Capítulo 11

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Jimin estava um mar de emoções e sensibilidade.

Depois de alguns dias em estado de "hibernação" um dos sintomas comuns de um pré-cio aflorado por estresse extremo.

É fácil descobrir o gatilho desse estresse todo, ele se cobra demais, e tudo tem limite, até um semideus.

Sempre admirei Park Jimin em tudo, sua força de vontade é a sua qualidade em sua personalidade que mais me conquista todos os dias, na qual sou um idiota, um desgraçado apaixonado, um louco de amor.

Não é para todo mundo acordar cedo e estudar de verdade, não só para literalmente ser o melhor da escola, e sim ajudar sua família a garantir um futuro melhor com suas próprias mãos.

Muitos acham que o sonho de Jimin é me derrotar e esfregar isso na minha cara, essas pessoas estão estupidamente erradas por achar o Park alguém tão fútil, me derrotar no fundo nem é tão importante, porque o que esse ômega faz pela família ter uma vida melhor condiz com seu limite agora, porque não chega aos pés da sua força de vontade para me derrotar.

Se eu continuar a ser seu eterno rival, isso já o deixa feliz, não importa para ele de verdade ser o senhor número dois para sempre, se eu continuar ao seu lado.

Seu sonho não é ser rico, não é ser o número um, ou ter o melhor bolinho de arroz do mundo.

Seu sonho é viver bem com sua família, fazer seus pais descansarem, colocar seu irmão mais novo na faculdade dos sonhos e ter o que comer todos os dias.

Não é para todo mundo depois de um dia exaustivo sair no perigo da periferia de Seul vendendo doces para não passar fome com sua família, por mais que eu mande um carro lhe dando comida e dinheiro, por mais que eu os ajude nas despesas fora do conhecimento do ômega, sinto que nada é o suficiente, é de família alcançar o próprio sucesso sem depender de outras pessoas, os Park não aceitam meu dinheiro, eles apesar da situação em que vivem, não gostam da palavra "pena" sobre eles.

Admirei seus olhos entreabertos, estavam inchados e sonolentos, desfrutei da maneira como suas pupilas negras dilataram em minha direção, por um segundo pude ver a silhueta de seu pequeno Lobo, me encarava com tamanho êxtase.

Jimin soltou um sorrisinho espreguiçando fazendo punho com as mãozinhas para cima, como um gatinho.

— Kookie...

Ele piscava lentamente sonolento e confuso, mas ainda não parecia em sua mais pura consciência, ainda mais quando os bracinhos curtos se esticaram para que o pegasse no colo, sorri com sua atitude meiga, digna de uma criança recém-nascida pedindo atenção.

O peguei no colo retirando-o de sua cama, ele sempre foi bastante leve mesmo não sendo tão magro como o padrão exigido aos ômegas de alta classe, contudo, na minha a opinião isso o deixaria único e mais agradável de abraçar com ternura, beijar as bochechas fofas, e mordê-lo a beijos.

Logo o loiro deitou a cabeça em meu ombro, senti sua respiração quente batendo em meu pescoço. Do canto dos meus olhos notei o mesmo voltar a dormir totalmente alheio, seus bracinhos amoleceram e caíram do aperto.

Comecei a balançá-lo para um lado e para o outro em um ritmo calmo, cantei perto de seu ouvido, bem baixo, ignorando a bagunça que tornou aquele quarto minúsculo onde Jimin ficava.

Era o pai de Jimin arrumando as malas dele, a mãe ajudando junto com Seokjin, os três discutiam sobre as roupas que deveriam colocar, Jimin não tinha muitas e era só o básico, e Jin disse que não precisava de roupas e que se esperássemos um pouco ele ligaria para seu secretário para comprar algumas lingeries com alguns acessórios.

Senhores do Olimpo. 📚Where stories live. Discover now