Prometo nunca mais ir embora!

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Olá, boa noite!

Agora tô conseguindo postar todo dia, em?! kkkk



De todas as coisas que Regina já havia feito em sua vida, essa definitivamente era uma das mais corretas, julgava por ela. Seu dedo voltou a pressionar a campainha e no segundo seguinte Mary abriu a porta.

— Olá! – Mary recepcionou com um enorme sorriso. — Por favor, entrem. – Ela disse para Regina e seus amigos. Todos haviam sido convidados para o Natal, afinal quanto mais gente melhor para Mary. Este seria o primeiro natal que passaria em sua casa desde que se acidentaram anos atrás. O primeiro Natal que passaria longe do hospital.

— Eu gostaria de agradecer por ter convidado meus amigos. – Regina disse, entrando na casa. Regina apresentou Ruby à Mary e todos retiraram seus casacos, dando uma boa olhada pela casa. Os olhos de Regina se prenderam em Emma, mas ela os desviou rapidamente. Primeiro tinha algo a fazer. — Podemos conversar um minuto a sós, Mary?

— Bem... – Mary disse arqueando uma sobrancelha. — Claro, me acompanhe até a cozinha. – Pediu. — Vocês fiquem à vontade. Já voltamos.

Regina acompanhou Mary até o cômodo, sentindo o delicioso cheiro de algumas coisas que já estavam sendo preparadas. A empregada estava cozinhando, porém Regina não se importou com sua presença, afinal a mulher usava fones de ouvido e dançava feito louca enquanto cortava algumas batatas.

— Pois não? – Mary perguntou e Regina suspirou, vendo a mais velha se debruçar sobre o balcão.

— É sobre Emma. – Disse, vendo Mary piscar ainda calada, esperando por algo a mais.

— O quê tem ela? – Perguntou naturalmente.

— Hm, ontem ela... Digo, isso já veio de antes, desde o assunto das flores. – Mary franziu o cenho, segurando o riso pelo aparente nervosismo de Regina. — A massagem também foi um sinal, mas talvez ela nem saiba o quê esteja passando.

— Compreendo. – Mary disse, balançando a cabeça, fazendo Regina gargalhar no momento seguinte.

— Desculpe. Não falei nada coerente, é que estou muito nervosa. – Disse, enxugando o suor das mãos na calça jeans.

— Tudo bem, querida. Não se preocupe. – Mary disse com gentileza.

— Eu não sei bem como isso aconteceu, mas eu gosto da sua filha de um jeito mais intenso do que eu creio que deveria. Eu peço perdão por isso, eu realmente não sei como controlar e eu não quero que a senhora pense que eu estou me aproveitando dela, porque eu não estou.

— Gosta dela romanticamente, você quer dizer? – Mary perguntou e Regina assentiu um pouco hesitante.

— Ontem ela meio que, hm, me beijou. – Confessou temerosa. — Não foi um beijão, foi um simples esbarrar de lábios, mas eu definitivamente não queria te esconder isso. Se a senhora achar que devo me afastar eu entenderei, apesar de realmente querer ficar por perto.

— Eu já sabia sobre o beijo. – Mary disse, vendo Regina a olhar surpresa. — E não quero que se afaste de Emma, Regina. De onde tirou isso?

— Não sei. Só entendo que ela tem coisas para lidar: A fisioterapia, as aulas, a readaptação com tudo.

— E você faz tudo ser mais fácil para ela. – Mary disse. — Olhe, criança, se você for paciente e não for machucar a minha menina, estou mais do que de acordo com isso. – Confessou. — Conversei com Emma ontem, ela está confusa e acha que você está brava com ela. – Compartilhou. — Isso não será fácil, ela ainda é, na maioria das vezes, a Emma ingênua.

— Eu sei. – Regina disse, ligeiramente mais aliviada. — Eu não pretendo acelerar as coisas. Eu sequer sei como agir, para ser sincera. – Confessou envergonhada.

— Que tal agir como sempre, hm? – Mary propôs. — Isso realmente soa agradável para todos.

Após a conversa com Mary, ambas voltaram à sala. Todos estavam sentados no sofá devorando algumas jujubas que Emma havia oferecido. Os olhos de Regina focaram em Emma, ela usava um vestido rosa com as bordas pretas rendadas.

— Oi. – Regina disse docemente assim que se aproximou de Emma. A loira estava ao lado da árvore de Natal com Henry sobre as pernas, na cadeira de rodas.

— O Henry sentiu saudades, Gina. – Emma disse, vendo Regina sorrir e se abaixar diante dela.

— Só o Henry? – Emma olhou para os pisca-piscas de Natal um pouco hesitante.

— A mamãe também. – Regina não resistiu em rir.

— Eu também senti saudades deles. – Disse, apesar de ter passado apenas vinte e quatro horas. — E de você mais ainda. – Os olhos castanhos encontraram os esverdeados e Emma sentiu seu coração saltar em seu peito.

— Você não ficou brava? – Ela perguntou e Regina negou com a cabeça.

— Não fiquei. – Confessou. — Acho que te devo um pedido de desculpas.

— Por quê?

— Por ter saído daquele jeito ontem e, provavelmente, ter te deixado confusa. Não foi a minha intenção. – Emma piscou algumas vezes antes de dizer algo.

— Você caiu na neve? – Regina riu e mordeu seu lábio inferior.

— Sim. – Disse, vendo os olhos de Emma percorrerem seu corpo em busca de algum hematoma. – Não se preocupe, a blusa amorteceu a queda.

— Gina... – Emma chamou com o dedo indicador, fazendo Regina se inclinar para que ela pudesse dizer algo em seu ouvido. — Me desculpa?

— Por quê? – Regina perguntou confusa.

— Por ontem. – Confessou acariciando o ursinho em seu colo. — Por tudo. Eu não quero que você vá embora porque eu sou uma boba.

— Você não é uma boba, Emma. Eu que fui. – Regina disse.

— Você não, Gina. – Emma disse com veemência. — Eu prometo não fazer de novo. – Os olhos de Regina foram atraídos pela risada alta de Killian, que comia um cachorro-quente que uma das empregadas estava servindo enquanto conversava com Mary e seus amigos.

—Eu gostei do que você fez, Emma. Eu só... Não estava preparada. – Regina informou, vendo Emma começar a acariciar sua mão, que estava sobre sua perna.

— Não ficou brava mesmo? Jura de dedinho?

— Juro, princesinha, mas me diz, por que fez aquilo? – Emma pareceu pensar por alguns milésimos de segundos.

— Não sei, parecia certo. – Disse brincando com os dedos da morena. — Eu gostei, mas você foi embora.

— Prometo nunca mais ir embora, tudo bem? – Regina disse, se levantando e deixando um demorado beijo na testa de Emma.

— Tudo bem. – Disse, tendo o início de um sorriso nascendo em seus lábios. — Gina, adivinha quantos dedos tem aqui? – Disse, tampando os olhos de Regina com uma mão e estendendo outra com três dedos esticados.

— Hmm, deixa eu ver... cinco. – Regina chutou e Emma retirou sua mão da frente do olho de Regina para que ela pudesse ver.

— Errou! – Disse rindo.

— Não errei não. Tem cinco dedos, dois abaixados e três esticados. Você não especificou. – Emma entortou a boca e franziu o cenho, parecendo verdadeiramente pensativa.

— Tem razão. Não valeu! – Disse, repetindo a situação enquanto Regina ria. Ah! Como ela adorava estar por perto de Emma.


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Em um piscar de olhos.Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin