Noite de caça

Capítulo 66

Várias expressões passaram por seus rostos. Em particular, o rosto vermelho brilhante de Yoo Hyeon Seo foi o melhor de se ver. Naquele dia, graças à alegria e comportamento de Baek Do-ha, até mesmo seu rosto pálido estava corado.

—Merda! Essa jaqueta é minha! Você roubou o que é meu! Você é um cachorro!

Mais uma vez, ele reconheceu imediatamente a jaqueta que estava vestindo e deu um pulo. Tudo era uma porcaria. O que eu roubei de você? Em primeiro lugar, não era seu.

—Hyun-seo!

De todos eles, Yoo Seung-oh o mais racional, o deteve.

—Cuidado com a boca, Hyun-seo Yoo! Quem você ousa tratar como um ladrão?

Baek Do-ha atirou nele friamente. Agora o clima era sério. Hyun-seo ficou furioso e gritou.

—Você não pode comprar roupas assim! É um item que não consegui encontrar por mais que procurasse, como aquele desgraçado o colocou?! Ele deve ter roubado as roupas que me pertenciam.

— Eu comprei. Fiz um pedido especial ligando direto para o designer na sede da marca. Assim que vi, achei que serviria no meu Omega.E você ainda acha que roubei? Por que está me chamando de bastardo? Quando as pessoas que têm um nome? É Yoo Seol-woo.

Palavra por palavra, foi uma vocalização que atingiu o ouvido de Hyun-seo. Pode não ser a primeira vez que ele ouviu o som de 'meu ômega', mas os olhos de Hyun-seo cresceram como se estivessem prestes a saltar. Lágrimas escorriam de seus olhos.
A aparência vermelha e trêmula era o prólogo para fazer o mal e causar tumultos. Yoo Seung-oh conseguiu pressionálo no assento e sorriu sem jeito para nós.

—CEO, por favor, sente-se, Seol-woo sente-se também.

Baek Do-ha pegou uma cadeira, ajudou-me a sentar primeiro e depois sentou-se ao meu lado. Havia apenas uma garrafa de água para Baek Do-ha do outro lado, então ele abriu a tampa da garrafa e colocou na minha frente. Yoo Hyeon-seo olhou para a maneira como ele cuidou de mim com olhos vermelhos de sangue. observou o relógio em meu pulso quando ia pegar a garrafa d'água: —Foda-se. Foda-se.– e cuspiu todos os tipos de maldições.

—Seria bom se você começasse a tomar medidas contra as birras do seu cachorro. Se sentir que não consegue o controlar, eu colocoa focinheira de volta na boca daquele desgraçado e vejo se ele se comporta dessa maneira.

—Você está nos insultando!

A mãe, que não havia sido ouvida antes, olhou para Baek Do-ha e falou em voz baixa.

—Você acha que suas palavras saem bem? Quando ouço você, me sinto uma merda.

Ele rebateu a voz suave da esposa respondendo com linguagem vulgar à linguagem vulgar.

—Não importa qual seja a sua posição, por favor, mantenha a cortesia básica. Eu pensei que tinha esse tipo de educação.

—Ser cortês é coisa que só gente elegante faz. Onde está alguém assim aqui? Aos meus olhos, todos eles parecem bastardos, certo?

Seu rosto pálido tremeu ligeiramente. Eu podia ver as veias saindo de sua testa. Bebi água porque senti meu estômago queimar. Do-ha, que estava sentado de pernas cruzadas, tirou do paletó uma cigarreira e um isqueiro. Eu me perguntei se eu poderia acender uma fogueira aqui, mas ele calmamente acendeu com um isqueiro e respirou fundo.

—Não pode fumar aqui.

—Eu já sei.

Ele entāo soprou uma longa baforada de fumaça de cigarro no ar.

—Que desgraçado imprudente!

A mulher riu indignada. Todos ficaram muito constrangidos com a atitude de Baek Do-ha. Ninguém poderia suportar a má cortesia, indignidade e má atitude dele.