Concluída
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A pequena Ramona Tullip sai em uma aventura junto de sua amiga Cent e a princesa Hydrangea para recuperar a pedra mãe, a fonte da magia de seu reino, que foi roubada durante a Colheita de Outono. Durante sua jornada ela conhece no...
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Eu me levantei.
—Chegamos, o Reino das Plantas Desérticas! —Falei animada
—Finalmente! —Falou Hyd, para ser sincera, naquele momento eu não sabia dizer se estava feliz de verdade, fazia tanto tempo que eu não via a vovó MayMay, não tive nem coragem de comparecer em seu casamento, a última vez que vi ela foi no funeral da minha mãe, agora que minha mãe morreu eu não sinto ter nenhum laço mais com minha vó, não somos do mesmo reino, não somos tão parecidas assim também, mas tem um fato inegável, foi dela que puxei minhas sardas, sempre que vinha à esse reino me sentia como se não precisasse provar nada a ninguém, eu gostaria de ter nascido no reino das plantas desérticas, as vezes eu imagino como seria, eu provavelmente não teria conhecido a Cent, mas, não me leve a mal, se compararmos isso a tudo de bom que eu teria os malefícios parecem insignificantes, mas na verdade não seriam. A Cent salvo minha vida, sem ela eu não seria ninguém, mas graças a ela, eu sou algo.
—Vamos logo, nesse momento só quero dormir! —Falou Cent.
—Claro, claro. —Falei. —Eu mostro o caminho, só façam silêncio pois esse reino é dominado pelos velhinhos de sono leve e não queremos que nenhum deles acorde!
Nós três caminhamos até a casa da minha vó MayMay, eu havia mandado uma carta para ela avisando nossa ida, então ela deveria estar acordada esperando a nós, ou talvez não, eu também falei na carta que provavelmente chegaríamos a tarde, e já é tarde da noite.
Nós chegamos lá.
—Não vai bater, Tullip? —Perguntou Hyd.
—Claro. —Respondi incerta.
—Está tudo bem Tullip? —Perguntou Cent, ela deve ter percebido que eu estava nervosa.
—Sim. —Respondi, devia ter respondido de qualquer jeito além desse, eu nunca respondo com "Sim", agora deixei óbvio que estava nervosa, eu me dirigi até a porta e bati, depois de alguns segundos ninguém respondeu, então me virei para sair. —Bom, aparentemente não tem ninguém em casa então.
Imediatamente fui interrompida pelo barulho da porta abrindo.
—Ramona? —Perguntou a doce voz de quem abriu a porta.
—Oi, vovó. —Falei me virando.
—Ramona, querida, onde você tava? —Falou minha vó enquanto vinha em minha direção e me abraçava forte.
—Só fiquei mais em casa vó, lembra da Cent? —Ela parou de me abraçar e olhou para a direção em que eu estava apontando.
—Claro que lembro da Centizinha! —Disse minha vó.
—Oi vovó MayMay! —Disse Cent, ela aparenta estar muito feliz em ver minha vó, Cent também no tempo que eu não vi minha vó não viu ela, pois o único jeito dela ver a minha vó era se eu visse ela, entende? No final eu pareço egoísta, nem percebi que enquanto me recusava a ver minha vó eu também impedia Cent de vê-lá.
