Preliminares...

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Emma estava há quase um minuto boquiaberta quando viu Regina retirar a jaqueta ao finalizarem o jantar, assim que iam em direção ao carro. Ela usava um vestido branco esplêndido, o quê fez Emma suspirar.

— Você está mais linda do que o normal, por que se escondeu detrás dessa jaqueta? – Emma perguntou, vendo Regina sorrir e a encostar na porta de seu carro.

— Não estava me escondendo. – Regina disse, enlaçando seus braços pelo pescoço de Emma após colocar a jaqueta sobre o capô do carro. — Estava guardando o melhor para o fim da noite. – Emma sorriu e fechou os olhos quando sentiu os lábios de Regina relarem nos seus.

— Quando eu acho que já vi seu auge de beleza você vem e me mostra que eu estava equivocada; que você pode ser mais linda. – Emma disse, sentindo o nariz de Regina pincelar o seu.

— Obrigada. Eu digo o mesmo de você. – Regina disse, percorrendo o vestido vermelho esvoaçante de Emma com os olhos. — Gostou do jantar?

— Eu adorei. – Emma disse sorrindo. — Mas ainda estou esperando a sobremesa. – Regina riu graciosamente e lhe deu um beijo na testa.

— Você cresceu rápido demais, ainda não acredito às vezes.

— Qualquer cérebro despertaria rápido tendo você como namorada. – Emma disse verdadeiramente, vendo Regina morder seu próprio lábio.

— Vamos ou prefere fazer mais alguma coisa? – Regina perguntou.

— Prefiro fazer outra coisa, mas precisamos ir para isso. – Regina gargalhou e assentiu.

— Você sempre fala tudo o quê vem à sua mente e eu simplesmente adoro isso. – Regina disse, puxando Emma pela mão e abrindo a porta do carro para ela entrar.

— É que não dá para tentar esconder o quê penso quando preciso controlar minha respiração ao estar perto de você.

— Sempre com a resposta na ponta da língua. – Regina disse e Emma sorriu, dando–lhe um selinho antes de entrar no carro e ver Regina fechar a mesma, pegar sua jaqueta, dar a volta no carro e entrar. — Coloque o cinto, Emm.

— Desculpe, eu tinha esquecido. – Emma disse, colocando o cinto. — O Henry está no banco de trás. Deixo-o ali ou...

— Você que sabe. – Regina disse e Emma entortou o corpo o olhando.

— Podemos deixar ele virado para a parede, ou melhor, na sala?

— Por quê? – Regina indagou. — Ele está de castigo? – Perguntou rindo.

— Não, Gina, é só que eu não quero que ele nos veja peladas. Ficaremos peladas, não ficaremos? – Regina corou levemente, não estava acostumada a falar tão abertamente assim.

— Eu espero que sim. – Respondeu com sinceridade, rindo para disfarçar o constrangimento, dando partida no veículo.

— Gina, você já... – Emma mordeu o próprio lábio antes de olhá–la. — Esteve com outra pessoa? Igual nós ficaremos? – Regina desviou os olhos da estrada por alguns segundos apenas para ver Emma lhe olhar ansiosa pela resposta.

— Sim. – Regina disse, entrelaçando os dedos de sua mão direita com os de Emma. — Mas não, ao mesmo tempo. – Emma franziu o cenho em confusão.

— Não entendi. – Emma disse.

— Eu sei, pretendia explicar. – Regina disse. — Eu já tive relações sexuais com outras pessoas, se é o que quer saber, mas não amava nenhuma delas, muito menos da forma como eu amo você. – Explicou. — Então nada nunca se comparará a você, amor. – Emma sorriu e olhou para a estrada.

— Eu não sei por que, mas meu coração está muito acelerado e minhas mãos estão suando frio. – Emma disse, balançando os pés impacientemente. — Quer dizer, sei que é porque estou ansiosa e nervosa, mas não sei por que estou assim.

— Posso te ensinar um truque? – Regina perguntou e Emma assentiu. — Não fique pensando no que faremos, imagine que é só mais um dia normal que você vai dormir em casa.

— Não dá. – Emma disse, olhando pela janela. — E se eu fizer algo errado e você não gostar mais de mim? – Regina riu e negou com a cabeça.

— Não há absolutamente nada nesse mundo que você possa fazer esta noite que me faça te amar menos. – Regina disse docemente. — Podemos só assistir filmes, de verdade, caso não queira, não tem problema.

— Gina, acredite em mim, eu quero muito, você precisa acreditar. – Regina sorriu e assentiu, se inclinando rapidamente para dar um selinho um Emma.

— Hey, não se esqueça de que amanhã teremos que acordar cedo. Alguém começará a aprender a dirigir. – Regina disse e Emma assentiu animada.

— Se eu bater seu carro culpe a professora. – Regina riu alto ao ouvir aquilo.

— No caso eu. – Regina disse e Emma assentiu em um murmúrio. — Tudo bem. – Regina disse, estacionando o carro quando viu que chegaram. Não poderia mentir ao dizer que não estava nervosa, mas estava, sobretudo, feliz e ansiosa.

— E se eu deixar o Henry aqui no carro e vir buscar ele amanhã cedinho? – Emma disse e Regina soltou seu cinto.

— Acho que ele ficará bem aqui. – Concordou, vendo Emma soltar seu próprio cinto e abrir a porta para sair do carro.

Regina copiou o gesto e ligou o alarme do carro, entrelaçando seus dedos aos de Emma e fazendo a garota sorrir. Sentir os dedos macios e quentes de sua namorada aliviou um pouco o nervosismo de Emma e logo seguiram até a porta da casa. Regina abriu a porta e fez uma reverência para Emma entrar. A garota viu tudo escuro e ficou confusa.

— Onde estão todos, Regina? – Emma perguntou, escutando a porta ser fechada e trancada atrás de si antes de sentir um braço de Regina rodear sua cintura por trás enquanto o outro puxava seu cabelo para o lado, para então sentir a garota depositar beijos lentos ao longo de seu pescoço e nuca, o quê fez Emma se arrepiar instantaneamente.

— Dei um jeito de termos a casa só para nós duas, esta noite. – Regina disse em um tom manso, fazendo Emma fechar os olhos para apreciar o toque.

— Eu amo quando você me faz sentir isso. – Emma sussurrou, sentindo Regina mordiscar o lóbulo de sua orelha antes de virar Emma de frente e plantar um demorado selinho em seus lábios.

— E eu amo tudo de você. – Regina disse, distribuindo beijos por seu pescoço e clavícula. — Exatamente tudo. – Disse com a voz arrastada, sentindo Emma puxá–la para um beijo mais intenso.

Suas mãos apertaram a cintura de Emma quando a sentiu prensa–la contra a porta, aprofundando ainda mais o beijo. Regina escorregou as mãos da cintura de Emma até a parte de trás das pernas dela, subindo–as por baixo do vestido até alcançar a bunda da garota, aplicando a precisa pressão, que fez Emma arfar contra sua boca e fez ela mesma gemer baixinho ao perceber que Emma usava uma calcinha bem pequena.

— Gina, vamos subir? – Emma chamou, sentindo Regina a prensar ainda mais contra seu corpo enquanto mordiscava sua mandíbula lentamente.

— Vamos. – Disse, sentindo Emma entrelaçar seus dedos em uma de suas mãos e puxá–la escada acima. Ela respirou fundo, ela estava completamente excitada e mal podia esperar para o quê viria a seguir.



Sei que é maldade parar aqui kk mas amanhã vou postar os caps restantes 😉  aguentem só um pouquinho. 😅 😘 

Em um piscar de olhos.Where stories live. Discover now