Capítulo Dois - Você vai morrer

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Um suspiro audível saiu de Jeongguk quando Taehyung subiu as escadas como se o que acabara de dizer não tivesse afetado profundamente o coração e a mente dele.

Hoseok ainda dormia, ele era muito fraco para bebidas e as três cervejas que bebeu foram o suficiente para derrubá-lo. Foi o ronco que ele puxou que lembrou Jeongguk de tomar uma decisão imediata diante do problema que arrumara para si.

Levantou do sofá e começou a subir a escada devagar, tentando se convencer de que estar a sós com Taehyung era tudo o que queria. Estava decidido antes, porém, quando ele se aproximou mais cedo no sofá para verificar o chupão em seu pescoço, acabou deixando a mente de Jeongguk totalmente desconfigurada. Hoseok disse que Taehyung era difícil, mas então o que ele queria o chamando para o primeiro andar onde ficavam os quartos?

- Taehyung? - chamou, o corredor estava escuro e dava apenas para ouvir o ruído da televisão na sala. Jeongguk estreitou as sobrancelhas e continuou andando.

Tentou abrir a porta de um quarto, mas estava trancada. As outras eram banheiros e quartos de hóspedes, agora só restava o quarto dos pais de Hoseok.

Só podia ser brincadeira, Jeongguk duvidou que Taehyung seria capaz daquilo enquanto girava a maçaneta e abria a porta devagar. Mas lá estava ele, deitado na cama como se não fosse nada demais. Ao seu lado havia uma cômoda com um planetário aceso iluminando o quarto com estrelas e planetas, só conseguia vê-lo deitado por causa disso.

- O que está fazendo aqui? - quis saber enquanto fechava a porta inconscientemente.

- O quarto do Hoseok é sem graça - Taehyung resmungou enquanto se levantava. - Esse aqui é mais interessante...

Jeongguk observou com ansiedade ele se aproximar de seu corpo e apoiar a mão na porta.

- Como assim? - sem julgamentos, ele estava apavorado. Decidir perder a virgindade não significa que ele esteja pronto para isso, o desespero te faz querer coisas que você não pode ter.

O rosto dele estava a centímetros do seu, dava para sentir a respiração pesada e compassada dele batendo em sua pele. Os lábios entreabertos pareciam um sorvete muito saboroso numa noite quente como aquela. Num segundo de coragem, Jeongguk quase se agarrou à isso, mas os dois foram interrompidos pela voz de Hoseok chamando por eles.

É claro que Taehyung se afastou bruscamente e a sorte dos dois foi que o quarto em que estavam ficavam numa dobra do corredor, assim poderiam sair sem serem notados ali. Foi o que fizeram, mas Jeongguk quis sair primeiro para se livrar daquela tensão.

Caminhou enjoado pelo corredor e deu de cara com Hoseok assim que passou pela porta do banheiro.

- Guk, porra, achei que você tinha ido para casa - ele levou a mão para o peito e sorriu. - E o Taehyung?

Jeongguk travou e começou a gaguejar sem conseguir formular uma mentira rápida e convincente, mas parou de tentar quando ouviu a descarga do banheiro e em seguida viu a porta sendo aberta, revelando um Taehyung com o cabelo molhado e segurando uma toalha.

- A sua casa é muito quente, Hoseok. - ele comentou como se os olhos de Jeongguk não estivessem esbugalhados ao vê-lo sair dali. - Tive que molhar a cabeça tentando me refrescar!

- Você quem quis vir, não te convidei - Hoseok o alfinetou como sempre fazia, era uma brincadeira.

Ninguém pareceu perceber a tensão no corpo de Jeongguk, este que não sabia o que pensar no momento. Taehyung ia mesmo beijá-lo ali, no quarto dos pais do Hoseok? Ele pareceu muito decidido e a careta que fez quando foram chamados foi percebida por Jeongguk.

INCUBARE - A MALDIÇÃO DO INCUBUS | TAEKOOKWhere stories live. Discover now