Capítulo 05

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Caroline Forbes|•

Estou surpresa com o meu ato de coragem, jogar tudo pro alto em nome do amor? Eu não tenho certeza, mas acho que foi uma das melhores decisões que eu já tomei e já fazem duas semanas.

Achei que seria estranho conviver em uma casa que moram os originais com um deles obcecado por mim e por querer fazer todas as minhas vontades, mas está longe de ser estranho, eu estou adorando.

Da mesma forma achei que seria no mínimo esquisito a situação da Hayley também morar aqui, o fato dela e do Klaus terem dormido juntos ainda me incomoda um pouco, não sei o porquê já que eu e ela estamos nos dando super bem.

Hoje mais cedo quando eu acordei senti falta do Klaus invadindo o meu quarto, todo dia de manhã ele vem aqui me acordar, as vezes até rola uns beijos, mas nada além disso.

Depois que me dei conta de que o Klaus não viria aqui, me levantei e fui direto no armário para separar uma roupa pra usar no dia de hoje que está sol, porém está frio ao mesmo tempo.

Me arrumei e desci pra tomar café, estranhei o fato de ter apenas eu e a Hayley na casa, mas ela disse que isso acontece frequentemente, então não dei muita atenção pra isso, quando terminamos de tomar café viemos para a sala, ou melhor... Pátio do quartel e estamos aqui conversando.

-- Você e Klaus já pensaram em nomes? -- Indago e ela me dar um olhar que me faz entender. -- Claro, é o Klaus...

-- E eu não tenho certeza se é menina ou menino, só irei saber quando nascer. -- Encolhe os ombros e eu concordo.

-- O que você faz quando está entediada? Onde você vai? -- Me levanto na intenção de sair deste lugar.

-- Não existe essa possibilidade, nunca saio. -- Bufa negando com a cabeça eu me espanto.

-- Não!? Como assim? -- Digo estranhando e cruzo os braços. -- Você não sai nunca daqui? -- Aponto para o nosso derredor.

-- Querida, você não conhece o seu namorado? Ele é paranóico, parece que estamos sozinhas, mas lá fora está cheio de vampiros... -- Faz careta ao falar vampiros e sorri. -- O trabalho deles é não deixar ninguém entrar e nós não sairmos.

-- Brincadeira, quando o Klaus voltar eu vou deixar bem claro pra ele que eu não sou uma prisioneira. -- Bato o pé no chão com raiva.

-- Pode tentar a sorte, espero que você tenha sucesso, eu não tive. -- Levantas as mãos em sinal de rendição.

-- Hayley, eu vou conseguir muitas coisas pra nós, confie em mim. -- Dou um leve sorriso e ela parece me entender.

Klaus sabe muito bem que eu tenho as minhas vontades próprias e jamais irei seguir ordens de outra pessoa assim sem mais nem menos, meu poder de persuasão sobre o híbrido é bem forte, e eu sei usar com maestria.

(...)

O dia de hoje passou bem lento, por incrível que pareça senti falta do Klaus no meu pé, com toda certeza é melhor que o tédio.

Depois de ficar um bom tempo lá embaixo com a Hayley, eu vim para o meu quarto, mandei a trigésima quarta mensagem pra minha mãe esperando algum retorno, conversei um pouco com a Elena e a Bonnie, tomei um banho relaxante e agora estou aqui deitada esperando o tempo passar.

Ouço alguém abrindo a porta e tenho a certeza de quem é já que o cheiro dele tomou conta do quarto, mas nem me dou o trabalho de tirar os braços dos meus olhos.

-- Espero que você tenha sentido a minha falta. -- Diz e eu sinto os lábios dele encostarem no meu.

-- Faça o favor de se retirar. -- Continuo imóvel e ele dá a típica risada que me faz querer bater nele. -- Algum problema, Klaus?

Essa é a nossa vez || Klaroline Onde histórias criam vida. Descubra agora