Capítulo 02

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Klaus Mikaelson |•

Nunca pensei que voltar a Mystic Falls fosse tão bom, quando eu estava disposto a deixar ela viver a vida dela com quem quisesse, a mesma decide ir comigo para Nova Orleans, Caroline Forbes e Nova Orleans é tudo que eu necessitava na minha vida.

–– Está me olhando assim por que?––Vejo ela me medindo com os olhos.––Quer ver mais de perto?––Me levanto do sofá e caminho até a poltrona que ela está.

–– Você está de cueca no meio da minha sala, isso é um fato difícil de ignorar.––Sorri e come uma colherada de pasta de amendoim.

–– Sua culpa já que decidiu se declarar pra mim debaixo de chuva.––Me inclino fazendo nossos rostos ficarem próximos.

–– Klaus, come um docinho pra ver se você se aquieta.––Traz uma colher cheia de pasta de amendoim até os meus lábios sujando os mesmos.

–– Você tem certeza de quer ir e deixar a sua mãe? Seus amigos, sua casa e todas as outras coisas?––Me sento na mesa de centro.

–– Ficar longe da minha mãe vai ser o mais difícil, mas eu veria ela só nos feriados por conta da faculdade.––Encolhe os ombros.

–– Já pensou a xerife entra aqui e me pega nessa situação?––Ergo as sobrancelhas e ela sorri.

–– Não se preocupe, minha mãe mandou mensagem e disse que só vai chegar amanhã de manhã.––Se levanta e vai pra cozinha.

–– E os seus incríveis e maravilhosos amigos?––Me levanto e vou na cozinha atrás dela.––Não vão ficar cheios de graça?

–– Claro que vão, mas eu estou tentando me livrar dessa coisa de ligar para o julgamento de terceiros.––Guarda o restante do doce.

–– Entendi, será que as minhas roupas já estão secas?––Vou até ela na minha velocidade de vampiro.

–– Queria me assustar?––Sorri e abre o freezer.––Sinto em te dizer, mas você não me assusta.––Pega uma bolsa de sangue e vira de frente pra mim.

–– Não? E por que não?––Digo e sorrio fraco.––Não é porque gosto de você que eu sou bonzinho.––Seguro os braços dela.

Ela se solta do meu meu toque, me derruba na velocidade de vampiro e senta na minha cintura.

–– E você tá morto.––Põe a mão sobre o meu peito como se fosse arrancar o meu coração.

–– Amor, eu estou mil anos a frente de você.––Troco nossas posições ficando na cintura dela.––E você está morta.––Ergo as sobrancelhas.

–– Tá, talvez, você ganhe de mim.––Levantas as mãos se rendendo.––Mas eu continuo sem sentir medo de você.––Sorri me fazendo rir junto.

Ficamos em silêncio por alguns instantes ao som apenas da chuva caindo lá fora. Me inclinei e sussurrei um "Posso?" Ela respondeu "Deve" da mesma maneira que eu. não esperei nem um segundo a mais e a beijei. Começou devagar, mas logo pegamos o ritmo um do outro, levei a minha mão até a cintura dela trazendo pra mais perto de mim. O beijo foi se intensificando e ela começou a dar leves mordidas nos meus lábios deixando tudo melhor.

–– Você não tem noção de como eu queria fazer isso.––Sussurro em meio ao beijo e separo com três selinhos.

–– Eu não podia ter feito isso...––Sussurra e fecha os olhos.

–– O que você quer dizer com isso? Você não queria? Eu avancei o sinal? Desculpa.––Faço um carinho no rosto dela.

–– Não, eu quis, pode ter certeza.––Põe a mão sobre a minha.

Essa é a nossa vez || Klaroline Where stories live. Discover now