Minha virgindade por um milhão JJK+PJM

Capítulo 16

Esse cap me emociona mt, sabe? Principalmente pq lida com as inseguranças do nosso menino, e sabemos que eu e vc temos isso de monte, né? Leiam ele com muito amor, ok? Beijinhos :3

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Uma estranha ansiedade tomava o peito do garoto, era um sentimento novo e bom, sem sombra de dúvidas, pois não fazia sua barriga revirar, causando-lhe mal estar e náuseas, era... bom, estranhamente bom de sentir. A ansiedade que antes experimentou era ruim, lhe causava enjoos, suor frio nas palmas das mãos e tremedeiras involuntárias, lhe fazia sentir um sentimento que ele descreveria como angústia. Um dos piores sentimentos que já experimentou ,e conviveu com ele durante bons anos.

Namjoon o ajudou a lidar com ele com sua amizade, com seu companheirismo nos piores momentos onde tinha que apresentar um trabalho em frente a turma ou quando alguma pessoa nova vinha conversar consigo, pedindo informações ou coisas do gênero. Depois que se formou, raras eram as situações que tinha que enfrentar sua ansiedade, ele achou que seria mais frequente quando conheceu o milion, mas diferente disso, o sentimento que permanecia quando estava com ele era de calmaria.

Quando se sentia mal, a primeira pessoa que surgia em sua mente que sabia que lhe faria ficar calmo era Jimin. Ele não lhe recebia com críticas ou porquês, ele somente oferecia sua presença e um caloroso abraço repleto de afeto. Ele deseja um abraço do milion agora, mesmo que não esteja mal, ele só sente falta do Park como se fosse o oxigênio que respira e não sabe viver sem mais. Para a sua sorte, eles se verão em breve, Jeongguk está pronto para ir ao seu encontro, já trajado no terno preto que ganhara de presente dele mais cedo, sentindo-se estranho por estar tão chique, com roupas que ele jamais pensou que usaria, isso até conhecer Jimin.

A ideia de que teria que usar mais daquelas roupas sociais parecia cada vez mais familiar para o garoto. Se para estar com Park, algumas vezes tivesse que sair de seu habitual moletom, ele vestiria os ternos que ganhasse com o maior orgulho do mundo. Se para deixar Jimin feliz ele tivesse que correr uma maratona descalço num calor de quarenta graus, ele faria e acha que nem sentiria a sola dos pés queimando conforme tocassem o asfalto. A ideia de que veria Jimin no final da largada já bastaria para lhe fazer sentir nuvens em seus pés, ao invés do chão.

É assim que se sente no momento, o motorista o conduz numa Mercedez para o local onde encontrará o milion, mas para si, ele está sobrevoando nuvens cor de rosa num céu de fim de tarde, atravessando um lindo arco íris. Há um sorriso apaixonado em seus lábios fininhos cobertos por gloss de framboesa, seus olhos veem aos poucos, a paisagem iluminada de casas e prédios, dando lugar ao verde das árvores campestres da região mais afastada da cidade e se pergunta mentalmente o que o Park está aprontando ao levá-lo para longe da civilização.

Alguns minutos se passam e seu coração acelera em descrença e fascínio ao ver o verde da natureza dando lugar a um lugar majestoso que nunca estivera antes. O carro adentra um estacionamento recheado dos mais diversos carros do ano, a grama verdinha e baixinha chega a brilhar sob a lua, mas nada brilha mais do que as paredes de vidro dando visão a um imenso salão iluminado por lustres de cristal no teto alto, que dá visão para o céu estrelado e limpo. Engoliu em seco, entendendo o porquê da vestimenta sofisticada que ganhara.

Não poderia entrar ali com seu usual moletom, claro. Ousa pensar que seria barrado e com certeza, alvo dos olhares dos muitos milionários que certamente estavam ali naquela noite.

Suas palmas gelam e ele às seca no tecido da calça, relutante em sair do carro ao que o motorista diz que chegaram. Há uma linda fonte na frente do lugar, um anjo olha para o seu lugar de origem enquanto toca harpa, de trás de seu corpo a água cai graciosamente, atraindo seus ouvidos para o som corrente e tranquilizante para uma mente que se encontra conturbada. A doce melodia de May She Rest, de Gavin Luke atraiu o garoto, o som do piano ia aos poucos, predominando sua audição e ele se sentiu num lugar utópico, onde a fantasia reinava e lhe fazia sentir-se num conto de fadas, ou num casamento onde ele era a noiva nervosa prestes a ir ao altar onde seu noivo esperava.