CHAPITRE 01🫧

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DESPAIR
CAP 1.

" Quando criança, nunca gostei do oceano.  Ao crescer desgostei mais ainda, porém hoje, vejo que eu só tinha medo do que não conseguia ver, ou controlar. Medo do quão fundo ele poderia me levar, dos 'monstros' que iria me revelar. "
Autora: Blackstorm.

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Escuro, breu, era a única coisa visível ao meu redor, tudo estava apagado. Tatei o espaço à minha volta, procurando entender onde estava. O desespero querendo tomar conta de minha consciência. Haviam quatro paredes e o tento era baixo, não conseguia me levantar, era como estar em um caixão. O que está acontecendo? Onde é esse lugar minúsculo? Por que o ar parece está ficando pesado?! Meu corpo dói, onde estou ? Estou em uma caixa?

Uma caixa de metal fria ....

Por um momento sinto meu ar se esvaindo, meu corpo ser prensando contra o metal frio abaixo de mim pela gravidade. Eu preciso sair desta caixa. Meu peito sobe e desce em busca de oxigênio, me sinto sufocar. É como estar em um buraco, é desesperador. Em completo descontrole bato nas paredes com mais força em total desespero.

Estou sufocando.

Meus gritos por ajuda pareciam não ser ouvidos do outro lado das paredes grosas de metal, um choro desenfreado corta minha garganta. Sinto a pressão contra meu corpo alimentar. Começo a desmoronar. Minhas lágrimas parecia não ter fim, meu peito subia e descia, minha visão começou a ficar turva.

Eu preciso respira!

Minha cabeça começa a latejar, sinto meu corpo amolecer e minha consciência começar a se esvair aos poucos. Este será meu fim? Então é assim que tudo acaba? E os meus sonhos? Minha faculdade? Meus planos para o futuro! Como cheguei a isto? Estou sendo punido por um pecado que não  é meu!

Com o desespero que já havia me tomado, e minha ansiedade que já havia atacado e me roubado todo o oxigênio que já não possuía, sinto meu corpo amolecer e relaxar enquanto perdia minhas forças enquanto sentia a caixa de metal balançar. Minha consciência me forçava a acreditar que naquele momento minha partida seria o melhor, me forçando a aceitar o fim no qual fui destinado. Não tinha como fugir desta caixa de metal, então apenas me entreguei a meu sono eterno.

Este será o meu fim...

Abro os olhos com rapidez e espanto ao sentir meu corpo ser jogado no chão gelado com brutalidade, o oxigênio se normalizar ao decorrer das minha respiração desregulada, meu peito sobe e desce com força e rapidez. Sinto uma enorme dor de cabeça, meus olhos não possuem resistência o suficiente para se manterem abertos. Meu corpo estava um caos.

Ouso vozes ao meu redor, elas murburavam coisas, porém não identifico nem uma. Apenas sabia que falavam o mesmo idioma que o meu. Abro os olhos com dificuldade, os forçando para que não se fechem. Não reconheço o lugar ao meu redor, muito menos as pessoas. Eram todos homens de estatura alta e forte, todos com a mesma vestimenta padronizada. Pareciam militares, e todos eles mantinham a visão focada em mim. Seus olhares carregavam um ar de superioridade e desprezo. Era como se fosse uma criatura horrenda e nojenta.

Ao tentar levantar, senti o peso do metal frio em meu pescoço, braços e pés. Era pesado ao ponto de não conseguir me manter em pé facilmente, a restrição em meus movimentos também me facilitava voltar ao estágio inicial de minhas tentativas, o chão frio do lugar desconhecido. No desespero tentei me soltar, porém, só consegui me machucar mais com o atrito das algemas em minha pele.

Prisão Submarina - O Fim De Atlantis.|Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora