CAPÍTULO 11

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1 mês depois

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1 mês depois...

A reunião foi longa e intensa. A sala estava abafada, e o ar-condicionado parecia ter parado de funcionar. As vozes dos colegas soavam como um zumbido constante nos meus ouvidos, enquanto eu tentava acompanhar a discussão, tomar notas e fazer sugestões.

No entanto, à medida que a reunião chegava ao fim, eu comecei a me sentir exausta. Minhas pálpebras pareciam pesadas, e minha mente estava embaçada. Eu lutava para manter o foco e a energia necessária para participar plenamente da discussão.

Quando o último ponto de agenda foi finalmente abordado, eu me permiti soltar um suspiro de alívio. Levantei-me da cadeira, sentindo meus músculos tensos e cansados. Olhei ao redor da sala, observando os rostos de meus colegas, e percebi que todos pareciam um pouco exaustos também.

Fui em direção à saída, sentindo um peso nos ombros. Uma colega me alcançou e começou a falar sobre o próximo projeto que estava por vir, mas suas palavras pareciam distantes. Eu sorri educadamente e assenti, mas a fadiga estava tomando conta de mim.

Finalmente, cheguei ao meu escritório e fechei a porta atrás de mim. Sentei-me na minha cadeira, fechando os olhos por um momento. A exaustão se instalou em meu corpo, e eu me senti esgotada tanto mental quanto fisicamente.

Respirei fundo e abri os olhos, olhando para o relógio na parede. Ainda era cedo, mas tudo o que eu queria naquele momento era uma pausa. Eu me levantei e caminhei até a janela, olhando para o céu lá fora. O sol estava se pondo, pintando o horizonte com tons de laranja e rosa.

Ultimamente sinto-me mais cansada do que o normal e isso está começando a me preocupar. Não estou fazendo nada além do que sempre fiz e de duas semanas pra cá, tenho a impressão que tudo que tenho feito, esteja me cansando mais.

Não comentei nada com o Noah, pois sei que ele ficará preocupado, porém preciso avisar que irei me afastar por um dia, pois preciso ir ao médico e saber o que está acontecendo comigo.

Eu decidi que era hora de ir para casa e me cuidar. Desliguei o computador, peguei minha bolsa e saí do escritório. No caminho para casa, prometi a mim mesma que reservaria um tempo para relaxar, recarregar minhas energias e me cuidar, para poder voltar renovada e enfrentar os desafios do dia seguinte.

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Assim que cheguei em casa, avisei o Noah e pedi que ele viesse até minha casa. Como a minha irmã tinha viajado a trabalho, eu ficaria sozinha e hoje é um dia que eu não estou querendo ficar sozinha.

Sentada na beira da cama, eu me pego olhando para o calendário na parede, com os olhos fixos na data em que minha menstruação deveria ter chegado. Meus pensamentos estavam em turbilhão, enquanto eu me perguntava se poderia estar grávida.

Revivo mentalmente as últimas semanas, tentando lembrar se tinha tomado todas as precauções necessárias. Lembrei-me de um momento em que esqueci de tomar a pílula anticoncepcional no horário habitual e de que não estamos mais usando preservativo. A dúvida começou a se instalar em mim, e minha mente se encheu de incertezas.

Toco levemente minha barriga, como se pudesse encontrar respostas ali. Senti uma mistura de emoções - medo, ansiedade, mas também uma pontinha de esperança. A ideia de ser mãe é assustadora, mas também desperta um sentimento de alegria.

A possibilidade de estar grávida continua ecoando na minha mente. Pedi alguns testes de gravidez pelo celular e em menos de trinta minutos, estava em minhas mãos. A ansiedade é quase insuportável.

Vou direto para o banheiro e pego os testes de gravidez para fazer um por um. Sinto minhas mãos tremerem enquanto eu espero o resultado, que parece levar uma eternidade para aparecer.

Quando finalmente o resultado aparece, fico paralisada por um momento, olhando para as duas linhas distintas no teste. Um misto de emoções tomou conta de mim. Lá estava a confirmação de que eu estou grávida.

Uma mistura de alegria e apreensão, um turbilhão de emoções se instaura em mim. Eu não sei o que esperar, mas sei que minha vida está prestes a mudar para sempre.

Passo a mão suavemente sobre a minha barriga, pensando no futuro e em todas as decisões que teria que tomar.

Minha mente está cheia de perguntas e incertezas, mas também de um sentimento de amor e proteção em relação a esse pequeno ser que está crescendo dentro de mim. Eu sei que terei muitos desafios pela frente, mas também estou cheia de esperança e determinação para enfrentá-los da melhor forma possível, afinal, uma nova vida estava prestes a começar.

Escuto a campainha tocando e vou atender. Sinto o meu coração acelerar, pois em poucos minutos Assim que abro, recebo um sorriso lindo do Noah.

— Lou, princesa.

— Oi, meu amor. - Respondo e recebo um beijo apaixonado do Noah.

— Que carinha é essa? - Ele pergunta, sentando-se e me puxa para o seu colo.

— Podemos conversar um pouco? - Pergunto, sentindo-me ansiosa.

— Claro que sim. Está tudo bem? Estou ficando preocupado. - O Noah vai falando uma coisa atrás da outra.

— Está sim. Enfim, eu tenho me sentido tão cansada ultimamente e um pouco antes de você chegar eu comecei a pensar nos sintomas que eu estou sentindo e...

— E...

— Não sei outra maneira de te falar isso, Noah, mas estou grávida.

— Sério? Você não está brincando, né?

— Não é brincadeira, Noah. Mas eu ainda farei o exame de sangue para confirmar se realmente estou grávida. - Respondo, apreensiva.

— Você está mesmo grávida? - O Noah pergunta novamente, se levantando e vem até mim. — Isso é maravilhoso!

— Você não está chateado? - Pergunto, sentindo minhas lágrimas escorrerem.

— Chateado? Claro que não! Eu estou tão feliz, Lou! Nós vamos ser pais!

— Eu estou tão aliviada que você está feliz! - Sou sincera e me jogo em seus braços. — Eu te amo tanto.

— Eu também te amo, princesa. - Ele declara, acariciando o meu ventre. — Claro que estou! Eu mal posso esperar para ser pai e cuidar de você e do nosso bebê.

— Você vai ser o melhor pai, Lucas. Eu tenho certeza disso. Quer dizer, você já é o melhor pai desse mundo.

— E você será a melhor mãe, meu amor. Eu amo vocês dois mais do que posso expressar em palavras. - Ele fala, fazendo carinho em meu rosto e em meu ventre. — A Emma e o Cole irão enlouquecer com a notícia. - Ele fala, rindo.

— Ai meu Deus, o que acha de irmos para sua casa falar com eles e amanhã vamos os quatro para fazermos o exame de sangue, quer dizer, eu fazer.

— Eu topo, mas antes eu quero comemorar com você. Comemorar com a minha mulher. - O Noah diz e em seguida me beija.

É um beijo calmo e carinhoso e eu sinto o meu coração bater mais rápido ainda, feliz com a notícia da gravidez e da aceitação do Noah em relação ao bebê.

— O que foi que está passando na sua cabecinha? - O Noah pergunta, interrompendo o nosso beijo.

— E se o Cole e a Emma não aceitarem a gravidez? - Eu pergunto. — É uma possibilidade.

— Você realmente acha que eles não aceitariam? Lou, eles te consideram a mãe deles. - O Noah fala. — Você trouxe alegria para as nossas vidas.

— Eu espero que eles fiquem felizes, pois eu os amo tanto. - Sou sincera.

— Você será a melhor mãe. Já está preocupada com os mais velhos, mesmo não precisando se preocupar.

— Quero sentir você dentro de mim, Noah. - Falo e vejo seu olhar escurecer.

— Seu desejo é uma ordem.

Quando Te Encontrei: Redenção InesperadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora