Capítulo 20

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Caroline Forbes |•

Já faz seis meses desde que saímos de Nova Orleans, cuidar da Hope está sendo maravilhoso, ela é uma bebê muito calma. Óbvio que nem tudo são flores, as vezes ela tem crises de choro que não entendemos muito bem, porém suspeitamos que seja falta da mãe, elas nem conseguiram viver juntas direito.

Eu quero tanto que toda essa situação mude, por mais que Rebekah e eu cuidamos com todo carinho do mundo da Hope, ela precisa da mãe e Hayley com certeza precisa da filha. Infelizmente foram separadas por conta de uma loucura sem tamanho, o ser que tem a audácia de machucar um bebê já está morto por dentro. Só quero que tudo melhore para a pequena.

A minha relação com o Klaus infelizmente está um pouco de lado, mas não por falta de sentimentos ou vontade de estar juntos. Ele vem enfrentando algumas coisas em Nova Orleans o que faz ele ficar ocupado maior parte do tempo, faz uma semana desde a última vez que nos falamos por mensagem de texto dele dizendo: "Continuem tomando precauções".

–– Terra chamando Caroline. –– Rebekah estrala os dedos perto do meu rosto.

–– Ah, oi... –– Digo voltando a minha atenção para ela. –– Pediu algo?

–– Em que mundo você está? Pedi para você verificar a bolsa da Hope umas três vezes. –– Diz enquanto veste a bebê.

–– Estava pensando em... –– Paro e respiro fundo. –– Deixa isso para lá, temos que levar essa garotinha para dar uma volta. –– Pego a bolsa da Hope e começo a verificar.

–– Pode falar que estava pensando no pai dela, Hope não liga. –– Ela me provoca e eu reviro os olhos.

–– Eu não estava pensando em ninguém. –– Digo e fecho a bolsa.

Rebekah sorri de forma irônica enquanto ajusta a manta em torno da Hope.

–– Claro, Caroline. Você nunca pensa no Klaus. –– Ela solta uma risada leve.

–– Eu só... tenho responsabilidades agora. –– Respondo, evitando o olhar provocativo dela.

Enquanto saímos, a pequena cidade ao redor parece pacífica, um contraste com a agitação que costumávamos enfrentar em Nova Orleans. Rebekah continua a cutucar, desta vez sobre o tempo que se passou desde a última mensagem de Klaus.

–– Ei, sinto muito em dizer, mas esse é um fardo por amar um Mikaelson. –– Ela ajeita Hope nos braços. –– Enfrentamos problemas desde que nos transformamos, acho que nossa vida nunca foi pacífica.

–– Rebekah, quero deixar esse assunto para lá. –– Passo as pontas dos dedos na testa. –– Se o seu irmão está ocupado ao ponto de não poder conversar comigo, está tudo bem, só quero que ele não corra nenhum tipo de risco.

–– Por que você não manda mensagem perguntando como ele está? –– Diz e coloca Hope em um balanço.

–– Eu não, se o seu irmão quisesse ou pudesse falar comigo isso já teria acontecido. –– Suspiro leve e dou de ombros.

–– Ok, senhorita. –– Ela levanta as mãos. –– Espero que quando as coisas se acertarem vocês fiquem bem, você é a única pessoa para colocar rédeas no Nik.

–– Não sei, Rebekah. –– Nego com a cabeça. –– Tudo se esfriou, nem sei qual vai ser a minha reação quando nos encontrarmos, já fazem meses. –– Digo num tom mais baixo.

–– Vai dar tud-... –– Ela para de falar assim que algo inesperado acontece.

Um monte de pássaros começam a aparecer de forma estranha por todo o parque, nos olhamos sem entender muito bem, mas já sentindo que tem algo de errado.

Essa é a nossa vez || Klaroline Where stories live. Discover now