Intensivo

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Este capítulo me deu um trabalho imenso pra terminar e a culpa é de Valentim, Stéfano, Ralf e de "Conquistando a Preceptora".

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"Eu imaginei o senhor.... Sr. Amaral... E Sr. Stéfano... os três aqui... fazendo o que Sir Dominic fazia... mas os três... Comigo..."

Valentim Borba não se considerava um homem crédulo; na verdade, o ato de acreditar era desconhecido para ele há muitos anos. Porém, o homem custou muito para não virar o rosto na direção da janela e olhar o céu azul, agradecendo por um verdadeiro milagre.

Não conseguia imaginar qual foi o momento que clicou na mente de Sarah sobre o interesse, a atração que ela sentira pelos três; mas talvez foram as interações íntimas, a forma sincera como eles a tratavam; e as decisões da própria Sarah: ela possuía vontades e desejos, e no fim das contas, ela não poderia negar para si mesma.

Tanto que a prova estava ali, naquele diálogo, o sentimento impresso na cozinheira quando Valentim via as palavras do livro.

Contudo, quanto livro influenciou nos sentidos de Sara? Quanto os desejos dela influenciaram na decisão tomada de confessar?

Para não assustar a jovem, Valentim deixou o livro a um canto do sofá, e levou a mão até a dela, fazendo com que ela largasse lentamente a barra do vestido.

- Peço desculpas... Eu não devia ter falado isso, eu nem sei como...

- A última coisa que eu quero de você é que se sinta incomodada em falar aquilo que sente.

- Mas... - Sarah mal ousava encarar o professor. - Eu disse coisas que não poderia... Eu desrespeitei o senhor, Sr. Ralf, Sr. Stéfano. Minha avó... ela não pode saber de algo assim, ela vai ficar tão decepcionada! Eu acho melhor...Eu vou conversar com Beta...

- Eu não quero que você fique se sentindo culpada por sentir algo que é verdade. Se você sente atração por nós três ao mesmo tempo, não há erro, e não há nada do que se envergonhar. Até porque... Não estamos falando de sentimentos platônicos.

A jovem respirou fundo e após alguns segundos de olhos fechados, como se estivesse buscando a coragem dentro de si, encarou Valentim:

- Do que... Do que o senhor está falando?

- Todos nós, eu, Stéfano e Ralf, sentimos o mesmo por você.

- Todos nós, eu, Stéfano e Ralf, sentimos o mesmo por você

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Sentimentos quando aconteciam podiam ser assustadores. Em especial quando eles chegavam a um certo ponto da vida que talvez eles não fossem mais tão fortes, porque sua mente e seu coração estão em outro canto.

Aquele foi o sentimento de Marieta, logo após sentir não apenas o beijo dominante, envolvente, insinuante, de Ramón Martinez, como também dos braços que se apertavam perto dela, tão maiores e tão mais imponentes, que por um mísero instante ela se deixou abandonar. Não se lembrava há quanto tempo aquele sentimento dilacerante vivia longe dela. Um sentimento que parecia fazer com que o seu coração saltasse pela boca.

Três DesejosDove le storie prendono vita. Scoprilo ora