Capítulo 12

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Caroline Forbes|•

Nunca pensei que fosse desejar tanto morrer, mas assistir as pessoas que gostam de mim em agonia é tão horrível.

Eu estou tão ruim, minha pele está sensível, voltei a ter alguns delírios, não consigo ficar em pé sozinha, isso é tão ruim, mas não disse nada para ninguém, eles apenas irão ficar preocupados.

Klaus tem ficado mais estressado do que o normal, isso para alguém como ele é muita coisa. Grita com todos por coisa mínima, quebra objetos o tempo todo pela casa e isso tudo porque sente o que eu sinto, tristeza, raiva, medo, agonia e um vazio estranho.

–– NÃO! –– Ouço Klaus gritando com alguém e logo entra no quarto sendo acompanhado por Bonnie e Elijah. –– Voltei, Meu amor.

–– Klaus, nós não terminamos! –– Bonnie diz brava. –– É a única solução que achei.

–– Aqui, toma a bolsa de sangue que me pediu... –– Ignora e senta na cama de frente para mim.

–– Niklaus, essa foi a única solução que conseguimos encontrar, não seja cabeça dura. –– Elijah o alerta e eu continuo sem entender.

–– Do que vocês estão falando? –– Respiro fundo e começo a beber o sangue devagar.

–– Sabemos de algo que pode te ajudar, mas o Klaus está achando um absurdo. –– Bonnie explica e suspira pesadamente.

–– Ela não queria isso antes, não vai querer agora. Então, parem com essa ideia louca! –– Fica nervoso e olha para eles.

–– Qual é a tal solução? –– Paro de tomar o sangue e me ajeito na cama. –– É muito difícil?

–– Lembra do que a Elena fez com a cura? Conversamos sobre isso por mensagens. –– Ela me relembra e eu concordo com a cabeça. –– O Silas Chegou tomar o sangue da Katherine tirando a cura do organismo dela.

–– Vocês querem que eu beba a cura? –– Encaro eles e a tensão em seus rostos.

–– É a única solução viável no momento, Stefan disse que conseguiu pegar a cura assim que matou Silas. –– Elijah me explica e eu vejo Klaus olhar com raiva para ele.

–– Posso pensar? –– Olho para eles que fazem um sinal positivo com as cabeças. –– É uma decisão muito importante.

–– Eu entendo, sei que você gosta de ser vampira, mas por enquanto só temos essa solução. –– Bonnie olha para mim e depois para o Klaus.

–– Você não precisa fazer isso. –– Klaus pega na minha minha mão. –– Estou correndo contra o tempo para que você fique bem.

Olho para Bonnie e Elijah que entendem e começam a caminhar para fora do quarto. Eu amo ser vampira, a liberdade de poder escolher quem quer ser, a força, velocidade, sentimentos ampliados dentre outros motivos, mas eles só acharam essa opção por enquanto. Sinto que estou morrendo, falta muito pouco, então não sei o que fazer.

–– Klaus, eu mais do que ninguém sei o quanto amo ser vampira. –– Respiro fundo e olho para ele. –– Mas, eu não posso abusar da sorte e muito menos deixar com que vocês fiquem presos a arranjar uma solução para mim.

–– Eu não acho ruim ficar procurando algo que te ajude. –– Seca meu rosto com cuidado. –– Sem contar que você vai ficar vulnerável.

–– E eu não disse que vou aceitar a cura, mas também não disse que vou recusar. –– Fecho os olhos por um momento por conta do cansaço. –– Vou pensar.

–– Tá bom, enquanto você pensa eu procuro outra solução. –– Faz um carinho suave na minha bochecha. –– Agora descansa, vou sair muito rápido e já volto.

Essa é a nossa vez || Klaroline Where stories live. Discover now