Exibição

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Vamos ver qual será a reação de Carlos com a nova aparição em sua "conversa" com Sarah...

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- E se você insistir mais uma vez, meu caro, eu vou ver o que tem nessa bebida pra que você queira tanto que ela beba.

Carlos Falcão deu um passo atrás com bastante rapidez, assim que ouviu a voz de Ralf Amaral. Não disfarçou a surpresa: geralmente um pouco mais aguda por sua postura gentil e extrovertida, a voz de Ralf surgiu com um decibel a menos.

O produtor se colocou ao lado de Sarah, e tomou a taça das mãos da cozinheira.

- Se eu beber este espumante sem álcool, eu vou gostar ou teria alguma reação adversa?

- Só se você tem alergia e não está sabendo... - o meio sorriso indicava tudo aquilo que Ralf queria dizer.

Ele estava a caminho do local onde ocorria a festa e buscaria Sarah para levar à mansão. Assim que ele chegou, entrando na casa de eventos pelos fundos, onde ficava a cozinha. Ralf acreditava que veria Sarah na cozinha – até aparecer no corredor e perceber o movimento de Carlos perto da jovem. Ouviu as palavras do empresário sobre ela beber a tal taça e insistência o incomodou sobremaneira.

Quem não conhecia Carlos Falcão que o comprasse.

- Está tudo bem, Ralf... - Sarah decidiu contemporizar para evitar uma confusão que chamasse a atenção dos convidados. Ela não queria se envolver em nenhum tipo de problema que afetasse futuramente o seu negócio. - Tudo foi resolvido, eu não vou tomar esta taça, e mais uma vez agradeço a sua mediação, sr. Carlos. Agora eu realmente preciso voltar à cozinha.

Sarah deu a volta e afastou-se de Carlos, que tomou o resto do champanhe em sua taça, mas estava irritado. Ele não conseguiu o que queria: levar Sarah junto consigo até o local onde finalmente daria vazão aos seus desejos.

Ele precisava dela, e estava cansado de vê-la cercada pelos três herdeiros de Estêvão Martinez. Aquela era a melhor oportunidade possível para tomá-la, e Ralf o interrompeu!

Precisava encontrar outra oportunidade, quando ele e Sarah estivessem no mesmo espaço sem a presença de qualquer um dos três.

Na cozinha, finalmente acompanhado por Sarah, Ralf cumprimentou a todos de forma genérica, sem se detalhar, e seguiu até um canto do espaço para conversar com a jovem.

- Você está bem?- olhou um pouco os olhos da jovem e puxou a parte de baixo com gentileza, tentando ver se estava vermelho ou amarelado. - Você não tomou nada, não bebeu nem um pouco, não é?

- Não, não se preocupe, eu... eu não quis beber, eu nem gosto, e além do mais eu estou a trabalho. Mesmo que aquele espumante não fosse com álcool, eu não beberoa. Só que... eu não entendi a insistência de Carlos. Achei esquisito e fingi que não tinha tomado o primeiro gole, mas ele insistiu.

- Ótimo, você foi muito astuta. Mas isso me fez lembrar de algo, porque se Carlos está de volta e atrás de você, usando esse estratagema...

Ralf ficou calado e Sarah estranhou, franzindo o cenho e mexendo ligeiramente nos óculos:

- Você sabe de alguma coisa, Ralf?

- Você sabe de alguma coisa, Ralf?

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