teve pesadelos?. Questino e ela afirma e suspiro. - Tudo bem, eu só quero que você me prometa que se sentir medo de algo ou alguém você pode vim até mim tá bom?. Ela afirma abrindo um sorriso. - Você está com fome?.Ela afirma e me levanto. -Vamos achar algo para você comer enquanto sua irmã não acorda, para preparar seu café!. A vejo levantar e começo a caminhar e quando estamos chegando a cozinha ela agarra meu dedinho, paro no lugar e a olho, ela me olha e vejo suas bochechas ficarem vermelhas, sorriu para ela e entramos na cozinha, a ajudo sentar-se na cadeira e corto uma maçã e morangos colocando dentro de um potinho e despejo iogurte dentro a entregando, ela coloca o ursinho velho encima da mesa e começa a comer.

-Você quer ir tomar sorvete comigo e sua irmã mais tarde? Ela me olha e confirma. Ficamos na cozinha e acabamos nos assustando quando Eduarda entra na cozinha apressada e suspirou aliviada ao ver a irmã.

- Bom dia! Ela se aproxima da mesa e sinto meu pau reagir ao reparar a sua vestimenta. Uma camisola vermelha com renda nas bordas, suspiro e a saudo de volta. - Vou fazer algo para comermos e irei me arrumar para a faculdade! Diz me olhando e apenas afirmo, a vejo se afastar e observo quão perfeita a sua bunda fica naquele pedaço de pano.

Vou rapidamente até o banheiro do meu quarto e me alívio encostando a cabeça na parede e suspiro apertando a cabeça do meu pau quando gozo.

-Deus eu preciso ter essa mulher logo, ou terei um caso sério de bolas azuis! Sussurro frustrado pois desde que essa mulher apareceu em minha frente que me sinto um viciado em abstinência não importa quantas vezes eu foda ainda acabo me sentindo insastifeito. Limpo meu pau e o ajeito na cueca novamente, ligo a ducha e jogo água na parede limpando os vestígios do que fiz agora a pouco. Lavo minhas mãos jogo um pouco de água no rosto e volto para a cozinha vendo Clarisse e Eduarda dançando juntas na cozinha, me encosto na pilastra e fico ali as observando enquanto elas se divertem.

Sorrio quando as duas percebem minha presença ali e ambas ficam coradas, me sento a mesa enquanto Eduarda termina o café da manhã.

Depois de tomarmos o café da manhã deixo Eduarda na faculdade e vou para a boate, ao chegar na minha sala ouço vozes bem conhecida encosto na parede e fico escutando o desenrolar da conversa.

- Eu não quero saber Ruan eu quero que tire aquela vagabunda gorda fora do meu caminho! Bruna se exalta. - Ou eu farei sozinha e tenha certeza que farei do jeito mais sujo possível! Ela diz e sinto uma raiva tomar conta de meu corpo.

- Você não fará nada com Eduarda ou eu te mato! Ele diz se controlando.

-Então arrume um jeito de tira-lá daqui eu não suporto a aproximação dela e Diego! Diz em desgosto.

- Eu também não, já fiz de tudo para chamar a atenção dela, mas quanto mais tento mais ela se distancia e não sei o que fazer?. Aperto as mãos em punho, e respiro fundo para controlar a raiva. Entro na sala olhando para eles como se nada estivesse acontecendo.

- Bom dia irmão! Ruan se aproxima e me abraça.

- Bom dia! Olho para Bruna. -O que faz aqui? Lembro bem de ter dito que não a queria dentro do meu escritório! Ela faz cara de coitada e vem tentar me abraçar, mas a empurro bruscamente quase fazendo com que ela caía. - Saia daqui! Digo a ela que saí quase correndo. - Espero que você não entre em meu caminho com Eduarda irmão, pois tenho certeza que não vai gostar do que farei com você! Digo o vendo ficar pálido e sair as pressas da sala.

Lembro do que minha irmã havia me falado sobre suas suspeitas sobre Bruna.

-Se ela sabia a senha então...! Olho para o quadro atrás de mim e chego mais perto o tirando da parede o olhando minuciosamente até encontrar uma câmera minúscula em meio a tintura escura coloco o quadro no lugar. -A querida Bruna você não deveria ter feito isso! Sussurro e pego meu celular.

- Diga chefe! Ouço a voz do caveira.

- Quero sua presença na boate em meia hora! Digo a ele e desligo.

Nas garras do Chefeजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें