A língua de Regina se enroscava com a de Emma em um beijo lento e intenso, fazendo Emma soltar seu cinto e se sentar no colo de Regina, sem jamais separar o beijo. Regina arfou na boca dela e sorriu.
— Eu preciso ir, Emm. – Regina disse, sabendo que precisava ir para o hospital em alguns minutos.
— Eu sei, só estou te beijando direito. – Emma sussurrou contra sua boca.
— Você sempre me beija direito. – Regina replicou, voltando a beijar Emma e a envolver seus braços ao redor dela. De repente o ar atmosférico ficou escasso e ambas respiravam com dificuldade.
— Você vai me ensinar a dirigir amanhã cedo? – Emma perguntou, enchendo de beijos o maxilar de Regina, que sem perceber já tinha suas mãos passeando pela coxa e cintura de Emma.
— Amanhã bem cedinho. – Regina respondeu, olhando–a com os olhos quase enegrecidos pelo desejo que, de tão intenso, transbordava. Emma assentiu e voltou a beija–la, arfando na boca de Regina quando uma mão da morena apertou sua coxa e a outra a puxou mais para seu corpo.
Emma, no intuito de aliviar um pouco o quê sentia, pressionou seu corpo contra o de Regina e deu uma leve rebolada, fazendo as duas gemerem.
— Emm? – Regina chamou contra a sua boca, sentindo Emma repetir o movimento que, em seu pessoal, estava achando delicioso demais.
— Hm? – Emma murmurou, mordiscando o lábio inferior de Regina. A morena pensou um pouco se diria o quê pensava, mas acabou decidindo que sim.
— Dorme em casa hoje? – Perguntou, ajudando com as duas mãos Emma a friccionar seu centro contra o colo de Regina.
— Durmo... – Emma respondeu de prontidão, gemendo baixinho ao sentir a unha de Regina arranhar suas costas por dentro da blusa.
— Amor... – Regina chamou, inebriada com as sensações que seu corpo estava lhe proporcionando. — Você precisa me ajudar a parar agora, porque sozinha eu não tenho força. – Regina disse, pendendo o pescoço para trás e fechando os olhos quando sentiu a boca de Emma fazer uma trilha de beijos de sua mandíbula até sua clavícula.
— Eu não quero parar... – Emma sussurrou, arrastando os dentes levemente pelo pescoço de Regina.
— Mas se sua mãe sair na janela de sua casa ela nos verá, porque o vidro da frente não é fumê. – Emma bufou e a olhou. — Além do mais eu preciso ir.
— Hm. Tem razão. – Emma disse, saindo do colo de Regina rapidamente. — Estou cansada hoje, Gina. Acho que não vou dormir com você, não. – Regina murchou na hora. Planejava dar mais um passo na relação, mas se Emma não estava bem, não forçaria nada.
— Está bem. – Regina disse, se inclinando para dar um selinho em Emma, mas percebeu que algo não estava bem. — Hey, o quê foi? – Emma respirou fundo e negou com a cabeça.
— Desculpe, só foi estresse momentâneo. – Confessou, fazendo Regina entortar a boca. — Vou dormir com você sim, não vou descontar frustrações em você, Gina.
— O quê te frustrou? – Regina perguntou.
— É que você sempre me afasta, mas já passou. Podemos levar o Henry hoje? – Emma perguntou mudando de assunto e Regina assentiu.
— Podemos. – Regina respondeu, olhando em seu relógio de pulso no momento seguinte. — E eu só te afastei agora porque Mary pode nos ver e porque eu tenho que ir. – Regina disse, se debruçando sobre o banco do passageiro. — Que tal se formos jantar fora hoje?
— Eu vou poder ficar abraçadinha com você? – Emma perguntou. — Porque nos filmes os casais se sentam um de cada lado da mesa e eu não quero ficar longe. – Regina sorriu ao ouvir aquilo.
— Podemos nos sentar uma do lado da outra, apesar de não ser tradicional. – Regina disse rindo.
— Então está bem. – Emma disse e Regina assentiu. — Eu amo dormir abraçadinha com você. Fico feliz de dormir lá hoje. – Comentou, passando os dois braços ao redor de Regina e colando os lábios nos dela.
— Eu tinha outra coisa em mente para essa noite, além de dormir. – Regina disse, mordendo o próprio lábio inferior para conter o sorriso ao ver os olhos de Emma brilharam.
— Você está falando sobre o quê estou pensando? – Emma perguntou e Regina deu de ombros.
— Depende, está pensando em assentir filmes até amanhecer?
— Huh... – Emma disse um pouco desanimada. A risada de Regina ecoou dentro do carro e ela se inclinou e deu um beijo no rosto de Emma.
— Estou brincando. – Regina disse. — Eu estava me referindo a fazermos amor... – Regina disse em um sussurro, analisando cada expressão de Emma, a forma como seus olhos brilharam e seu sorriso se alargou. — Se você se sentir preparada para isso.
— Siiim. – Emma disse animada. — Deus ouviu minhas orações. – Regina voltou a rir.
— Pediu isso a Deus? – Regina perguntou surpresa.
— Para você não adiantava mais, você sempre me negava. – Emma falou e Regina riu novamente.
— Sabe que não era por falta de vontade, não é? – Perguntou, uma de suas mãos estava no volante e a outra apoiada no banco do passageiro.
— Sim. – Emma replicou, levando uma mecha dos cabelos de Regina até atrás de sua orelha. — Estou nervosa. – Emma confessou rindo.
— Não precisa. Se você mudar de ideia, mesmo que seja mais tarde, mesmo que seja durante... Você sabe... – Regina disse. — Me deixe saber, por favor.
— Eu não vou mudar de ideia. – Emma disse. — Agora me dá um último beijo e vai, porque eu tenho aula já já e você vai se atrasar. – Ela disse, vendo Regina assentir e se inclinar, tocando seus lábios nos dela antes de aprofundar o beijo.
Emma arfou, amava a sensação de ter os lábios de sua namorada contra os seus.
— Eu te amo. – Regina sussurrou, dando um último selinho em Emma. — As nove e meia passo aqui.
— Também te amo. – Emma respondeu. — Nove horas já estarei pronta. – Emma disse rindo e Regina assentiu, vendo Emma abrir a porta de seu carro e sair.
A morena soltou o ar que nem sabia que prendia. Iriam mesmo fazer aquilo? Ah, se dependesse dela iriam. Ela prendeu seu cinto e ligou o carro, depois a rádio, cantando junto com a música enquanto manobrava o carro. Se ela estava feliz? Com certeza.
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Em um piscar de olhos.
FanfictionEmma Swan tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para o Brasil, porém o destino lhes foi cruel, causando o choque em um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o caminho para...