Concluída
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A pequena Ramona Tullip sai em uma aventura junto de sua amiga Cent e a princesa Hydrangea para recuperar a pedra mãe, a fonte da magia de seu reino, que foi roubada durante a Colheita de Outono. Durante sua jornada ela conhece no...
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Eu acordo no meio da noite, estou com sede então saí do quarto para beber água, na sala eu vejo Sylvilla deitando no sofá com a gata em seu colo.
—Você devia estar dormindo. —Fala ela.
—Vim beber água, e você também devia estar dormindo. —Retruquei.
—Eu já sou velha, Ramona, me deixe aproveitar. —Respondeu ela sorrindo, eu peguei minha água e me sentei no sofá junto a ela. —O que você acha da Cent?
Eu que estava bebendo água me engasguei e comecei a tossir. —O que você quer dizer com isso?!
—Calma, só tava perguntando, afinal você gosta dela, não gosta?
—Gosto!
—Então por que o desespero? —Perguntou ela confusa.
—Você já é idosa, liga para as coisas menos do que eu.
—Sylvilla, você já é casada! —Falei e começamos a rir.
—Você devia ir dormir. —Ela disse.
—Eu já vou, só vou por o copo na cozinha. —Eu me levantei e fui em direção a cozinha, coloquei o copo na pia e voltei para o quarto, me deitei e tentei dormir novamente, afinal, tinha que estar disposta para ajudar a Cent amanhã, eu sabia que iria ser difícil, a vó da Cent não é flor que se cheire, ela sempre foi uma avó horrível, como a mãe da Cent trabalhava muito, a tia Eva, a Cent ficava com a vó, que também chama Anelisse, por isso que a Cent não gosta do próprio nome, quando a gente tinha oito anos ela começou a ficar na minha casa porque a mãe dela não queria mais que ela ficasse com a vó.
Depois de um tempo consegui dormir, mas pareceu que eu pisquei e já era de manhã, ainda estava com o mesmo cansaço de ontem, me levantei e Cent e Hyd ainda estavam dormindo, então eu me troquei e fui a sala, lá encontrei vovó, a gata e Sylvilla.
—Bom dia. —Disse.
—Bom dia querida. —Respondeu vovó.
—Bom dia, Ramona. —Falou Sylvilla, a gata miou.
—Ah, querida, esqueceu que não consegue falar? —Falou vovó para a gata, eu entendi o que ela estava querendo dizer, como a gata era a reencarnação da mamãe, mas Sylvilla só riu ironicamente como se fosse uma loucura de vovó. —Vamos tomar café?
Nós quatro fomos a cozinha, vovó colocou café para mim, eu estava claramente dormindo por dentro, chá para ela e para Sylvilla, e para mamãe deu um petisco.
—Os biscoitos ainda estão assando. —Vovó se sentou e começou a tomar seu chá, eu nem tomei meu café, acabei dormindo na cadeira e quando acordei as únicas pessoas comigo eram Cent e Hyd.
—Olha quem acordou. —Falou Hyd.
—Já se passou muito tempo? —Perguntei.
—Só meia hora, você não dormiu tanto assim. —Explicou Cent, isso me aliviou, não tinha dormido muito e estava descansada agora. —Você devia tomar seu café, já deve estar frio.
