Maria Júlia Andrade, a Maju, nossa linda inspiração de como vencer traumas e ceticismos, a vontade de se provar e ser feliz, independente de quem a observe e onde ela possa estar, nem escolhas podem ser feitas, mas as que puder, segure firme como o...
Maju saiu antes do sol, Magnólias era linda, três hectares que eram aparentemente meio porcento de um décimo da imagem do paraíso. Ela corria serra abaixo, no fone atendeu a ligação de Gerard, avisando que Maury levava os filhos pra Amarílis por algum tempo, Depois da morte de Maitê, Maury não era mais tão impulsiva, e sem tanta liberdade agora um filho e os filhos de Maitê estavam sempre com as Ollivari. E Maju com sua equipe sendo responsáveis pela segurança de todos, assim como os lares dos Guillermo's. _ Gerard? O que precisa?
_ Maria... Precisa cuidar de Maury esse mês, a assassina do Sr. Rodin está buscando informações dos filhos dele, achamos um detetive na escola dos gêmeos e uma babá tinha vendido horários das crianças.
Maria suspira e olha a serra, já sendo iluminada pelo sol das 5:30, era lindo, e ela só tinha aquele momento de paz.
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Olhar a estrada e imaginar ver novamente Raul, a vontade era se agarrar a ele, o beijar intensamente, se entregar e se deixar ser amada apenas uma noite a mais, mas aquilo era loucura, Eduardo era um amigo e agora um ex amante assim como Raul, " Melhor parar agora ". O trabalho iria ocupar Maju, era momento de caçar uma cobra, e essa venenosa e hostil.
_Vamos dar uma festa para senhora Ariana, mande preparar a fogueira, quero ver se ela realmente se atreve como Chavier fala, se a loucura dela não sarou em dez anos de hospital psiquiátrico, vamos curar ela.
Gerard desliga, e Maju retorna a casa principal, era irritante terminar o treino tão cedo, mas agora era heliporto e coordenação de pessoas pra segurança dos pequenos. Os netos dos Guillermo's e dos Ollivari valiam bilhões, Maju não poderia falhar na segurança, assim como a dez anos atrás, quando o padrasto das crianças se opôs a ter as pessoas de Maitê cuidando dos pequenos na escola e na ida até a escola, foi um inferno, Maitê e Augusto quase arrancaram os braços de Antunes, se não fosse Maju ter se esbarrado por acaso com eles, ela buscava um estuprador da filha de um coronel quando entrou no iate onde os pequenos estavam desacordados, deu o maior trabalho sair de lá no meio do mar sem as crianças se afogarem. Foi a primeira vez que ela não zerou suas armas, saindo apenas com quatro tiros e matando cinco homens e duas mulheres. Maju entrou na casa principal e lá estava Meg na varanda já trabalhando, dando uma aula on-line, Otávio não queria, mas Meg era assim mesmo, amava a profissão. Maju apenas acena da escadaria e evita se aproximar indo em direção a cozinha, um café rápido, preto sem açúcar, e logo Diego corre atrás dela. _ mãe... Onde você foi?.
Maju agarra o pequeno e o enchendo de beijinhos. _ Me exercitando, você acha que tenho esse abdômen de dar inveja como? Hein docinho...
Diego franze a testa e faz bico. _ os músculos de papai são mais firmes, ele vai me ensinar depois que eu fizer quatorze anos.
