Prisão Submarina - O Fim De Atlantis.|Jikook

CHAPITRE 04🫧

CHASED BY THE SHADOWS.
CAP 4

" Um grito na escuridão...O vazio me sufoca, a paranóia me envenena. Até onde a culpa me condena? Um choro silencioso, uma busca insensatez por alto-controle. "
Autora: Blackstorm.

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Paranóico. Me sentia como se estivesse sendo observado a cada segundo. Havia também a sensação de perseguição a cada minuto do resto do dia que se prolongou. Isso estava acabando comigo, este dia estava acabando comigo. O pensamento de me ver trancafiado em uma cela cheia de pessoas estava acabando comigo.

Sabia que por mais que meu corpo estivesse clamando por descanso, não o daria este privilégio. não estando em uma cela cheia de possíveis assassinos. Não sabia o que poderiam fazer com minha pessoa durante o sono. Já estava confiando de mais na sorte, não poderia ariscar morre em atlantis, por mais que esse seja o meu fim apesar de tudo.

Quando ceifador voltou ao bloco médico mais tarde naquele dia, a minha procura com algumas roupas em mãos, eu havia entendo o que ocorreria partir dali. Desta vez não teria a chance de dizer que depois iria, desta vez teria que enfrentar algo do qual não conseguiria evitar.

- Vamos, azulinho! já estamos chegando.- o loiro me apressa enquanto andada despreocupadamente pelos corredores.

Pelo que entendi, não iria precisar sair dos "domínios de Hades", como ceifador disse se chamar o bloco que abrigava o bloco médico e muitos outros. Andamos por mais um corredor até chegar em uma espécie de pátio fechado, que dava caminho para vários outros corredores numerados. Havia algumas pessoas transitando de um lado ao outro, e os costumeiros quadras espalhados pelo local. Nem uma das pessoas por ali
parecia ligar para nada além de seus caminhos, e eu agradeço a Deus por isso, ser o centro dos olhares neste momento seria agoniante, pois a sensação de estar sendo observado ainda estava ali.

Estava ficando paranóico.

- O seu corredor é o de número 3...vamos.- o loiro fala após olhar em uma espécie de caderneta que estava em suas mãos.

Seguimos pelo corredor que abrigava muitas portas por seu caminho, ele parecia não ter fim, atlantis parecia não ter fim. Por mais intrigante e interessante que fosse Atlantis, não sei se teria coragem para explora-la. Paramos em frente a uma das portas pretas padrão da prisão, está que continha o número 13 em sua estrutura, ceifador a abriu revelando um quarto com três beliches, aparentemente de concreto, chumbadas na parede. Adentrei mais o cômodo percebendo que só a cama da esquerda na parte de baixo não tinha nada.

Ceifador andou em direção a cama vazia e colocou minhas roupas, puxou de dê baixo da cama uma embalagem plástica, que percebi conter um travesseiro e uma coberta aparentemente grossa, os colocando em cima da cama, que já estava forrada com um lençol branco. Olho em volta com o intuito de analisar melhor o ambiente. Ele possuía cores claras e descascadas como o padrão de atlantis, as paredes de cor creme ampliava o ambiente a pesar das manchas amarelas, o deixando com um ar mais reconfortante e envelhecido ao mesmo tempo.

O chão do quarto desta vez fugia dos padrões, contendo um tom de cinza bem claro, quase se igualando a um branco. O quarto possuía um tamanho pequeno para abrigar seis pessoas. Se tratando de uma prisão, não tinha mudo o que esperar.

A estrutura de atlantis estava me confundindo. Me prendendo em uma teia de ilusão. Por mais que seja grande e diferente de outras prisões de segurança máxima, atlantis ainda era uma prisão de segurança máxima. Não podia me esquecer disso, por mais "humanizada" que ela pareça ser, diante de outras prisões, eu não poderia fechar os olhos para isto. Não deveria abaixar a guarda. Não deveria me sentir confortável o suficiente para confiar, por mais que a aparecia deles seja de uma sociedade civilizada. No fim, humanos são humanos, e todos são podres por dentro, por mais que eu tente acreditar que haja bondade ali.